Terceira Família

128 17 8
                                    

Sinto meu coração pela boca, nossos suores se misturando com tons de néroli, capim-cidreira e hortelã, no fundo de seu âmago, o sabor da bala de melancia e menta passeando entre nossas bocas, misturando nossos sabores, enquanto Pete tenta conter s...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sinto meu coração pela boca, nossos suores se misturando com tons de néroli, capim-cidreira e hortelã, no fundo de seu âmago, o sabor da bala de melancia e menta passeando entre nossas bocas, misturando nossos sabores, enquanto Pete tenta conter seus gemidos que tanto desejei ouvir, mas estando na casa alheia, no banheiro alheio, optamos por não avançar tanto.

Bem… o Pete optou por não avançar-mos.

— Eu disse que era pra não transarmos, até segunda ordem, ou seja, minha ordem — Seus olhos estrábicos olhando para mim, um sorriso sacana desenha seus lábios, encarando os meus, um desejo de um selar, lambendo meus lábios, me forçando a estocar mais forte, balançando seu corpo sobre a pia.

Desgraçado.

— Você disse que não me proporcionaria prazer, eu não disse nada sobre deixar de te proporcionar prazer — Retruco sacana, recebendo um tapa leve no rosto o que me faz rir, pensamentos intrusos me fazem querer amarrá-lo em uma cama e chicotear sua pele macia, um bronze mel dando o doce perfeito para mim, tão doce.

Pete me fode de um jeito, sem nem ao menos me tocar, me abala de modo que me assusta, o que me amedronta.

Será que seria capaz de sobreviver sem sua presença sem tanto tempo, sem seu toque, sem seus beijos, sem você?

Pete é o meu vício.

— Fica comigo — Proclama em sussurros sôfregos, como um clamor a mim, um pedido aos seus.

— Eu estou aqui, não vou a lugar algum — Omito, sentindo seus lindos cabelos negros, lisos aveludados pela macies, envolvendo minha cintura no medo de que eu escape de seus olhos.

— Me promete? — Finalmente me encara, seus olhos refulgentes pelo deleite, o prazer das estocadas que se tornam mais intensos, fazendo meu ventre doer na ânsia de gozar, não tão diferente de mim.

— Eu prometo — Sinto meu membro atingir o fundo de Pete, chegando a um ponto já conhecido, fazendo revirar os olhos do moreno, deitando sua cabeça para trás, arranhando minha pele, arrancando filetes de sangue, gotas de prazer, me prendendo ao seu corpo, manchando sua pele com som seu deleite, lindo, não conseguindo conter por fim o que tanto desejei ouvir. Seus gemidos.

Um gemido alto, intenso, longo, rasgando sua garganta, com indicador pego um pouco do seu leite, saboreando, adormecendo levemente minha língua.

— Calma. Sh! Ah! Sh! Calma, bem —Trago o corpo do Pete, que se contorcia com os espasmos para mais perto do meu, pego um pouco de papel, nos limpando, seu corpo voltando aos poucos,assim como os seus sentidos.

— Se arrume antes que percebam o que fizemos aqui — Ordena, voltado a total consciência, sem nem ao menos um único beijo, salta da pia, vestindo sua camisa, arregaçando as mangas.

— E ele voltou — Ironizo.

— Pete, estávamos te procurando, onde estava? — Arm se aproxima com pressa, seu semblante assustado me faz indagar, acredito que o mesmo para o Pete.

VegasPete - Le Gambetto Onde histórias criam vida. Descubra agora