Não Deveria Te Amar

Consertando meus erros.

29/04

Continuava sendo difícil similar tudo para Tobirama. Em menos de alguns dias foram jogadas na sua cara informações horríveis que nunca pensou na hipótese de acontecer.
Contudo, aquilo não poderia o abalar. Manteve-se focado no trabalho consertando as merdas feitas por Danzou. Como ficou com todos os documento do desvio sabia a quantia exata que teria que dar para o Uchiha, boa parte foi tirada da conta do Shimura e do fundos da empresa.
Hashirama sempre mantinha-se do seu lado ajudando no que fosse necessário, naquele dia não foi diferente. O Senju teria que se encontrar com alguém, então acabou não indo a empresa durante a tarde.

Estava ansioso a espera da pessoa na sua casa. Voltou para mansão há mais de três dias, estava tão diferente, sua filha havia feito um bom trabalho, ele estava orgulhoso dela. Para de observa cada detalhe do cômodo quando ouve o som da campanhia, logo Jamie aparece para atender a porta. Hame e guiada pelo mordomo até a sala principal onde Tobirama perdia-se em seus pensamentos.

Tobirama: Não pensei que viria depois de tanto tempo...- aponta para o sofá permitindo que ela sentasse.

Hame: Tive minhas desconfianças quando ligou desejando falar comigo - senta-se devagar - O que se trata ? Ou que descontar seu ódio mais um vez em mim ? - com o nariz empinado diz confiante.

Sem responder sua pergunta, Tobirama ergue-se do sofá. Em sua frente continuando mudo, ajoelha em seus pés.

Tobirama: Quero pedir perdão por todos esses anos - recitava encarnado o chão - Por sempre achar que fosse a vilã da história e por todo ódio, como mesmo disse, que descontei em você nesses vinte e cinco anos que nos conhecemos - sua voz saia franca, mas percebia-se sua sinceridade nela.

Hame: Eu... - tentava assimilar o que acontecia em sua frente. Era mesmo Tobirama Senju ajoelhado em seus pés implorando perdão da forma mais humilhante para ele ? - Que merda Tobirama!... - xinga frustrada - Nem sei o que exatamente dizer... - ao cruza as pernas, o bico fino do salto por pouco não pegou no platinado.

Tobirama: Entendo se sua resposta for não... - ergue-se sentando em cima de suas pernas - Afinal, um simples pedido de desculpas por mais de duas décadas horríveis...

Hame: Na verdade eu aceito... - o corta deixando-o surpresa - Porém quero ver na prática esse arrependimento, assim quem sabe, nos seriamos a família de vinte anos atrás que não deu muito certo - solta um sorrido torto.

Tobirama: Obrigado... - mostra todos seus dentes em um sorriso enorme. Sorriso esse que Hame só via perto de sua irmã, foi aí quando percebeu que sua escolha era a certa.

...

Jiraya aproveitava seu tempo sozinho para dar continuidade aos seus trabalhos. Estava quase deitado na poltrona na sala com o aquecedor no mínimo quando é surpreendido por sua irmã. Ela tinha um olhar distante da realidade. Seguiu até a cozinha ignorando sua existência.

Jiraya: Como foi com o Tobirama? - grita alto o suficiente para que ela pudesse ouvir do outro cômodo.

Hame: Você não vai acreditar... - surge com um garrafa d'água e um copo em mãos - Ele se ajoelhou e me pediu perdão... - toma a água de uma vez.

Jiraya: Me explica direito ! - ajeita sua postura para ficar sentado - Tobirama Senju, o home que te odeia mais do que um exército de Uchihas, te pediu perdão? - repete suas palavras sem acreditar - E ainda se ajoelhou ? - ele concorda - Por acaso é o fim do mundo e eu não sei?

Hame: Preciso contar para s/n - levanta-se - Onde ela está? - pergunta vendo que seria mais fácil.

Jiraya: Saiu para encontrar uma amiga e depois iria para casa do Madara. Se quiser contar pessoalmente vai ter que espera no mínimo dois dias - volta ao que estava fazendo continuado sem acreditar no que aconteceu - Isso é o armageddon!