cap 22

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Lana:

Após chegar em casa e ir correndo para o meu quarto com o rosto mais vermelho que um tomate eu tomei um banho e relaxei... Mas infelizmente a imagem do peito nú do Maximos não saí da minha mente. Uma fina camada de pelos loiros cobre todo o peito dele e isso é tão incrivelmente lindo que me deixa sem ar.

Visto uma calça de tecido cinza,uma blusa de botões bege e uma sapatilha negra com litras vermelhas... Deixo o cabelo solto e abro a porta.

Saiu e ando pelo enorme e longo corredor. E ouço as vozes de duas pessoas vindo da sala principal. Ando devagar e sem fazer nenhum barulho.

Quando chego perto o suficiente vejo quem são... Maximos,Demiris e Suzana.

-Lana! Eu estava realmente pensando em você- Demiris vem até mim com um sorriso estampado em seu belo rosto -cada vem mais linda!- ele deixa um beijo em meu rosto e eu sorrio vermelha.

O rosto de Maximos é duro e rijido,seus olhos são sombrios e sem brilho e sua boca forma uma linha tênue firme.

-obrigada- sorrio e eu acabo de perceber que estou mordendo meu dedo mindinho... Solto o dedo e olho pro chão

-Lana... O conselho quer ver vc,eles acham que se explorarem sua mente saberão como e quem te trouxe pra cá- olho pra ele e em seguida pro Maximos

-e quem são o conselho?- Maximos dá um passo pra frente e olha fixamente pra Suzana

-são todos os ex imperadores anciões- ele fala e olha pra mim por um segundo

-explorar minha mente?- pergunto sem saber pra quem olhar... -lavagem cerebral?-

-claro que não Lana- a Suzana tem um sorriso no rosto -eles vão apenas acessar suas memórias e ver oque houve pra vc chegar aqui-

Aceno e tento disfarçar que todo meu corpo treme e eu mal consigo ficar em pé.

-vocês irão comigo?-  o medo está me deixando sem ar

-infelizmente não podemos querida- a Suzana fala e o Demiris aperta os olhos

-estarei te esperando no carro lá fora- Demiris fala e saí andando

-espere... É agora?- pergunto sem pernas

-sim! Agora- e ele some no corredor

A Suzana deixa um beijo na minha testa e sussura baixinho seja forte querida

Me seguro na parede e mordo novamente meu dedo mindinho

-escute... Fique com isso- ele me entrega uma espécie de controle minúsculo com apenas um botão vermelho central - se estiver se sentindo mal... Com medo... Se fizeram algo contra sua vontade aperte... Quantas vezes quiser e eu farei o possível e o impossível pra te tirar de lá na hora- ele fala e segura minha mão com o controle

-ta bem- dou um sorriso triste e aceno

-seja forte- ele fica a minha frente... Dá um suspiro e gira nos calcanhares e vai de volta para seu quarto.

meu anjo tem assas negrasOnde histórias criam vida. Descubra agora