cap 16

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Lana:

4 longos e tediosos dias se passaram... 

Não vi Maximos desde o dia em que ele estava dormindo e eu praticamente invadi seu quarto.

Mas ele está aqui agora.

Bem em minha frente e seus olhos estão, estão frios e sem cor,sem vida.

-temos que ir para a casa do meu irmão ele achou um homem que pode nós ajudar a te mandar de volta-

Ele fala calmo olhando pra parede

-tudo bem- aceno e olho pro chão -Maximos me desculpe,aliás me perdoe- olho pra mão dele ainda enfaixada -eu... Juro que não me lembro de mada eu não lembro-

Ele levanta minha cabeça forçando meus olhos a encontrarem os seus.

-está tudo bem,eu sei que aquilo não era você portanto. Não existe oque se perdoar- ele sorri e eu sorrio de volta.

-obrigada- e eu faço algo que pensei que nunca teria coragem de fazer.

Eu o abraço

E ele...

Ele coloca os braços na minha cintura e me aperta contra seu peito e eu me sinto tão bem.

Tão segura e quentinha como nunca antes...

Ele fecha as assas ao redor de nós dois.

Ergo os olhos e olho dentro de seus olhos com calma.

-minha promessa ainda está de pé- aceno e sorriso

Ele tira as assas e saímos andando lado a lado.

-vamos de carro?- ele nega

-vamos pelo portal, é maneira mais fácil de chegar lá- ele fala calmo e abre as assas

-e onde fica esse portal?- pergunto já com medo

-no precipício- olho pra ele e nego com a cabeça

-oque? Está ficando doido? Eu nunca voh pular nesse precipício- falo olhando pra ele e entrando...

Ele segura meu braço e me trás de volta... Fico na frente dele,ele se curva e segura minhas pernas me pegando no colo,coloco os braços no seu pescoço surpresa e ele sorri.

-se acha que vamos morrer,morreremos juntos- ele anda até a ponta do precipício e eu fecho os olhos e ele...

Ele pula.

E quando ele pula... Luzes começam a piscar...

Verdes,azul,rosa,preto e amarelo.

-chegamos- abro os olhos e me vejo na frente do palácio de Maguinos.

Ele me põe de pé novamente e eu olho pra porta meio que com muito medo.

-está com medo?- ele pergunta andando e eu o sigo

-sim, e se eu for uma condenada também-

-não é- ele acena e olha pra frente -vc não é uma condenada e se for nunca a condenaria. Nunca-

E assim

Entramos na grande sala...

meu anjo tem assas negrasOnde histórias criam vida. Descubra agora