Capítulo 15

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- 18, 4 centímetros... - Digo sentada na minha cama segurando a régua.

Já estou arrumada pra trabalhar, mas como estou adiantada resolvi pegar a régua só pra analisar o tamanho do pau de Thimoty.

- Seu corpo se dilata... você vai estar excitada e a camisinha vai ter lubrificante. Nada de pânico Luíza. E talvez só doa na primeira vez, depois pode ser que seja uma delícia... e ele pode te chupar. - Falo pensando alto.

Acordei pensando em Thimoty, a história do pau dele veio a minha mente e desde então estou pensando em sexo. Tomei meu anticoncepcional e de agora em diante tenho que ser bem responsável quanto isso.

Guardo a régua, vou para a cozinha e tomo um copo d'água, então pego minha bolsa e resolvo descer.

Abro a porta do meu apartamento devagar e dou graças por não ver nenhuma barata. Desço com cautela e quando saio para a rua me sinto feliz, afinal nenhuma barata entrou no meu caminho.

- Que lindo, tá parecendo um mágico. - Falo passando os olhos em Thimoty que me aguarda de pé em frente ao carro.

Ele veste um terno preto todo estiloso e decorado e está de cartola, mas hoje sem bengala.

- Bom dia, bonitão. - Digo e trocamos um selinho.

- Bom dia, Senhorita. Você está linda nessas vestimentas. - Ele diz e abro um sorriso.

Estou com um terninho preto, camisa branca e sapatos pretos, na realidade estou simples.

Vamos para o carro e logo estamos na empresa. Thimoty tem uma cara meio que engraçada e tenho a sensação que ele quer me falar algo.

Damos bom dia para Roger e assim que entramos na sala de Thimoty ele fecha a porta e senta um peteleco no braço.

- Eu tive um sonho erótico com a Senhoritaaaaa. - Ele diz o Senhorita arrastado e fica movendo as sobrancelhas.

- S... sonho erótico? - Pergunto sentindo minhas bochechas queimarem.

- A Senhorita me deflorou no sonho... - Ele diz ainda movendo as sobrancelhas.

- Q... que, como... quer dizer... Deus. - Digo nem sabendo o que falar.

- A Senhorita estava com roupas íntimas femininas de cor azul e minha ceroula era de cor branca. - Ele diz e me senta outro peteleco.

- Para de me petelecar! Que coisa... - Digo me afastando e indo me sentar.

- A Senhorita quer que eu descreva o sonho? - Ele pergunta se aproximando.

- Não. Se o sonho foi bom guarde pra você, afinal já estou constrangida. Vamos começar a trabalhar e parar de falar de safadeza. - Digo e Thimoty vem até mim.

- Foi uma safadeza bem gostosa, eu acordei com a ceroula melecada. - Puta merda.

- Thimoty! - Chamo a atenção dele.

- A Senhorita está me cortejando e precisa ficar ciente desses detalhes. - Ele diz gesticulando.

- Sossega esse fogo na cueca! Você tá muito assanhado. - Digo o fitando.

- Eu li que mulheres gostam de homens assanhados. A Senhorita não gosta? - Ele pergunta tirando sua cartola.

- E... eu acho que sim, mas no momento certo, eu acho, quer dizer estamos no trabalho... tudo bem que ficamos de agarramento no sofá, mas você começa a me falar dessas coisas e fico até sem saber o que pensar, ou melhor é capaz de eu ficar pensando em safadezas e na hora da reunião acabar errando algo. Hoje é um dia que preciso de total concentração. - Explico.

ThimotyOnde histórias criam vida. Descubra agora