A Freira - Adaptação Rabia

Capítulo 36

Rafaella foi ao convento conversar com Mariana e como ela não a procurou resolveu ir ver o que estava acontecendo. Antes passou no orfanato e visitou as crianças ainda havia alguma da época em que ela era madre e adorava quando ia lhes visitar, ficou um tempo lá esperando o término das orações.

-- Mariana – a chamou.

-- Oi Rafaella – disse sorridente – Que bom vê-la.

-- Posso saber por que não foi mais na minha casa?

-- Falta de tempo – sorriu – As atividades aqui estão corridas.

-- Falta de tempo ou o fato de não querer encontrara a Gizelly? – perguntou séria.

-- Não sei o que você está falando...

-- Mariana para com isso, tá! A Gizelly me contou.

-- Ela não devia...

-- Não? Por quê? Você não iria contar?

-- Rafaella é que – ficou sem graça.

-- A Gizelly me contou e você, você iria esconder?

-- Não Rafaella, eu só estava com vergonha de você, só isso.

-- Mariana, você sabe que esse é um caminho sem volta.

-- Sim...

-- Você tem certeza que é isso mesmo? É o que você é o que quer para a sua vida?

-- Rafaella eu não sei...não sei mesmo... foi tudo tão.. tão bom...tão mágico.

-- Eu sei Mariana, sei disso tudo. Mas você precisa ter certeza do que quer, lembre-se quem você é e não se engane.

-- Rafaella, eu vou ficar bem.

-- Você viu e acompanhou tudo o que passei Mariana preste bem atenção no que você está fazendo da sua vida.

-- Sim, não se preocupe.

-- Que bom...vá jantar lá em casa amanhã eu te trago, pode ser?

-- Pode sim – sorriu – Algo em especial?

-- Não posso chamar a minha amiga para jantar em minha casa?

-- Claro que pode – sorriu – Estarei lá as 19:00h.

-- A Constância está aí?

-- Sim, eu a vi indo para o 4º pavilhão.

-- Vou lá falar com ela. E a senhorita juízo!

-- Pode deixar.

Rafaella foi a procura de Constância e a encontrou conversando com umas das irmãs. Sorriu ao vê-la sentia saudades das conversas que tinham, de estar em sua companhia e escutar seus conselhos.

-- Atrapalho? – sorriu.

-- Você nunca atrapalha querida é sempre muito bem vinda – a abraçou carinhosamente – O que aconteceu que não veio mais aqui.

-- Falta de tempo Constância e também não quero ter que encontrar a Teresa.

-- Eu entendo...ainda tenho esperança de um dia vocês se entenderem...

-- Eu acho que não – disse séria.

-- E como você está?

-- Eu estou bem.

-- Muito trabalho?

-- Bastante.

-- Li a reportagem que você deu aquela revista – sorriu – Fiquei tão orgulhosa.