Capítulo 30

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POV Emily - (Irmã do Thimoty)

Chego ao endereço, estaciono o carro e vou para o interfone.

- Vamos lá, Emily. Coragem. - Digo em voz alta e aperto o botão.

A cidade está extremamente parada, hoje é um dia que as famílias estão nas suas casas comemorando o dia de Ação de Graças.

Sinto um cheiro bom de comida, e sinto falta da época que meu pai era vivo e fazia o almoço de Ação de Graças para nós.

- Olá. - Escuto a voz suave de uma mulher e acho ser a esposa de Thimoty.

- Oi, sou a Emily irmã da Thimoty. - Digo e ela demora uns segundos para responder.

- Tudo bem, pode subir. - A mulher diz e escuto o barulho da porta se abrindo.

Vou para a porta e subo as escadas, me sinto ansiosa e até estranha, nunca vi Thimoty com uma mulher e chega até a ser estranho.

Quando finalmente chego no andar do apartamento vejo a moça me aguardando com a porta aberta.

Ela tem um sorriso nos lábios e parece ter uns 17 anos, eu juro que se não soubesse que ela tinha 24 anos ia achar que Thimoty se casou com uma moça de menor.

O dia está frio, mas dentro de casa sempre tem o ar condicionado, por esse motivo não me surpreendo quando vejo a moça usando um vestido florido e uma sandália, ela tem cabelos castanhos, olhos castanhos e é bonita.

- Eu sinto muito, pedi para o Thimoty te ligar, falei com ele diversas vezes, mas o homem pode ser teimoso como uma mula. - Ela diz exasperada e continua. - Prazer, eu me chamo Luíza Rocha Baker. Quer dizer eu era só a Luíza Rocha, mas o Thimoty me fez assinar os papéis sem eu saber, coisa que me deixou muito brava, eu acho melhor você entrar e conversamos... eu tô falando demais... estou um pouco nervosa. - Ela diz esticando sua mãe e me cumprimentando.

- Prazer, Emily Baker. - Digo vendo Thimoty se aproximar.

Ele veste shorts e camiseta e fico até surpresa, pois Thimoty só usa terno, ele costuma treinar na academia lá de casa só de boxer, mas ele não usa shorts e camiseta.

- Está vendo, amor. Ela é sem educação e aparece na nossa residência sem ser convidada. O que é algo inadmissível. Eu apreciaria muito se você batesse com a porta na cara dela, afinal ela me acha um desequilibrado. - Thimoty diz e cerro os olhos.

- Thimoty! - Luíza diz se virando para o meu irmão e continua. - Ela é sua irmã! Acho bom você controlar esse seu temperamento. Aonde já se viu eu bater à porta na cara dela. - Luíza diz e Thimoty faz cara de emburrado.

- Mas ela me acha doido. - Ele tenta se justificar.

- Sossega e vai pegar mais um prato para a sua irmã. Ela veio até aqui e vamos conversar e comer juntos! O que estou achando ótimo, pois ela deve achar que sou uma vagabunda aproveitadora... temos que esclarecer tudo. - Luíza diz e Thimoty fecha a cara.

- FIM DOS TEMPOS! SE ELA ACHAR ISSO DE VOCÊ EU... - Thimoty não consegue nem continuar, pois Luíza rapidamente senta um beliscão no seu braço.

- Não começa. - Ela diz depois do grito de Thimoty e fico chocada.

Thimoty continua de cara feia, mas simplesmente sai do meu campo de visão. Então a história dos beliscões são verdade?

- Desculpe por isso, mas você o conhece melhor que eu e sabe como ele pode ser... quer dizer eu não bato nele nem nada do tipo, só sento uns beliscões quando ele começa a berrar. Coisa que desaprovo totalmente. - Ela diz me dando um sorriso nervoso e continua. - Por favor, entre e fique à vontade, o apartamento é pequeno, mas está tudo bem, o importante é que estamos juntos. - Luíza diz abrindo mais a porta e entro sentindo um cheiro gostoso de comida.

ThimotyOnde histórias criam vida. Descubra agora