O tutor

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Após admirar aquela casa enorme, decido bater à porta, que é aberta por um cara alto de cabelos longos e olhos ónix médios, carregando algumas olheiras que lhe davam um ar "sexy".

Após admirar aquela casa enorme, decido bater à porta, que é aberta por um cara alto de cabelos longos e olhos ónix médios, carregando algumas olheiras que lhe davam um ar "sexy"

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Madara me encara sem entender minha presença, torcendo a boca.

Madara: Olha, garota, eu não quero comprar nada — ele coça os olhos, ainda sonolento.

S/n: Ô, tio, não estou aqui para vender nada! Alguém que mora nesta casa será meu tutor — debocho, apontando para ele.

Ele arregala os olhos assim que termino de falar, seu olhar indo em direção ao meu pai, que estava vindo com seis malas enormes.

Tobirama: Ah, vejo que já se conheceram — diz ofegante, com as mãos na coluna. — Cuide bem da minha filha, ouviu, Madara? Conto com você! E S/n, nada de birra! - puxa meu nariz - Depois entregue os papéis para ele assinar. Te amo.

S/n: Está certo, pai, também te amo - falo com um certo receio.

Ele beija minha testa, despede-se do Uchiha e vai para o carro.

Madara: Vamos, entre logo! — abre passagem para eu entrar.

Ao entrar, fico boquiaberta com tamanha beleza; cada detalhe era perfeito. As cores não eram muito diferentes do exterior, os móveis de modelo clássico combinados com maestria, belos quadros decorativos e um enorme lustre de cristal na sala principal chamavam toda a atenção.

Madara: Pelo visto, você gostou da decoração - diz com um sorriso ladino. - Pode me dar os papéis para assinar? - Tiro os papéis da minha bolsa e entrego com uma caneta, explicando onde assinar.

Madara: Seu quarto é o terceiro à esquerda no segundo andar. Fique à vontade — diz, indo em direção a outro cômodo.

O desgraçado não vai nem me ajudar com as malas, que são pesadas? Então vou ter que me virar. Pego duas malas e subo as escadas, entro no corredor dos quartos e começo a procurar o meu, mas acabo me assustando com uma mulher que surge do nada na minha frente.

Yugao: Eu nem fui embora e ele já arrumou outra para... — ela diz com raiva.

S/n: Oi? Não, você só pode estar louca, ele é meu tutor — fico espantada com as palavras da mulher, que acabou entregando o tipo de homem que ele é.

Yugao: Querida, não tente me enganar, eu conheço aquele homem muito bem e sei o quão safado é. Você, inocente e bonita, uma ótima vítima para ele. Se me der licença, vou embora, não quero nem olhar na cara daquele cafajeste — sai pisando forte.

Ela não me deu nem tempo para explicar; agora, fiquei como se fosse uma vadia para o Madara. Suspiro e vou até o meu possível quarto.

Me surpreendo ao ver o quanto era bonito: azul com lacunas pretas, uma cama de casal feita com carvalho americano tingido de cinza e preto em direção à porta, um guarda-roupa enorme dentro da parede à esquerda, uma porta de uma possível suíte, uma mesa de estudos branca no canto direito.

Percebo que na frente da cama há uma janela com vista para o jardim dos fundos; não era nada muito chamativo, mas também não era simples.

Não posso dizer que não gostei, mas faltam algumas coisas do meu agrado. Mais tarde, posso ir comprar decorações para deixar do jeito que me agrada. É melhor começar a arrumar minhas malas, pois são muitas. Parece que será um dia longo.

23/12

Não Deveria Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora