Capítulo 48

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POV Thimoty (O Ursinho)

Aprecio o coral cantar e sinto minha bexiga cheia, preciso urinar com urgência.

- Amor, preciso tirar água do joelho. - Sussurro no ouvido da razão da minha existência.

- Agora? Não dá pra segurar até a missa acabar? - Minha amada esposa pergunta baixo.

- Minha bexiga está muito cheia. - Sussurro incomodado.

- Também, tomou uns três copos de suco... vai lá no banheiro rapidinho, não demora. - Ela diz e me dá um delicioso beijo na bochecha.

- Vou ser rápido. - Digo e nesse momento todos se levantam dando seguimento a missa.

Saio discretamente pela lateral em busca de um toalete. Sinto minha bochecha formigar aonde ganhei um beijo da minha esposa.

As vezes ainda me pergunto como consegui uma esposa. A Luíza é linda, inteligente, educada, bondosa e tem tantas qualidades, ela me faz ter sentimentos indecorosos e deliciosos.

Eu sou um Senhor de sorte, mas sei que minha estonteante Luíza foi enviada dos céus. Meu papai e minha mamãe fizeram uma reunião com Deus e pediram para me enviarem uma esposa.

Ela é difícil e desafiadora, e quando me olha feio sinto medo, mas não trocaria minha Luíza por nenhuma outra, afinal ela é perfeita para mim, e eu sou o ursinho dela.

Eu a amo e fazemos coisas pornográficas juntos, inclusive hoje vai ter pornografia especial. Talvez ela vá usar uma ceroula nova, se for da cor vermelha eu vou ter um colapso.

Saio pela lateral da Igreja e vejo a placa indicando o toalete masculino.

- Boa noite. - Digo para uma freira que está pela local, ela está de costas lendo o quadro de avisos que está pregado na parede.

A Senhora freira não me responde e acredito que ela fez voto de silêncio. Algumas freiras fazem esse tipo de voto.

Entro no toalete e está vazio, me aproximo do mictório e abro minhas calças.

- Ceroula temática... - Digo animado, até ceroulas novas e temáticas ganhei da minha Luíza.

Urino, lavo as minhas mãos e saio do toalete, observo um dor meus seguranças e aceno com a cabeça, faço o caminho de volta e fico aliviado por ver que todos ainda estão de pé, desta maneira consigo caminhar até a minha Luíza sem atrapalhar a missa.

Abro um sorriso caminhando pela lateral, quando uma freira quase me atropela.

- Tenha cautela! Eu sou um Senhor casado e não posso sofrer acidentes! - A freira me ignora e não consigo ver sua face, ela se vai apressada na minha frente e franzo o cenho.

- Tudo bem, Senhor? - Um dos meus seguranças pergunta chegando até mim.

- Não se fazem mais freiras como antigamente! Na minha época as coisas não eram assim. Hoje em dia o mundo está insano, nem as freiras têm a menor educação. Aonde já se viu! O fim está próximo, e as bolas de fogo devem surgir a qualquer momento, ninguém mais tem respeito. Se eu caio e bato a cabeça, vou para o céu com o meu papai e com a minha mamãe e abandono a minha esposa viúva! A pobre ia passar o resto da vida solitária e de luto, seria uma tristeza infinita. Eu e minha esposa deixamos de ser donzelos há pouco, eu ainda nem copulei com ela em todas as posições existentes, é um absurdo aquela freira me empurrar, eu poderia ter caído, batido a cabeça e morrido. - Explico e meu segurança me olha de uma maneira estranha.

As pessoas tendem a me olhar assim e estou acostumado, já entendi que elas têm um parafuso a menos na cabeça.

- Claro, Senhor. - Ele diz e assinto.

ThimotyOnde histórias criam vida. Descubra agora