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HARRY
— VIOLET! — anuncio minha chegada com um chamado um tanto quanto alto, e me arrependo amargamente por ter feito isso. Faith provavelmente estaria dormindo e tinha grandes chances de eu ter acordado minha pequenina. Fico segundos em silêncio e comemoro em silêncio ao não ouvir nenhum choro.
— Olá, querido. Violet está no quarto com a bebê. — Addie disse, enquanto fazia algo na cozinha. Vou até ela e deposito vários beijos estralados em sua bochecha. — Uh, qual o motivo da felicidade?
— Nada, o dia está lindo, Addie! — exalto animação em minha voz e a mulher ri, negando com a cabeça.
— E como está Anne e Gemma? Por que não vieram ainda para cá? — ela parou de cortar as verduras e me encarou, com uma mão na cintura e outra apoiada na bancada, com um leve sorriso.
— Estão no apartamento, acabaram de levantar, daqui alguns minutos estão aí. — dei de ombros, roubando um tomate picado.
— Aproveita e passa um pouco dessa animação para a mamãe lá em cima, ela está com uma cara... — ela arregalou os olhos por um segundo ao deixar a frase morrer, me fazendo rir pelo nariz.
— Devo usar proteções?
— Aconselho o uso de coletes e capacetes.
— Então estou fodido.
— Sim, está. — ela concordou, me fazendo respirar nervosamente. — Boa sorte. — Addie deu tapinhas no meu peito antes de me virar e subir as escadas.
— Pai, dai-me forças. — murmuro alto e ouço o riso de Addie se afastar enquanto subo as escadas.
Antes de entrar no quarto, vou ao banheiro e me higienizo, lavando mãos e passando álcool. Apenas segurança.
Bato duas vezes na porta do quarto de Faith, abrindo a porta após ouvir um total de zero coisas. Delicadamente, a porta se abre e vejo uma imagem que me doeu como nunca.
Violet chorando de soluçar, reprimindo seus soluços para não despertar Faith, que mamava como nunca em seus seios. Violet mordia seu indicador, reprimindo a dor. Seguro aquele sentimento horrível que me dominou, eu odiava ver Violet naquela situação, seus seios estavam machucados. Muito machucados. E infelizmente não podíamos fazer nada além esperar até que Faith acertasse a mordida e os seios se curassem naturalmente.
Fecho a porta e caminho até ela, beijando sua testa e apertando sua mão vaga o mais forte que posso, passando toda a força que consigo pelo o toque.
