Chuva

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S/n voltava à tarde da universidade após uma aula cansativa com Orochimaru. O clima estava frio, com garoa. A menor não gostava dos tipos de chuvas que ocorriam em Konoha nessa época do ano.
Ao chegar, foi imediatamente para dentro da casa para não se molhar. Já dentro, perguntou à empregada se Obito ou Kagami haviam chegado.

Harúmi: Nem um dos dois e nem o Sr. Madara. - diz descendo as escadas.

S/n achou interessante o esquema que as empregadas tinham para limpar a casa. De manhã, arrumavam o primeiro e segundo andar, e à tarde, o terceiro. Era estranho ver Harúmi limpando a uma hora dessas, a menos que houvesse um imprevisto ou Madara fosse o motivo desse imprevisto.

Quando cessou seus pensamentos, a garota subiu até seu quarto para guardar sua mochila e calçar algo mais confortável. Aproveitou também para ver seu celular e notou uma mensagem de Obito.

"Quando acabar aqui, passarei no hospital para buscar a Rin para jantarmos com os pais dela. Se a chuva piorar, não voltarei para casa."

Obito era outro que conhecia muito bem o tempo de Konoha. S/n não queria ficar sozinha no seu quarto, então desceu até a cozinha. Ao chegar na cozinha, viu as quatro empregadas fazendo o jantar, incluindo Harúmi. Ela ajudou bastante a Senju a se adaptar na casa e fez companhia quando os meninos não estavam, acabaram criando um laço de amizade.

S/n: Olá. - diz um pouco tímida, e todas as empregadas respondem a chamando de senhorita, exceto Harúmi, que é imediatamente corrigida pela tia.

Thyu: Harúmi, olha o respeito com a senhorita S/n, não quer ser despedida, quer? - fala brava, repreendendo a garota de cabelos escuros.

S/n: Não se preocupe, senhora Thyu, eu pedi que me chamasse assim - fala serena com a governanta - O que estão preparando para o jantar? - pergunta entusiasmada.

Thyu: É nhoque gratinado, um dos pratos favoritos do senhor Kagami.- se gaba, falando com um sorriso convencido.

Hanna: Principalmente quando é a Harúmi que faz. Não é à toa que o senhor Madara deixou todas as refeições em suas mãos - contradiz a governanta, tirando o sorriso do rosto dela.

S/n: Nunca imaginei que era você que preparava as nossas refeições. São maravilhosas. Você gosta de cozinhar, Harúmi? - pergunta à empregada que estava corada.

Harúmi: Muito obrigada, e sim, é um hobby que tenho. - diz animada.

S/n: Você deveria abrir algo, eu comeria lá todos os dias - diz, fazendo Harúmi dar um sorriso enorme, recebendo um olhar feio de Thyu.

Thyu: Desculpe, senhorita S/n, mas isso não dá dinheiro. Harúmi será uma grande engenheira. - diz superior, Senju que revira os olhos.

Harúmi: Bom, eu gosto de cozinhar, mas estou cursando engenharia. Talvez futuramente eu possa ter meu restaurante também. - s/n sorri para Harúmi.

S/n: Estou aqui só atrapalhando. Me dê algo para fazer. - diz, ajeitando seu cabelo.

Thyu: Não precisa, senhorita S/n, já estamos terminando.

S/n: Não, eu quero ajudar. Também gosto de cozinhar - olha séria para Thyu.

Harúmi: Acho que não vai ter jeito, tia. Pode cortar os ingredientes para o molho - entrega cebolas, alhos, manjericão e tomates para S/n.

S/n cortava os vegetais enquanto preparava o recheio do nhoque, e todas conversavam. Ao terminar, a garota ajudou Harúmi a montar o nhoque e colocar no fogo, e em todo esse tempo, a chuva havia aumentado.

S/n: Eu vou subir. Quando terminarem, podem ir para casa - levanta-se.

Thyu: Senhorita, como a comida vai ser servida para vocês? Não é melhor ficarmos? - diz lamentando-se.

Não Deveria Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora