Capítulo: 08 O pesar

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Zahara estava numa sala escura, com apenas poucos focos de luz, era uma luz azul ao estilo ambiente, não chegava a ser tão forte, a ele estava treinando atacando com a espada no ar como se estivesse alguém lá, ela tinha uma pano cobrindo os peitos dela, ela estava muito concentrada, estava se esforçando demais no treinamento fazendo-a sentir cansada, mas mesmo no estado debilitante, ainda continuava o treinamento.
- O que está fazendo? - falou o Arthur.
- Treinando.
- Não diria isso.
- O que você diria?
- Se matando.
- Por que achar isso.
- Você tem que saber qual é o seu limite.
- Nós somos guerreiros do universo.
- Eu sei disso.
- Não podermos ter limites.
- Me até quê?
- O quê?
- Vamos me ataque?
- Você estar maluco.
- Quero que você me ataque.
- Isto é loucura.
- Vamos.
Zahara com toda a força que tinha no momento, atacou o Arthur, ele nem se mechou, o ataque ocorreu no braço dele, ele olhar para o braço.
- Nem machucou.
- Você só estar se achando.
Arthur encosta o dedo na testa de Zahara.
- O que estar fazendo - falou Zahara.
- Te derrotando.
Arthur dar um pequeno empurrão com o dedo.
- O quê? - Zahara.
Ela caiu no chão exausta.
- Como?
- Nós não devíamos ter limites.
Arthur estendeu a mão para ajudar ela a se levantar.
- Mais infelizmente termos.
- Droga!
- Por que você estar treinando demais.
- Para não aparecer outra daquela criatura.
- Você sabe que vai aparecer e é o nosso trabalho evitar que ela marte milhares de vidas no universo.
- Não é disso que estou falando.
- Do quê?
- De uma criatura que é preciso 4 de nós para derrotá-la.
- Eu também espero que não.
- Mas para caso aconteça.
Zahara aponta a espada para o Arthur.
- Eu derrotarei ela.
- Espero que sim.
- Tenho que continuar o treinamento.
- Isto eu concordo.
Ela anda um pouco.
- Mas fique parada um pouco.
- O quê?
- Nesse estado você não vai derrotar nada.
Ela se senta no chão.
- P Zarfros?
- O quê?
- Você acha que ele te treinou bem.
- Pare o quê?
- O quê?
- O resultado da luta não seria diferente se você treinar-se com ele.
- Por que acha isso.
- Não derrotei ele de primeira lembra.
- Sim.
Zahara finalmente se convenceu que deveria dar uma parada e foi para um canto da parede que nele estar passando água limpa e cristalina, ela foi juntando as mãos e bebeu da água, ela tinha goste muito bom, mas também essa água ajuda a revitalizar as pessoas.
- Engraçado - falou Arthur.
- O quê?
- De onde vem essa água.
- De um buraco aqui desse local.
- Mas estamos fora do universo.
- Talvez em volta esteja rodeado de água.
- Pode ser.
- Estou me sentindo bem.
- Espero.
- Você vai me ajudar.
- Com o quê?
Zahara ataca com a espada com o movimento brusco, ele não teve muito tempo para pensar em uma defesa simplesmente saiu da frente, ficou aliviado que o golpe não acertou ele, depois que o momento da surpresa passou.
- O que foi isso?
- Quero que me ajude no meu treinamento.
- Que jeito de pedir.
- Queria que eu te pedisse com carinho.
- Não.
- Só por que sou mulher não quer dizer que sou delicada.
- Como foi?
- O quê?
- Voltar para casa.
- Eu não voltei para a casa.
- Voltou mesmo por pouco tempo.
- Foi bom.
- É mesmo.
- Se não fosse por isso.
- De ser a guardiã do universo.
- Eu teria ficado lá.
- E por que não ficou.
- Não gosta de min aqui.
- Muito pelo contrário.
- Por quê?
- É muito bom ter alguém com uma aparência humana.
- Mas, você queria que eu ficar-se lá.
- Estou mais querendo falar da regra de ficar aqui.
- Estar com saudades do seu planeta.
- Mais do que tudo na vida.
- Mais as nossas vidas lar acabou.
- Eu sei disso.
- Lembrar-se que morrermos.
- Nós somos uma espécie de alma.
- Ou simplesmente outro ser.
- Isto me incomoda.
- Temos que aceitar as regras.
- Quem fez as regras.
- É simplesmente as regras.
- Algumas regras servem para serem quebradas.
- Pretende voltar para o seu planeta?
- Sim.
- Você que voltar a viver lá.
- Só pelo tocar o solo.
- Talvez um dia.
- De que forma?
- O quê?
- Eu tendo que defender?
- Na nossa condição...
- Neste caso é melhor eu nunca mais volte para a terra, eu não quero colocar a vida de ninguém em risco.
- Ei rei.
- O quê?
- Como era ser Rei.
- O quê?
- Era bom ser da realeza.
- Não é tão bom quando você imagina.
- Eu sempre queria ser uma.
- Sério.
- Sim.
- Não parece ser o seu tipo de coisa.
- Era um sonho.
- O que você era?
- Simplesmente uma guerreira.
- "simplesmente"
- Sim.
- Os guerreiros são os que mantem o reinado vido, sem os guerreiros, a realeza poderia desaparecer num piscar de olhos.
- Mais...
- O quê?
- Por que não era tão bom.
Arthur faz uma pequena respiração e anda um pouco.
- O que foi?
- Lar eu tinha uma rainha.
- Sério.
- É, e um guerreiro de confiança.
- Eles devem ter ficados tristes com a sua morte.
- Acho que não.
- Por quê?
- Porque os dois me traíram.
- Não pode ser.
Zahara abraça o Arthur como ato de compaixão.
- É difícil pensa nisso.
- Desta vez você estar com pessoas confiáveis.
- Espero.
Zahara olhou na cara de Arthur.
- Isto você pode ter certeza.
- Sei que posso contar com você.
- Eu também.
Os dois dão um sorriso curto.
- Bem.
Os olhos deles se cruzam.
- Ou - falou Arthur.
Zahara e Arthur se beija na boca, eles se abraçam dando mais força ao beijo, sentiam o gosto que não sentiam a muito tempo, os dois se separam.
- O que foi isso? - disse Zahara.
- Da onde venho isto é conhecido como beijo.
- Eu sei.
- Bem...é...
Os dois estravam constrangidos no momento.
- Bem faz tempo - falou Zahara.
- É mesmo.
- O primeiro beijo nessa forma.
- Digo a mesma coisa.
- E agora.
- Bem...
- O quê?
- Podermos "fazer" sempre quando quisermos.
- Sim.
- Ainda bem que somos compatíveis.
- Sim.
Goldfreid estava observando a cena.
- Sortudo miserável - disse Goldfreid.
- O quê? - falou Arthur.
- Você tem a sorte de encontrar alguém que parece com uma fêmea da sua espécie.
- Concordo.
- DROGA!
- o que foi?
- Tenho que ser escravo do Zarfros por 10 anos.
- Por quê?
- Apostamos se vocês iriam ou não fica juntos.
- Por que fizeram a aposta.
- Como eu falei ela parece com a fêmea do seu planeta e você como macho do dela, isto iria acabar acontecendo cedo ou tarde, pelo menos agora eu sei.
Zahara e Arthur dão risada.

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