Onze

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Oi, oi! Volteiiii!!! Tudo bem com vocês? Eu espero que sim!

Já vou começar pedindo desculpas pela demora, mas eu acho que esse vai recompensar rsrsrsrs

Enfim, não irei enrolar....

Boa Leitura!

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Point Of View Mirella Fernandez


Itapecerica da Serra, Grande São Paulo


O jogo rendeu boa parte da noite, pelo menos, até as luzes serem apagadas e estragar toda a brincadeira. Dessa forma, a diversão pareceu ter acabado para todos, mas para Stéfani já havia acabado a muito tempo. Depois da minha consequência ela não voltou a jogar, ou me olhar novamente. Até sorria com algumas palhaçadas do pessoal, as consequências e as verdades expostas, mas nunca direcionada a mim. Pensei que ela estivesse nervosa comigo pela situação constrangedora em que eu havia a colocado, que precisaria me desculpar decentemente, pois, realmente, naquele momento, eu não havia medido as coisas e não fazia a menor ideia de onde elas poderiam chegar. Eu só queria me divertir um pouco, provoca-la um pouco, tornar as coisas um pouco mais intensas e interessantes. E, no final, eu consegui. Porém, isso custou o seu bom humor. Então, quando todos resolveram ir dormir, pois a brincadeira havia acabado e Stéfani saiu do quarto sem dizer nada a ninguém, imediatamente, eu fiz o mesmo.

Olhei ao redor, procurando-a na cozinha e nada. Abri a porta da despensa, imaginando que ela poderia estar ali, mas não estava. A lavanderia estava vazia e de onde eu estava podia ver que na sala também não havia ninguém. Aonde aquela garota havia se metido, afinal? Será que ela havia preferido ir dormir na casinha da arvore, por estar, extremamente, nervosa comigo? Tão nervosa que não dividiria o quarto e muito menos a cama? Não. Mesmo que fosse esse o caso, ela não poderia sair, estávamos trancados. Ela teria que dormir na sala. Mas, acho que o sofá vazio é prova o suficiente de que não era bem isso que estava acontecendo. Então... Deus! Aonde ela estava?

Comecei a caminhar pelo local, completamente distraída com as possibilidades de onde ela poderia estar que, felizmente, deixei um grito assustado preso na garganta ao sentir uma mão se fechar em meu punho e me arrastar para dentro do banheiro. Levei um tempo para perceber aonde estava e outro para me tocar de quem estava comigo. Ou melhor, quem havia me levado até ali.

– Você está tentando me matar?! – Indaguei com a mão direita espalmada sob o peito, já um pouco alterada.

A garota some e depois reaparece achando que é o James Bond! Alguém avisa que isso aqui não é 007, que nós ainda estamos em um reality show e brincadeiras assim não são nem um pouco engraçadas?

– É sempre uma opção. – Respondeu.

Bufei cruzando os braços. Depois a dramática era eu.

– Engraçadinha. – Stéfani revirou os olhos, obviamente, nem um pouco feliz. – Eu sei que você está brava comigo, mas...

– Brava? – Indagou, de olhos arregalados e postura levemente inclinada em minha direção. – Mirella, para eu ficar brava com você tem que voltar e muito.

Torci os lábios por não ter uma desculpa convincente para dar. Mas, também, quanto exagero por conta de uma brincadeirinha. Certo, não foi uma boa ideia jogar aquele jogo, mas não fui eu quem me deu a consequência de dançar no colo dela. Se tem alguém nessa casa que merecia o seu surto de fúria, esse alguém era o Lucas. Ela não poderia ficar com raiva de mim, por algo que eu não tinha controle.

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⏰ Última atualização: Dec 09, 2020 ⏰

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