Capítulo 8- Vícios.

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Oioi gente, aparecii, vim avisar que a história vai sair com um frequência menor, meu computar queimou meu HD, ou seja perdi tudo que tinha nele, bjinhos ótima leitura 💕

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Diego on

Fui para um cômodo um pouco mais escuro da casa, Lila estava pintando as unhas de Elliot, e então Cinco deu partida no vídeo, no começo parecia apenas mais um video qualquer, mas me assustei quando eu vi que o vídeo se passava no dia e no local em que o Kennedy foi morto, era isso eu sabia, eu tenho que salvar ele, era um sinal, mas algo chamou a minha atenção e do cinco, era o papai! Certeza que ele tem algum envolvimento, eu e Cinco concordamos que ele tinha algo com aquilo, então tínhamos que ir atrás dele, ele teria as respostas, achamos em um livro de contatos, e procuramos pela empresa dele, e achamos o endereço.

Estava quase anoitecendo e já íamos partir, passei pelo quarto e Ana estava dormindo ainda, dei um beijo na testa dela, ela estava suada então tirei o lençol de cima dela, quando eu estava saindo do quarto dei uma última olhada para ela e sai, quando passava pelos corredores vi Lila entrando em uma sala com uma luz vermelha, e cheia de utensílios para revelar fotos e vídeos, provavelmente foi ali que o vídeo que acabamos de assistir foi revelado, ela estava encolhida no canto e parecia amedrontada, era óbvio, essa história de fim de mundo deixou a gente mal, imagine ela que não pode lutar contra isso, apenas esperar a morte, tentei acalmar ela, toda aquela postura de forte sumira, eu adoraria ficar mais tempo para confortar ela, mas eu tinha que ir, então eu e Cinco pegamos o carro, e partirmos.

Diego off

Ana on

Acordei e a minha cabeça doía muito, sentia a minha barriga roncar, me levantei da cama, eu sentia minhas pernas ainda fracas, aquele sonho não saia da minha cabeça, aquele homem, a garotinha, parecia tão real, olhei pela janela e já estava escuro, olhei em volta e vi uma cômoda ao lado da cama, comecei a revirar, na primeira gaveta tinhas alguns remédios, bulas, vários papeis, revirando tudo achei algumas notas altas de dinheiro, peguei porque se não tivesse nada descente para eu comer aqui, eu poderia sair para comer, abri a gaveta de baixo, e revirando vi que eram roupas femininas, peguei um vestido simples, que tinha uma estampa de flores, fui em direção ao banheiro, me despi e comecei a tomar banho, a água estava bem quente, sentir a água escorrendo pelo meu corpo me fazia relaxar, peguei a toalha que estava ali e sequei meu corpo, coloquei o vestido que peguei, encostei na pia e olhei o meu reflexo no espelho, desembaracei os meus cabelos que mais pareciam um ninho de pássaros do que cabelo, quando coloquei a escova na pia, vi uma lamina de barbear, peguei a lâmina nas mãos lembrando do meu sonho, tive uma enorme vontade de cortar a palma da minha mão, aquilo parecia tão real, era só um cortinho eu parecia hipnotizada, mas um estrondo me tirou daquele transe, larguei a lâmina e corri até o lugar que veio o som, quando cheguei na cozinha, aquele homem que estava querendo atirar no garoto mais cedo estava caído no chão, ele me olhou espantado, e encarava o vestido que eu estava usando, ajudei ele levantando a cadeira, os olhos dele brilhavam estranhamente olhando para mim, eu estava com pena dele, ele estava amarrado e indefeso, mas eu não podia me arriscar, vi um isqueiro em cima da mesa e peguei, eu sabia que iria precisar mais tarde, fui em direção a sala pra ver se Lila estava, mas parecia que só tinha eu e o cara que estava amarrado, ouvi a minha barriga roncar, desci as escadas e fui em direção à rua, busquei com os olhos pela rua, para ver se tinha alguma lanchonete aberta, logo vi um letreiro brilhoso escrito "Stadtler's", adentrei no lugar e sentei em uma mesa, uma moça veio até mim e me entregou o cardápio, MEU DEUS ATÉ QUE ENFIM COMIDA BOA.

— Moça, eu vou querer um hambúrguer com batata grande, um milk shake de morango, um pedaço de torta de maça, e duas cartelas de cigarro por favor –pedi com um sorriso.

— Uau, está com fome hein, mas olha tenho que te avisar, não é permitido fumar aqui no estabelecimento. — Eu apenas assenti, minutos depois ela voltou com às duas cartelas e me entregou — Se a senhorita quiser, pode ir lá fora, quando o seu pedido estiver pronto, eu te chamo –Eu agradeci, e me dirigi para fora da lanchonete, coloquei um dos cigarros entre os meus dedos e acendi, aquele cheiro fez a minha boca encher de água, quando traguei a primeira vez, senti um êxtase percorrendo o meu corpo, soltei um leve suspiro, depois de 2 cigarros, senti a mãos da garçonete nos meus ombros quando eu ia acender o próximo, levei um leve susto, e a acompanhei, comi tudo aquilo com um enorme prazer, isso sim, era bom, diferente daquela comida horrível do manicômio, quando terminei de comer, fui até o balcão, pedi um pedaço de torta de limão para levar pro Diego e paguei com o dinheiro que peguei da cômoda, sai da lanchonete, mas eu não estava a fim de voltar, acendi mais um cigarro e então comecei a andar sem rumo algum, vi um mercadinho aberto então entrei, peguei duas garrafas de vinho, paguei ao caixa e sai, eu andava pelas ruas fumando e bebendo e sinceramente eu não ligava para todos aqueles olhares me julgando.

~Horas depois~

O sol já estava nascendo, eu já estava nos últimos goles da segunda garrafa, e não fazia ideia de quantos cigarros eu já tinha fumado, nem se quer sabia onde eu estava, eu tropeçava em mim mesma, sorri quando revi a lanchonete, eu estava perto de "casa". Eu estava tão cansada que nem quis me esforçar para subir as escadas, sentei no chão e me escorei nas escadas, subir esses degraus do jeito que eu estou, seria um pedido de suicídio, fechei os meus olhos, quando meu corpo começou a relaxar, senti alguém me balançando, quando eu abri os olhos, era aquele homem, eu estava tão bêbada que nem me importei muito só deixei ele ir me levando.

— Não vai tentar me matar, né? — Perguntei rindo, enquanto ele me ajudava a andar, ele me ajudou a deitar e me aconchegar no sofá.

— Descansa, eu vou fazer sardinha moldada mais tarde –Ele me falou me cobrindo com um lençol, não consegui nem responder, só adormeci.

Ana off

Asylum - Diego HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora