Capítulo 1- Louca?

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Oioi, sou a Luna e resolvi trazer para cá a minha história de The Umbrella Academy, comecei ela no aplicativo do lado, aquele meio verde meio azul, é isso <3 espero que gostem.

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Ana on

Essa sou eu, Ana, meu sobrenome? Eu adoraria lembrar... Tenho 29 anos, queria me apresentar melhor, porém não lembro de muita coisa sobre mim. Espero que não acredite que sou uma louca de pedra como todos ao meu redor (okay, sei que estou em hospital psiquiátrico, mas isso não quer dizer que sou realmente louca). Porém, sou do futuro, no caso 2018 e estou presa aqui em Dallas desde o dia 1° de setembro de 1962, como eu vim parar aqui? Eu não tenho ideia, hoje tem 1 ano e alguns dias que estou aqui, presa com um monte de loucos e pessoas que julgam que sou completamente maluca.

Ana off

[Ficha do Paciente #1998]

Nome: Ana (Sobrenome não identificado)

Idade: 29 anos.

Diagnósticos (1962): A paciente foi diagnosticada com Dependência Química (Nicotina), Alucinações e Delírios.

Tratamentos realizados: Psicoeducação e Terapia em Grupo.

Diagnósticos (1963): A Paciente conseguiu abandonar o vício, porem continua com os delírios e alucinações.

Nível de risco a outros pacientes: nulo, a paciente é totalmente amigável, boa convivência com os 3 colegas de quarto.

Observações: A Paciente adora balas de menta.

~Final da Ficha~

Sete de setembro de 1962

Ana on

— Bom dia Ana –Disse Lúcia abrindo a porta do meu quarto.

— Bom dia –murmurei enfiando a minha cabeça no meu travesseiro.

Lúcia me entregou dois comprimidos e me esperou ingeri-los, aqueles comprimidos me jogavam para longe, era como se eu estivesse drogada, muitas vezes eu apenas fingia tomar os comprimidos, eu precisava de alguns dias lúcidos, para conseguir pensar em como eu iria conseguir fugir dali, mas hoje acabei me entregando a eles.

— Ana, hoje você vai receber um novo colega de quarto, espero que vocês se deem bem, o nome dele é Diego, ele irá chegar no final do dia –Falou fechando a porta.

Faz 2 meses que estou sozinha nesse quarto, e eu estava feliz aqui sozinha, todos os colegas que tive ou eram insuportáveis, ou quietos de mais. Comecei a sentir o meu corpo amolecer e formigar, era o efeito do remédio, aproveitei que eu não tinha obrigações hoje, e me deitei.

Ana off

Diego on

— OLHA AQUI EU NÃO SOU LOUCO, VÃO MATAR O KENNEDY VOCÊS TÊM QUE ACREDITAR EM MIM- o desespero e o ódio tomavam conta do meu corpo, parecia que eu iria explodir.

— Senhor por favor se acalme, preciso que me responda, porque o senhor tem todo esse armamento –o policial o olhava como se ele fosse um maníaco.

— VÃO MATAR O PRESIDENTE E EU PRECISO IMPEDIR –de repente senti algo adentrando meu pescoço, minha visão começou a escurecer e perdi as forças, então senti o baque do meu corpo no chão.

— Esse, cara é maluco...

Diego off

Ana on

Olhava aquela luz alaranjada penetrando pelas grades na janela do quarto, infelizmente o efeito dos remédios cessou, faz tanto tempo que tomo eles que os efeitos não duram como antes, de repente ouvi a porta abrindo, quando olhei vi dois médicos carregando com todo esforço um, cara, ele era moreno e alto, e talvez um pouco atraente, colocaram ele na cama sem cuidado algum, colocaram um vidrinho com um líquido em baixo do nariz dele o fazendo despertar, totalmente grogue, eu apenas observava toda a cena. Os médicos saíram me deixando sozinha com aquele homem, ele parecia tão cansado.

— O que foi? Perdeu algo na minha cara? — Logo vi que ele não passava de uma mala sem alça, apenas fechei a cara e continuei encarando ele -Desculpa, mas você não parece perigosa –Ele disse me encarando.

— Talvez seja porque eu não sou –Disse com um leve sorriso cínico –Pode dormir eu não vou tentar matar você.

— Até porque você não conseguiria –Ele disse me devolvendo um sorriso cínico e eu apenas soltei uma risada nasal.

Duas horas depois:

Eu estava sentada na minha cama, observava ele dormindo, toda a marra parecia ter desaparecido, parecia outra pessoa.

— É estranho ficar encarando as pessoas enquanto elas dormem sabia? — Ele sem se quer abrir os olhos –Porque não tenta dormir?

Fiquei tão constrangida que não disse nada, apenas deitei e me virei de costas para ele, sem os remédios eu sabia que a noite iria ser longa.

Ana off

Asylum - Diego HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora