Adriana p.o.v
Não esperava que Nikki fosse tão pontual, mas ele chegou às 14h da tarde, como prometido.
- Iae, princesa. - ele diz. - Não tenho carro e a minha moto tá com o Tommy, se importa se formos a pé?
- Claro que não, Nikki. - digo. - Já está com tudo que eu te pedi aí?
- Yeah, princesa. - ele responde. - Só me diga o que vamos fazer com uma régua?
- Medir, ora. - digo.
- Hm, gênio, já pensou em entrar em Harvard? - ele ironiza e eu lhe dou um tapa no braço. - Princesa, quando chegarmos em casa, vão ter alguns amigos lá, mas não se preocupe, eles são gente boa.
- Isso com certeza será melhor, porque lá em casa você iria ter que aturar meus pais malucos e meus irmãos. - digo.
- Uh, cê não me falou da sua família, princesa. - ele comenta.
- Talvez um dia eu te leve pra conhecer eles, o que acha? - pergunto.
- Nice, princesa. - ele responde e acende um cigarro. - Fuma?
- Não, minha mãe diz que fumar traz energias negativas. - digo e reviro os olhos. - Também tenho medo de usar essas coisas.
- Ah, não precisa ter medo, princesa. - ele diz. - Quer provar, hein?
- Não sei não, eu posso morrer intoxicada. - brinco e ele ri.
- Não vou te forçar a nada. - ele diz e continuamos a andar. - Você costuma ir a shows?
- Só fui em um do Black Sabbath. - respondo e ele me olha surpreso.
- VOCÊ FOI NO SHOW DO BLACK?! - ele praticamente grita e eu apenas assinto.
- Na década de 81, eu estava muito louca de cerveja naquele dia. Participei de uma roda punk e ganhei uma camiseta do Ozzy Osbourne! - ri ao lembrar do dia em questão. - Foi o melhor dia da minha vida, cara.
- Que massa! Hey, eu tenho uma banda! - ele exclama feliz. - Sabe, se algum dia você quiser nos ver tocar...
- Quero sim. Digamos que eu tenho crush em rockeiros, e principalmente em baixistas... - digo e lhe lanço um sorriso.
- Como sabe que eu sou baixista? - pergunta ele.
- Seus dedos. Principalmente suas unhas, elas são delicadas, sem contar que você tem habilidades pra isso. - digo.
- Você é muito mais incrível do que eu pensava.
●●●
- Ai a gente teve que agarrar na traseira do caminhão e ir sendo arrastado até a boate! - Tommy termina de contar e rimos pra caramba. - Aquele dia foi inesquecível...
Eu e Nikki já tínhamos terminado o trabalho de aritmética e o amigo dele, Tommy, chegou e acabamos por ficar conversando.
- Quer uma cerveja, Lima? - Tommy pergunta ainda sorrindo.
- Acho melhor não, tenho que ir pra casa daqui a pouco e minha mãe detesta cheiro de bebida alcoólica. - digo.
- Ah, te levamos pra casa, bebe uma com a gente. - Nikki diz e eu pego uma cerveja e eles comemoram. - Um brinde a princesa que se rendeu e tá bebendo uma com a gente.
- Eee! - ergo a cerveja e eles repetem o meu ato.
- Vamos brincar de verdade ou desafio? - Tommy tem a idéia do nada.
- Hm? - pergunto sem entender nada.
- É, princesa. Não precisa ficar com vergonha, o que acontece nessa casa, fica nessa casa. - Nikki diz.
- O andrógino falso tem razão. - Tommy diz.
- 'Andrógino falso'? - repito.
- Não sabia que ele só se veste de mulher? Ele não é gay que nem você pensa. - Tommy diz e eu fico surpresa.
- Princesa, você não achava que eu era gay, né? - Nikki me olha e eu apenas bebo um gole da minha cerveja. - Não acredito! Eu só me visto de mulher e as vezes agi como uma, mas eu não sou gay!
- Tudo bem, tudo bem... - Tommy acalma os ânimos de Nikki.
Ele pega uma garrafa e coloca na mesinha de centro.
- Acho que todos vocês sabem brincar, não é? - Tommy pergunta e assentimos. - Pois bem.
Ele gira a garrafa e por ironia do destino ela aponta pra mim.
- Princesa, verdade ou desafio? - Nikki pergunta.
- Hm... verdade. - digo.
- Você sentiu prazer na sua primeira vez? - Tommy pergunta.
- Muito não. O cara era um saco e só queria chupar meu dedo. - digo. - Foi horrível, namorei com ele por um tempo... Mas nada de compromisso.
- Hm... - Nikki resmunga e eu giro a garrafa e para no Tommy.
- Verdade ou desafio, Tommy? - pergunto.
- Desafio. - ele responde.
- Lamba a orelha de um cachorro. - Nikki o desafiou e eu fiz uma cara de nojo.
- Eu vou me vingar de você, Sixx. - Tommy diz antes de lamber a orelha do Turn, o cachorro deles.
A garrafa girou e parou no Nikki.
- Verdade ou desafio? - pergunto.
- Desafio. - ele responde.
- Te desafio a dar um beijo de língua na Lima. - Tommy diz. - Com direito a pegada na bunda e tudo mais.
Quando vi, Nikki já estava me beijando. E que beijo, meus amigos...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Seja o meu bacon, Baby
Fanfic⚠️ISTO NÃO É UM LIVRO DE IMAGINES⚠️ Aqui tem de tudo, casais reais e ficcionais. Seja bem vindo ao mundo de VikPoetry069. São minhas idéias pra fanfic que eu posto aqui, então possivelmente eu sempre terei conteúdo. 🤩DEIXA A ESTRELINHA🤩