12 de março de 1984. Rose Jones virou sua primeira garrafa de Jack Daniel's com 13 anos e foi a melhor sensação da vida dela. Toda a adrenalina e euforia no seu segredinho a deixou com vontade de fazer mais, a cada vez piorando um pouco. Sua única felicidade acabou no fim dos seus 14 anos, quando sei pai, que já estava desconfiado com o sumiço das garrafas e de seus maços de Marlboro, encontrou sua filhinha quase desfalecida na sua cama. Aos 15 anos, Rose foi mandada para o centro de reabilitação por uso extremo de drogas e bebidas, no qual permaneceu lá até os 18, quando foi dada como "melhor". Seus passatempos lá dentro era compor músicas para as paredes e dar pro médico que dava em cima dela desde o dia em que ela chegou. Não tinha sido sua primeira vez, mas nem ela se lembra onde, quando e com quem foi, então não conta. Assim que saiu do hospício para jovens, foi em busca de uma gravadora afim de conseguir algum dinheiro para deixar de morar com os pais. Não conseguiu. Nem gravadora, nem dinheiro. Fez o que todo cantor no inicio de carreira faz, toca em bares. Quase nunca da certo. Ninguém liga pros cantores de bares, as pessoas só querem comer suas comidas e conversar, ninguém nunca olha, nunca aplaude. Os cantores de bares começam a se fundir com a decoração do bar de tão invisíveis que ficam. Mas, como em todo conto de fadas clichê, uma noite mudou tudo na vida de Daisy Jones. Essa noite, uma nova estrela do Rock nasceu.