Xeque-Mate

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Esse capítulo contém cenas eróticas, contudo a clarificação será para maiores de +16 anos

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Esse capítulo contém cenas eróticas, contudo a clarificação será para maiores de +16 anos.

— Mas eu necessito de você, eu errei, eu sou um erro, Pete — Sua voz trêmula consumida pela culpa, corrida com bronze, pelos devaneios, em completa martirização.

— Vegas — Seguro seu queixo molhada pelas lágrimas, alcançando seu olhar carregada de... Medo, medo como se seu pai estivesse à sua frente, pronto para puni-lo.

— Por favor — Súplica, com seus olhos transbordando em culpa e repulsa.

— Wong — Chamo um dos capangas recostado seriamente no batente, vindo prontamente em minha direção — Peça para o Pen falsificar uma carta de demissão com a caligrafia dele, descubra tudo sobre ele, cada passo, cada movimento e compre uma viagem apenas de ida para a Itália, enquanto isso, você dissolve o corpo dele em ácido na banheira, dê os ossos aos porcos, ou desfaça todos as marcas de amarrações coloque o corpo dele na casa dele com a arma, encha uma banheira e peça a Pen falsifiquei uma carta de despedida, mas antes pesquise sobre ele, seus comportamentos, falas, atitudes, não deixe passar nada e não deixe nada para trás, nem mesmo seu rastro... Entendeu? — Ordeno guiando, enquanto levanto Vegas que prendia seu olhar sob o corpo cada vez mais pálido, sem um de seus olhos, vermelhos, como suas sardas quentes.

— Entendi, vou pela segunda opção, se tudo bem para o senhor — O rapaz dele bela estatura assim como sua voz como trovões, de sorriso relâmpago.

— Se acredita ser capaz?

— Sei disso, senhor Pete. Posso ser novo, mas sou esperto, o senhor sabe bem — Seus olhos castanhos como breu fixos em mim, em busca de uma permissão, uma... aprovação.

— Sei bem, até por isso tá aqui, agora vá e não permita que ninguém entre na casa em nenhuma hipótese — Digo em total seriedade — Vegas — Meus olhos já diziam tudo, Vegas conseguindo lê-los, ouvi=los me acompanhando para fora.

— Esse não é o caminho para a câmara de tortura.

— Eu não estou indo te torturar, já disse — Sinto seu corpo acarrancar com a parada súbita do Vegas, seco... Bruto — Sim, você mentiu, disse que ele morreria e eu te disse que a morte é traiçoeira, agora lide com isso, você pode controlar como torturar alguém, mas não pode controlar sua dor e como reagir a isso.

— Pete, você disse que iria me torturar, é o que eu mereço. Eu sou um erro, Pete, além de te trair... — Coloco meu indicador em seus lábios, ondulando minhas sobrancelhas sendo tomando pelo furor de uma ânsia agonizante.

— Me trair? — Solto sua mão lentamente, tentando processar o que acabo de ouvir, forçando meus caracóis engolir cada sílaba, as fazendo sangrar, meu coração latejar a garganta, como uma bola de papel presa tentando se esticar, rasgando minhas paredes.

— Você confiou em mim, prometi que ele não morreria, traí a sua confiança, eu mereço punição

— Acreditei por um momento que você teria mesmo uma punição, mas Vegas olhe para mim — Com amabilidade toco a lateral de seu rosto, vendo suas pequenas lanugem do rosto se eriçarem assim como as de sua nuca, meus dedos disseminam para todos os cantos de sua pele alva as gotículas marítimas que deviam de suas córneas — Você não é uma falha, na verdade... pode até ser, mas é a falha mais perfeita que eu conheço, e eu te amo — Seus olhos jabuticaba se tornam cada vez mais brilhantes, como se cada palavra, cada vírgula, letra estivesse acertando sua criança interna — Sim você errou, e eu disse para não torturar, e você torturou, apenas mais um para a sua conta, lide com isso assim como lide com o fato de que não vou te torturar e você não vai me tortura... — Suspiro, abrindo a porta para o escritório o empurrando com delicadeza para dentro — Quem era ele? — Interpelo.

VegasPete - Le Gambetto Onde histórias criam vida. Descubra agora