Um

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Olá! Olá! De novo kkkkkkkk Tudo bem? Novamente, espero que sim. Enfim... Não tenho muito o que dizer hoje rsrsrsrs


Boa leitura!

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Point Of View Stéfani Bays


Dois anos depois...

São Paulo, Capital.

Acordo com a luz do sol batendo no meu rosto com uma intensidade absurda e repentina. Até tento abrir os olhos, mas parece algo impossível nessa posição, então me reviro na cama, procurando espaço entre braços e pernas para me aconchegar. Ouço passos pelo quarto e com um braço sob a cabeça, tapando o sol, finalmente consigo abrir os olhos, mas ainda não enxergo com clareza. Havia uma mulher muito bem vestida em pé, na ponta da cama, me encarando. Os braços cruzados deixavam os seios incríveis no top, mas o blazer escondia demais para o meu gosto.

– Levanta! – A mulher diz entre dentes e se retira antes que eu pudesse identificar de quem se tratava, mas desconfiava ser Vitória. Sempre era ela.

Eu começo a me levantar com certa dificuldade, meu corpo inteiro doía como se eu tivesse levado uma surra, mas era apenas o resultado de uma ótima noite. Começo a me vestir em silencio, acho que ainda não estava acordada o suficiente para começar a falar. Olho por cima do ombro as duas mulheres e o homem nus em cima da cama, mal cobertos e bem convidativos. Não me lembrava os nomes, mas não me arrependia, pois havia valido muito a pena.

Saio do quarto a passos lentos à procura da mulher e a encontro sentada no sofá com as pernas cruzadas e expressão de poucos amigos. Não era Vitória, era Dayane. O que, na verdade, era bem pior e mais difícil de se livrar. Sorrio involuntariamente imaginando o possível soco que eu levaria se Caroline estivesse aqui, e tivesse notado a forma como olhei para os seios de sua namorada. Mas, em minha defesa, eu não sabia que era ela quando reparei no decote.

– Posso ajudar? – Indaguei sarcasticamente, dando a volta na copa da cozinha e colocando um café para fazer. Não que eu precisasse estar acordada para ouvir mais um dos inúmeros sermões que elas costumam revezar para me dar, mas, porque eu não conseguia começar o dia sem, pelo menos, uma xícara de café.

– Claro! Atendendo o celular, por exemplo. – Não contenho o revirar de olhos e continuo o que estava fazendo. – Você terminou as sessões de fotos ontem, antes das quatro da tarde e depois sumiu! Aonde você esteve? – Dei de ombros, não sabia muito bem e nem me lembrava direito dos acontecimentos, mas sabia que havia me divertido. – Nós ficamos preocupadas. Todas nós. – Ouvi seus passos se aproximando. Como eu já desconfiava, isso não acabaria tão facilmente. – Seus assessores não paravam de ligar para você e o seu celular caia direto na caixa postal, então eles ligaram para a Vitória e adivinha só? Ela também não sabia aonde você estava. Ninguém sabia.

Suspirei e me virei para encara-la de frente, mesmo que não houvesse vontade alguma de ter essa conversa agora. Dayane estava com os braços apoiados sob o balcão, o cenho franzido e os lábios pressionados formavam uma linha fina em seu rosto. Ela estava nitidamente nervosa, mas eu não havia feito nada demais, apenas sai para me divertir. Não foi exatamente isso que elas me disseram para fazer quando fiquei solteira? Sair para me divertir e me distrair um pouco? Pois, então... Era exatamente isso que eu estava fazendo e ninguém poderia me culpar por seguir em frente.

Peguei duas xícaras no armário, Dayane ainda estava me encarando, assistindo a cada movimento meu como se esperasse por uma justificativa, mas não havia nenhuma, eu simplesmente fiz, porque eu quis fazer.

The Reality - StérellaOnde histórias criam vida. Descubra agora