quatro anos se passaram.
Micaelly agora está com seus 20 anos, morando com sua avó, em uma casa de praia em tulum, no México, acompanhada de sua mãe.
ela vive uma vida feliz, apesar de não ser a vida que ela gostaria de ter.
com um ótimo emprego em...
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Meu sangue está borbulhando nas minhas veias. Minha vontade no momento é de socar algo, uma parede talvez. Mas sinto ainda mais vontade, de amarrar mica e puni-la. Puni-la de diversas formas, fazer ela perder os sentidos, levá-la a loucura, vê-la gritar, implorar por misericórdia. Essa é minha maior vontade.
Micaelly: me descuuulpa. Por favorzinho. - sua voz sai arrastada e manhosa. Não a respondo, estou puto demais pra isso.
Assim que cheguei em casa e não a encontrei, o sentimento de preocupação já começou a me corroer. A qualquer momento penso que, algum dia, quando chegar em casa, não à verei, mas encontrarei uma carta, uma carta de despedida escrita por ela, dizendo que não suportava estar comigo de novo, ou dizendo que falhei em algo. Eu nunca me perdoaria se isso acontecesse.
Mas quando encontrei um bilhete dizendo que ela havia saído com a amiga, a preocupação se esvaiu. Mas, assim que enviei cinco mensagens e não obtive resposta, a preocupação (ou melhor, desespero) me invadiu por completo novamente. Eu ligava pra ela e nada, deixava recados e nada. Então, consegui rastrear seu telefone, e fiquei totalmente surpreso ao ver que ela estava localizada numa boate. De primeira não acreditei, mas quando cheguei ao local e subi para o segundo andar, o que meus olhos viram fizeram um ódio tremendo preencher cada poro do meu corpo. Ela estava simplesmente agachada entre as pernas de um cara, um cara que não era eu!! E pra piorar, estava bêbada. E pra piorar ainda mais, estava usando um vestido curtíssimo capaz de ver seu útero (pelo menos estava usando um short, mas isso não fez a raiva diminuir). E ainda deu um puta de um beijo no rosto dele!!
Me segurei para não encher a cara daquele imbecil de porrada. Eu com certeza seria expulso, e não me deixariam sair com Micaelly, então me controlei ao máximo.
Durante o caminho até em casa, ela não parava de rir por motivo nenhum. Se não estivesse tão puto, acharia engraçado.
Assim que chegamos, peguei-a no colo e a levei pra dentro de casa, o que não foi uma tarefa fácil, já que ela não parava de se debater.
Quando passamos pela porta de entrada, coloquei mica no chão apenas para trancar a porta. Assim que isso foi feito, joguei-a por cima do meu ombro. Olhei para o relógio na parede, que marcava 02:35 da manhã.
Micaelly: eu quero dançarrr.. - ela diz de forma manhosa, ainda se debatendo.
Shawn: a única coisa que terá, serão palmadas. E um banho gelado. - carrego-a para o andar de cima, até meu quarto.
Micaelly: não quero nada disso quero dançar!! - ela grita. Dou um tapa com força em sua bunda, o que faz ela soltar um gritinho de surpresa.
