Capítulo 23

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- Estamos chegando. - Digo vendo o hospital a frente.

- Estou me sentindo melhor. - Thimoty diz baixo.

- Está doendo forte? - Pergunto o apertando.

- Não, a dor está desaparecendo. - Thimoty diz e acho que isso é um bom sinal.

- Chegamos. Vamos providenciar uma cadeira de rodas. - Parker diz e Thimoty fala que não vai ficar esperando.

- Não é necessário, eu me sinto melhor, posso caminhar. - Thimoty fala e fecho a cara.

- Você não vai andar coisa nenhuma! - Digo e Parker e o segurança armário saem do carro, eles voltam pouco depois com a cadeira de rodas.

- Com cuidado, não faz esforço. - Digo para Thimoty que vai para a cadeira de rodas sozinho.

- Não é necessário entrarmos no hospital, minha dor se foi. - Thimoty diz enquanto Parker empurra a cadeira de rodas e seguro sua mão.

- Pois você vai entrar e fazer todos os exames possíveis! Seu coração pode ter sido danificado. Existe a melhora da piora, as vezes a pessoa está doente, tem uma melhora e depois morre. E não vou deixar isso acontecer. - Falo decidida.

Entramos no Pronto-Socorro e falo com a atendente.

- Ele está com dores fortes, dores no peito. Achamos que está enfartando. - Falo de uma vez.

A mulher mais que depressa aponta uma sala e entramos com Thimoty no local.

- O que o Senhor está sentindo? - Um rapaz que acho ser médico ou enfermeiro pergunta e nem deixo Thimoty responder.

- Ele disse que estava com dor no peito e desmaiou, então acordou e disse que o peito ainda estava doendo, e só agora melhorou. - Falo exasperada.

- A dor passou. O ideal seria eu ser liberado. - Thimoty diz querendo se levantar.

- Pois você não vai em lugar nenhum! Vamos fazer exames e descobrir o que aconteceu. - Falo brava.

- Eu não necessito de exames, estou ótimo. - Thimoty diz exasperado.

- Moço chame um cardiologista e comece os procedimentos, ele está com medo, mas vamos fazer todos os exames. - Digo para o rapaz.

- Vou medir a pressão dele e começar com a triagem. - O homem diz e assinto.

- Thimoty vamos tirar essa gravata e esse paletó, o moço vai te examinar. - Falo já arrancando a gravata de Thimoty.

- Eu me recuso a fazer exames, estou ótimo. - Ele diz e cerro os olhos.

- Pois vai fazer exame de sangue completo, exame de urina e aqueles exames do coração, vou falar para o médico fazer até tomografia. - Digo jogando a gravata no meu ombro.

- Mas... - Thimoty tenta argumentar.

- Mais nada! - Digo dando uma boa olhada para Thimoty.

- Não me olha assim! Para com isso. - Ele diz se encolhendo.

- Você vai fazer todos os exames. Só vamos sair desse hospital quando o médico liberar. Portanto Sr. Thimoty Baker, nem tente fazer graça, ou você vai passar a dormir sozinho na sua cama de solteiro. - Digo e ele arregala os olhos emitindo um som agudo.

- Chamem as autoridades, estou sendo chantageado. - Thimoty diz se movendo e tiro seu paletó.

- Para de falar besteira, ou eu juro que o seu pau vai ficar um ano sem visitar a Luizinha! Fecha esse bico e fica quietinho. - Sussurro no ouvido dele e me afasto.

ThimotyOnde histórias criam vida. Descubra agora