cap 40

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Lana:

Abro duas grandes portas e finalmente me encontro fora do castelo...

Olho em volta... Corpos... Milhares até onde meus olhos podem ir.

Demônios e anjos todos mortos.

Vejo uma demônia sendo atacada por 2 anjos... Ela já está bastante ferida e não vai aguentar por muito tempo.

Pego uma espada de um anjo jogada no chão e corro até eles... Minhas roupas não são as mais apropriadas mais tenho que me acustumar.

Enfio a faca no primeiro anjo e chuto suas costas quando ele caí no chão,o outro gira a espada e eu intercepto rapidamente. Giro nos calcanhares,me apoio no pequeno batente de acrílico do castelo e giro... Minhas pernas dão um giro de 90 graus no ar e eu cravo a espada em sua cabeça. Atravessando seu crânio e ele caí morto no chão. Retiro a espada e levanto a cabeça.

-obrigada... Muito muito obrigada- ela fala sem ar... Viro pra ela e aceno

-não foi nada querida- ela pisca várias e várias vezes...

-Regina?- eu aceno... Sabe depois de tanto tempo é bom ser chamada pelo meu próprio nome. Ela se ajoelha e baixa a cabeça em minha frente

-masgestade eu...- a levanto com os braços firmes

-não é hora pra isso... Pode me ajudar? Onde estão os imperadores? Trix?- ela aponta para uma luz preta que desce do céu -sabe onde tem um covil por aqui?... Ou melhor... Um templo?- ela acena

-depois daquelas pedras- ela aponta para algumas pedras enormes como montanhas...

Aceno e saiu correndo... Não tenho tempo.

No caminho vejo corpos de anjos... Assas cortadas... Cabeças... Corpos multilados... Demônios com os corpos rasgados...

Chego ao templo e chuto as portas... Entro com a espada em punho e analiso o local. Está bem diferente desde que estive aqui ah alguns milhares de anos. Arrasto os bancos e puxo o alçapão no fundo do templo. Desco as escadas e finalmente. Armamento e roupas. Se vou lutar contra Trix... Ou Lúcifer ou qualquer coisas pior tenho que estar preparada.

Visto uma calça de couro preta,uma blusa de manga longa com zíper até o pescoço e botas também de couro negras.

Coloco duas adagas na cintura... Um no calcanhar... Uma espada nas costas... Duas armas de fogo na frente em minha cintura e seguro uma metralhadora.

Saiu correndo do templo. Sigo a luz...

Olho para todos os lados e fico atenta ao menor barulho.

Começo a seguir uma trilha pela mata... A escuridão digamos que não ajuda em nada. Piso devagar olhando pra todos os lados...

Escuto vozes... Longe demais para que eu entenda.

Sigo andando com cuidado... Esbarro em algo e me viro lhe apontando uma arma.

-Katherine?- sorriso

-Lana? Ah minha nossa eu pensei que você tivesse morrido- ela me abraça forte e a analiso de cima a baixo... Sua perna está enfaixada. Seus cabelos loiros sujos de lama e presos... Seus rosto cansado e com arranhões. Sua calça rasgada e sua blusa bem melada

-você recuperou suas memórias?- 

Aceno uma vez

-sabia quem eu era?- ela nega

-ninguém sabia... Todos nós tínhamos um feitiço e quando Trix chegou aqui o feitiço se foi e todos nós recuperamos nossas lembranças- ela se encosta em uma árvore cansada... Me ajoelho ao lado dela

-Maximos? Onde ele está? Ele está bem?- a cor do seus rosto some... Ela olha pra mim e engole seco

-Lana... Trix o matou. No castelo... Assim que ela voltou. Ele foi o primeiro e ela levou o corpo- fecho os olhos e me seguro firme -Lana eu sinto muito... Todos nós estamos lutando pra isso acabar- ela fala calma... Não vou chorar... Não... Não...

