"Joguei o baseado no chão e apaguei com o pé antes que ele percebesse que não era um cigarro. - Bença, padre! - falei brincando quando ele se aproximou. - Deus te... - ele franziu o cenho. Chegou mais perto de mim e me farejou como um cachorro. - Maconha? - Aceito! - falei brincando. Ele não riu exatamente, mas notei que puxou a lateral da boca. Ao menos ele não estava mais tão irritado comigo. O padre tirou uma caixa de cigarro normal do bolso, colocou um na boca e me ofereceu outro. - Não, brigada. Faz mal - falei. - E maconha não faz? - Tem estudos que dizem que combate o câncer! Eu não sei se é verdade, mas melhor prevenir que remediar, não acha? Dessa vez o padre riu mesmo. Então ele tinha senso de humor..." Nota da autora: Basicamente eu não consegui superar o final de Fleabag (ainda não viu? veja!) porque eu sou uma sucker para histórias de amor proibido. Daí surgiu este conto de 17 capítulos.