Aiai esse capítulo... Boa leitura <3
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Narradora on:
Diego estava sentado ao lado de Ana que ainda estava desacordada, ouviu o barulho da porta atrás de se abrir e olhou em direção a porta, viu Elliot entrando no quarto com um grande e bonito buque de flores amarelas e azuis dentro de um vaso comprido e transparente.
— Você é bem atencioso — Diego disse olhando para as flores.
— Não são minhas — Elliot disse levantando um envelope vermelho enquanto colocava as flores na mesinha ao lado da cama junto com o envelope.
— De quem são então? — Diego perguntou encarando o envelope.
— Eu não sei, provavelmente está escrito no cartão no envelope –Elliot disse saindo enquanto coçava a nuca.Diego olhou para Ana, que ainda estava dormindo, o envelope ali parecia gritar pedindo para ser aberto, para Diego, não custava nada dar uma espiadinha, se esforçava para acreditar que poderia ser algo importante, ou algo perigoso, talvez uma ameaça, Diego pegou o envelope aveludado e abriu com cuidado para não danificar e começou a ler.
"Tive vontade de enviar flores. Motivo? Não há. Até sem motivo é bom pensar em você. Eu só queria que você soubesse que tenho pensado em você ultimamente. Espero que essas flores façam você sorrir. Estou com saudades, Ana. Beijos! "
— Martinez
Diego não sabia o que sentia em relação ao cartão, era obvio que não havia gostado, para ele se esse cara realmente se importasse ele estaria aqui, Diego fechou o envelope e se preparou para jogar no lixo.
— Ei –Diego sentiu o envelope ser puxado de suas mãos.
— O que é isso, é para mim? — Diego mal teve tempo de reagir, Ana já havia aberto o envelope. Ele franziu o cenho, sinceramente que acorda animada assim? Principalmente depois de tudo o que aconteceu? — Que gracinha! — Ela disse sorrindo de lado e olhando o bilhete, fala sério, se existisse "internet" aqui eu teria certeza que isso saiu do Google, mas tenho certeza que veio de alguma revista barata.
— Vai com calma, você acabou de acordar — Diego disse vendo Ana saltando da cama — Você está bem? — Perguntou.
— Eu acredito que sim — Ela respondeu levantando da cama.Ana ouviu o barulho da porta sendo aberta, mal teve tempo para se virar e sentiu o peso de alguém lhe envolvendo em um abraço apertado, já sabia quem era quando sentiu o cheiro amadeirado e de pinho que pertencia a Elliot, quando se separaram percebeu que Diego não estava mais ali.
— Obrigada, obrigada, obrigada — Elliot agradeceu — Você me salvou! — Ele falou com os olhos marejados.
— Você sabe que não precisa me agradecer né? Eu faria isso milhões de vezes se fosse preciso — Ana disse limpando a lágrima teimosa que insistiu em descer pelo meu rosto, Elliot era importante para ela, desde que chegou naquela casa passou a maior parte do seu tempo com ele.
— Ele não saiu daqui sabia? — Elliot disse a encarando.
— Como assim? Quem não saiu daqui? — Ana perguntou.
— O Luther, Ana -Elliot falou e ela olhou confusa — O Diego. — Ele disse como se fosse obvio.Ana não conseguiu evitar o sorriso, ela sentia saudades dos dois juntos, antes da Lila chegar e acabar com tudo, pensando nela, Ana se perguntou onde será que ela havia se metido? Esperava que bem longe.
*Flashback off*
Ana e Diego estavam sentados em um banco, no jardim, Ana parecia contente por estar ali, estava aérea, já Diego parecia indiferente e entediado, na sua cabeça só se destacavam duas coisas: O presidente e fugir.
— Você é um pé no saco! — Ana falou cruzando os braços.
— O quê? Quer que eu saia cheirando florezinhas por aí? — Diego respondeu.
— Se isso te faz bem, não custa né. — Ana pegou uma flor e começou a tentar "enfia-la" no nariz de Diego, que no mesmo instante, tentou parar a garota, que ria dele, não conseguiu segurar o pequeno sorriso que surgiu em seus lábios. — ISSO É UM SORRISO? — A garota gritou, estava feliz, fazia pouco tempo que ele estava lá, e a Ana nunca vira o mínimo sorriso que fosse nos lábios dele. Ele apenas revirou os olhos, não queria admitir a afeição que sentia pela loira.
*Flashback off*
— Vou tomar um banho — Ana disse quando percebeu estar apenas com as suas roupas íntimas, que por acaso estavam com manchas de sangue escuro e seco.
Ana tomou um banho bem quente, lavou os cabelos e colocou um vestido azul que Elliot deixou em cima da cama, se olhou no espelho, sentia que algo faltava nela, era uma sensação de perca e esquecimento, mas resolveu ignorar quando ouvi batidas na porta.
— Pode entrar — Gritou e pode ouvir a porta ser aberta, quando olhou, viu Diego, encostado no batente da porta, correu até ele e o abraçou, no início Diego parecia meio surpreso e parecia não saber como reagir, mas logo Ana pode sentir os seus braços a envolvendo. — Obrigada — Ela disse.
— Por? — Ele perguntou
— Elliot me contou que você ficou cuidando de mim. — Ana sorriu de lado encarando os seus olhos castanhos.
— Essa não é a primeira vez que tenho que ficar de olho em você, ficar perto de você não me incomoda, me faz bem. — Diego disse mantendo o contato visual, seus fortes braços ainda envolviam Ana, os dois conseguiam ouvir o batuque dos seus corações, que mais pareciam uma escola de samba de tão acelerados, foi ali que Diego sentiu algo diferente, era como se os seus sentimentos aflorassem, sempre estiveram ali e agora haviam acordado, já Ana sentiu de novo, aquele borbulho no estômago novamente, era exatamente aquele que ela só sentia quando estava perto dele, os dois pares de olhos castanhos se encaravam, Ana viu Diego inclinar lentamente o seu rosto em sua direção, roçando seus lábios nos dela, os dois fecharam os olhos e iniciaram um beijo calmo, Ana colocou a mão no rosto de Diego enquanto ele a puxava pela cintura, colando ainda mais os seus corpos e acabando com o mínimo espaço que havia entre eles, se separaram quando...Narradora off
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Finalmente o primeiro beijinho #escrevitoleve
Bjokas, não esqueçam de votar e até logo <3
Obs: A próxima att vai demorar um pouco mais pra sair, porque estou no final da unidade e to lotada de atvs <3
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Asylum - Diego Hargreeves
Fanfiction-Desculpa, mas você não parece perigosa -Ele disse me encarando. -Talvez seja porque eu não sou -Disse com um leve sorriso cínico -Pode dormir eu não vou tentar matar você.