Meu mundo desabou... Eu não sou mais nada... Meu peito dói... Quero gritar e socar e ahhhh... Não... Meu Max não... Não ele...

Levanto e mordo o canto da boca...

-quero que você fique aqui... Fique com isso... Na hora certa vão encontra-la com isso- entrego meu pingente a ela... Meu pequeno GPS

-Lana onde VC vai? Não pode deter aquele demônio sozinha... Vc não está pronta- sorriso

-nós duas temos muitas contas a acertar- olho em seus olhos e me lembro daquele pequeno Bebezinho que só vestia rosa e ria de tudo... Me abaixo e beijo sua testa -eu amo você minha pequena rosa- falo seu apelido... Como ela sempre vestia rosa acabei lhe dando esse nome e ela sempre adorava

-também amo a senhora... Mãe... Minha mamãe- aceno e levanto

-vou vingar sua mãe... E seu irmão- e eu saiu... Sei que pode ser a ultima vez que a vejo mais de alguma maneira ela sabe o quanto eu a amo... Ela sempre corria pelo castelo com seu vestido de bailarina dançando e me pedindo para lhe contar histórias.. Da pequena princesa rosa.

Enxugo as lagrimas que teimam em cair e sigo andando...

Chego em um castelo e... É o meu castelo.

A luz negra aponta para uma das 3 torres... Subo AA grandes escadas centrais e começo a ouvir vozes.

Olho pela pequena fenda da porta e vejo... Trix em pé com seus cabelos ruivos,longos presos em um rabo de cavalo. Seu vestido estilo anos 80. Na centro do que me parece ser uma pilastra com 4 corações brilhando e pulsando.

Ela tem uma adaga na mão e eu conheço aquela adaga.

Dou a volta e entro na sala em silêncio... Mas espera ela sumiu.

Me viro e

-sentu sua falta querida Regis- ela segura meu pescoço com força... Dou uma cotovelada em sua barriga e me livro de seus braços.

-Samantha como sempre sendo uma vadia inconformada- sorrio... Ela revira os olhos...

-tem uma coisinha que acho que você vai querer ver amiga- ela frizza a última palavra e alguns de seus seguidores agarram meus braços... Ele me levam para dentro da sala. O salão principal.

Dentro... Tudo revirado e com poeiras... Passo os olhos pelo lugar até.

-NÃOOOO-  me solto dos seus seguidores capas pretas e me jogo no chão... Maximos está estirado... Frio... Seus dedos e lábios roxos... E ele continua tão lindo como anjo que dorme.

-oh... Sinto muito querida. Ele falava demais- sacudo seus ombros e chamo seu nome

-SUA VADIA... VOU MATA-LA- grito chorando... É uma dor tão grande... Tão grande...

Ela agarra meus cabelo e me puxa pra cima...

-acha mesmo?- ela RI -tolinha-

Eu sinto algo...
Uma raiva...
Um ódio tão profundo...
Uma repulsa...

Parto pra cima dela e lhe acerto com chutes na perna... Barriga e joelho... Dou um chute com a ponta da minha bota em seu joelho e ele quebra.

Ela grita

-DESGRAÇADA- ela joga suas mãos pra mim e uma fumaça azul saí de seus dedos... Um impacto tão grande que mero meto as costas na parede e sinto algo quebrar... Caiu no chão gritando de dor

Ela vem até mim e bate minha cabeça na parede... Varias vezes

-é só isso piranha?- ela fala rindo.

Tiro a pequena adaga da minha bota e a afundo em seu pé... Ela se afasta bruscamente gritando.

Levanto e tento correr até onde os seus seguidores capa pretas jogaram minhas armas... Ela me impede e pisa em minha coluna...

Afundo no chão com a dor...

-matei sua irmã... seu namoradinho e agora você-

Ela fala chutando minhas armas pra longe... Me viro a a encaro de barriga pra cima...

meu anjo tem assas negrasOnde histórias criam vida. Descubra agora