11 | O QUE TAE-HA ACREDITAVA SER REAL

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O sinal havia tocado e eu apenas baixei minha cabeça sobre minha mesa já cansada de ter que assistir tantas aulas, só queria tirar um cochilo e acordar quando o último sinal do dia tocasse para enfim poder estar em casa e agora ainda era hora do intervalo e meu cansaço só aumenta.

— Ei, Lee! — Ouvi alguém me chamar e bufei levantando a cabeça da mesa com uma expressão séria.

— O quê você quer? — Fui mais grosseira do que deveria mas o que eu podia fazer?

— Vamos conversar. — O Zero fingiu não perceber minha grosseria e eu apenas suspirei cansada.

— Eu não fiz nada de errado. — Murmurei e ele riu debochado.

— Ninguém está te acusando de algo.

— Ok Jung, vou acreditar em você, mas o que quer? — Cruzei os braços sobre o peito o olhando.

— Eu já disse.

— Não é como se tivesse algo para debater com sua pessoa, lembra que disse que nós somos estranhos? Estranhos não conversam, então dá o fora.— O mandei ir embora e o mesmo revirou os olhos.

— Você é mesmo muito chata. — Ele reclamou com uma expressão de aborrecimento, raramente via esse tipo de expressão nele e era engraçado como ele parecia não se esforçar para parecer ser "outra pessoa" quando estava em minha presença.

— Não é como se eu quisesse ser legal com você. — Murmurei entediada e ele então ficou em silêncio por um momento parecendo pensar em algo e então me olhou com um suspiro pesaroso.

— Se vier comigo, te ajudo a sanar suas dúvidas do porquê suas porcentagens não funcionam comigo. — Ele murmurou como se estivesse se arrependendo de dizer tal coisa e eu já fiquei animada.

— O que? Porque de repente você decidiu ser bonzinho comigo? — Me levantei rapidamente da minha mesa assustando o Jung que recuou um passo após minha ação.

— Tecnicamente estou usando isso para fazê-la vir comigo, então é uma troca de favores. — Ele esclareceu mas de qualquer forma eu estava contente, apenas o fato dele estar disposto a responder minhas perguntas já é o suficiente para mim.

— Ok, zero. Eu vou com você mas espero que você não esteja fazendo nenhuma pegadinha comigo. — Comentei e o mesmo riu como se o que eu tivesse acabado de dizer fosse inacreditável. 

— Que eu saiba fazer pegadinhas é especialidade de Lee Tae-Ha. — Ali estava o Jung Jaehyun azedo.

Ele saiu da sala de aula e eu o segui parando bem na porta da mesma vendo as outras meninas nos olhando, não havia muita gente na sala de aula pois a maioria dos nossos colegas de classe estavam no campo ou no refeitório. 

— Mas afinal de contas para o que precisa de mim? — Perguntei cruzando os braços e ele olhou para os lados no corredor como se esperasse alguém.

— Você logo irá saber.

— Espero que não esteja me usando para se livrar de alguma garota. — Comentei e o vi soltar um riso discreto e logo entendi tudo. — Ah, eu acertei não é mesmo? Você acha que eu sou o que? Um chaveiro de bolsa? — Franzi o cenho o olhando séria e ele riu.

One Percent of Love - Jung JaehyunOnde histórias criam vida. Descubra agora