Capítulo 49

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Sinto lágrimas escorrendo pelo meu rosto e tento ser forte.

Thimoty tomou um tiro no braço e estamos no carro indo para o hospital, ele me olha chorando e sinto meu peito apertar.

- Senhora, chegamos. Vou pegar uma cadeira de rodas. - Parker avisa e dou graças por ter chego ao hospital.

- Eu posso ir caminhando. - Thimoty diz baixo.

- Não, você perdeu bastante sangue e pode desmaiar. - Digo e nem 10 segundos depois a porta se abre e Parker junto com outros seguranças estão com a cadeira de rodas.

- Devagar, Senhor. - Parker diz e Thimoty sai do carro para a cadeira de rodas.

No segundo seguinte escuto o barulho de pneus de carro cantando e escuto Emily berrar.

- MEU IRMÃO FOI BALEADO! CADÊ OS MÉDICOS DESSE HOSPITAL! - Ela berra e desço do carro ainda pressionando o ferimento de Thimoty.

Vejo umas pessoas de branco vindo apressadas até nós e assim todos entramos para no pronto socorro.

- Ele foi baleado no braço. - Digo para os enfermeiros, ou médicos.

- Essa dama pressionando meu ferimento é minha esposa. - Thimoty diz meio alto e continua. - Tenho a Certidão de Casamento para provar, ela está no bolso do meu casaco. - Ele fala e reviro os olhos.

- Ele está delirando. - Um dos homens de branco diz.

- Não, ele não está. Meu marido realmente carrega a Certidão do nosso casamento no bolso. - Digo e o homem assente com uma cara estranha.

Chegamos a uma sala e Thimoty está uma bagunça. Emily vomitou duas vezes no coitado, então além de ensanguentado Thimoty está cheirando azedo.

- Só pra constar ele não vomitou, foi a minha cunhada que passou mal por conta do sangue. - Digo de uma vez, afinal podem achar que ele está passando mal.

- Foi sem querer. - Emily fala ao lado da cadeira.

- Depois do Thimoty ela precisa ser examinada. - Diego diz sério.

- Peguem a tesoura, vamos cortar o braço do casaco para ver a dimensão do ferimento. - Um Senhor de branco diz.

No segundo seguinte entregam uma tesoura pra ele, o homem corta o casaco e a camisa de Thimoty expondo seu braço.

Uma das moças de branco entrega umas gazes para o homem e ele pede para eu tirar a mão de cima do ferimento, pois ainda estava pressionando o local.

- Calma. - O homem examina o braço de Thimoty e continua. - A bala está aqui, vamos colocar ele na mesa, dar uma anestesia local e remover o projétil. - O homem anuncia e pedem para todos nós nos afastarmos.

Thimoty é colocado na mesa, e tiram seu casaco e sua camisa, quando entramos na igreja ele deixou o cachecol e a touca no carro, pois disse que estava o esquentando muito.

Espetam um soro no braço de Thimoty, fazem várias perguntas sobre o histórico médico dele e se ele sofre de alguma alergia a algum medicamento. Respondemos tudo rapidamente e só então aplicam uma injeção no seu braço baleado, fico assistindo a tudo aflita.

- Quero a minha esposa. - Thimoty pede e vou pra perto dele segurar sua mão.

- A Senhora não pode ficar aqui. - O médico diz e cerro os olhos.

- Meu marido sofre da Síndrome de Aspenger! Ele é sensível e pode ficar agitado, se eu ficar aqui quietinha ele vai se sentir mais seguro. - Digo encarando o homem, afinal estou do lado oposto da cama.

ThimotyOnde histórias criam vida. Descubra agora