O fim da felicidade

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Após ficar dois dias no hospital, os Senjus voltam para casa, agora com um terceiro membro. Os pais de ambos os esperavam com um almoço de comemoração ao nascimento da neta. As vovós apesar de terem as visitados morriam de saudades.

Infelizmente ela não puderam desfrutar da neta, pois a mesma dormia. Nisso aproveitaram o tempo com os filhos onde compartilharam experiências agora que eles são pais.

Ume: Hany, o que vai fazer com seu curso agora que a s/n nasceu ?

Hany: Irei trancar por um tempo, vou cuidar dela ao invés disso - fala de forma baixa, estava bem fraca.

Tobirama: Eu posso fazer o mesmo para te ajudar - sugere preocupado com a esposa.

Hany: Não é necessário, você deve continuar - sorri o confortando.

Hany passa um mais algum tempo, depois sobe para seu quarto para poder deita-se. Não demora muito para que os Senjus e Hatakes fossem embora, com isso Tobirama vai ver a filha e ligar a babá eletrônica, em seguida vai ao seu quarto ficar junto a sua esposa.

...

Com o fim do puerpério, havia se passado dois meses, Hany estava melhor de certa forma, enquanto s/n se mostrava mais saudável e alegre . A garota além de ser mimada pelo pais e avós ainda tinha seus tios que agiam feito crianças perto dela.

Mas nem tudo se resume em felicidade, Hany precisaria ir ao médico buscar o resultados do seus enxames e ser atualizada em relação ao tumor, após tomar diversos sermões de Hame.

Ela pensou que poderia ter paz daquele lugar, mas não durou muito. Estava ansiosa a espera de Appu em sua sala. Ele volta tendo em mãos um ficha com todos os resultados.

Appu: Bem... - sua expressão não era boa - Como está sua filha?

Hany: Doutor não mude de assunto, se tiver algo pra falar fale de uma vez...- diz passando uma falsa confiança a si mesma.

Appu: As coisas não são boas Hany, o tumor... ele tá em estágio bastante avançado. É até engraçado falar isso, porque não última vez lhe disse que seu corpo estava o reprimindo, mas devido os hormônios da gravidez ele se espalhou bastante. Isso já é notável, na sua aparência, logo depois pode ser seu físico e mental...

Hany: Não podemos fazer uma cirurgia ? - fala apavorada.

Appu: Poderíamos tentar, contudo, um tumor na proporção do seu será bastante arriscado.

Hany: Kami... tudo não pode acabar agora? - involuntariamente lágrimas começam a sair.

Appu: Gostaria de tentar a cirurgia ?- sem encará-lo nega - Então aproveite o máximo ao lado de sua família, cada segundo, pois quando chegar o momento de parti que você possa ir sem arrependimentos ... seguras suas mãos tentando a conforta.

Hany: Quanto tempo ainda me resta ?

Appu: Meio ano, mas pode haver mudanças, dependerá de com o seu corpo irá reagir, pode ser mais ou até mesmo menos. Com isso perda da audição ou visão ou dormência de alguma parte do corpo. Dificuldades motoras, ou para caminhar, ou executar tarefas simples ao longo desse tempo.

Hany: Kami... nunca é uma fechada só - se desepera..

Appu: É lamentável, mas é real. Peço que continue vindo aqui com frequência, acompanhar seu desenvolvimento é o melhor a fazer - ela concorda.

Sai de lá depois de curvar-se como forma de agradecimento. Seu mundo estava desabado, ela imaginava que algo assim poderia acontecer, porém era diferente quando se vive a situação. Ela não tinha muitas escolhas, se quer tinha chances, no fim ela iria fazer exatamente como o médico disse, tais palavras que foram dita por Hany no começou de tudo.

Não Deveria Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora