Morte

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Após dois dias a frente do ocorrido, Tobirama retorna a sua casa e família. Hany estava melhor em relação ao passado, contudo sua aparência ainda era de alguém fraca. Ela o recebe com um beijo e um abraço com a filha nos braços, ele nota situação e acabar imaginando que a cunhada não ajudava em nada. Também nota que a mesma não estava presente, então aproveita para passar um tempo com suas garotas.

...

Na noite daquele mesmo dia, Hame chegava na casa dos Senjus, era por volta das 20:00. Era nítido o cansaço dela, assim que saiu da faculdade teve que ajuda os pais na floricultura, havia mais pedidos do que o comum.

Notado a sua presença, Tobirama vai até seu quarto exigir uma boa explicação. Aquilo era o certo a se fazer, bom, era o que ele achava. Assim que tem a permissão dela, entra com toda sua fúria, como se seus passos pegasse fogo.

Tobirama: Não tem a mínima consideração nem pela própria irmã? - carrancudo a encara com os braços cruzados.

Hame: Consideração? Claro que tenho... Pera, o quê? - proclama confusa.

Tobirama: Não se faça de desentendida! Eu sai por três dias e você deixa de ajudar sua irmã com que ela precise pra ficar fazendo sabe se lá o que! - sua voz aumentava aos poucos.

Hame: Não venha com esses tipos de insinuações! Eu estava trabalhando, além do mas, hoje foi o único deixei a Hany só, pois saberia você voltaria para casa - levanta-se ficando de cara com ele e eleva seu tom de voz.

Hany que estava subindo junta a Jamie acaba por escutar o barulho vindo do quarto da irmã. Com ajuda do mordomo ela apressa o passo para impedir a confusão.

Tobirama: Trabalhando? Não sabia que tinha chegado tão baixo... - rir zombeteiro - Não invente coisas garota, eu estou sentido o cheiro daqui - inala o odor.

O que ele sentia não era cheiro de sexo ou lubrificante, e sim dos produtos usados na floricultura, alguns fertilizaninha uma fragrância bem forte

Tobirama: Nunca concordei que viesse morar aqui, mas já que esta aqui faça o mínimo para retribuir a estadia, porque eu não vou fica sustentando um vadia! - apontava o dedo no rosto da Hatake falando com todo ódio dentro de si.

Hany que estava vendo tudo na porta decidiu intervir antes que aquela situação ficasse pior. Contudo, os dois estavam tão cegos de ódio que não notaram sua presença.

Hame: Vadia? Falou um cara que é sustentado pelo pai querendo ter alguma moral - caçoa com seu melhor sorriso - Escuta aqui seu merda! - se aproxima o peitando - Eu só tô aqui por causa da minha irmã e não vai ser você com todas essa ofensas que vão me fazer sentir um lixo, não mais! - ela a empurra pra trás - Se quer falar também vai ouvir !

A Senju ficou a frente do marido para que não reagisse, enquanto suplicava para acabar com aquilo tudo. Porém, no meio da confusão o seu corpo a traiu, e num momento de fraqueza caiu no meio dos dois.

Tobirama: Hany ! - a segura antes que seu corpo alcançasse o chão - Querida acorda ? Hany ?! - chamava, mas ela continuava inconsciente.

Hany: Por Kami, de novo não... - sibilou com os olhos aguado.

Tobirama: Isso tudo é culpa sua - frustrado joga o peso para Hame.

Jamie: Senhor, não há nenhum culpado aqui. O certo é leva a senhora Hany para o hospital imediatamente - com suas palavras tenta consolá-lo - Senhorita, Hame não o deixe só. - ela concorda.

...

Tobirama não mantinha a calma, levantava toda vez que alguém sai da ala laranja do hospital. Sem mesmo ter culpa, Hame era julgada pelo o olhar dele. Ela nem mesmo sabe como chegou aqui junto a ele, pois o mesmo começou uma briga acusando de ter causado o desmaio da irmã antes de entrarem no carro.

Não Deveria Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora