Capítulo 4- A fuga

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Mais um capítulo parar vocês, espero que gostem s2

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Diego On

-Diego você tem visitas –Eu não fazia ideia de quem estava à minha espera, será que os conspiradores me descobriram, e se quiserem me matar por saber de mais, tudo isso martelava na minha cabeça enquanto acompanhava o guarda até a sala de visitas, porém quando cheguei lá eu fiquei surpreso.

-Cinco?

-Oi Diego, você fica bem de branco –Ele e aquele sorriso cínico não perdia uma.

-Já estava na hora de você aparecer. –Falei.

-Como sabia que eu ia voltar?

-Porque esse é o tipo de coisa que você faz. –Disse devolvendo o sorriso dele.

-Cadê os outros?

-Não estão com você? –Pensei que eu era o único deixado.

-Vamos achar eles.

-Há quanto tempo ta aqui?

-Setenta e cinco dias, Cai no beco, atrás da Commerce e Knox. –Expliquei.

-...e Knox – Cinco disse junto comigo.

-E você?

-Cheguei hoje de manhã.

-Como me achou? –Perguntei.

-Pagina 16, homem perturbado com várias facas, é preso na rua N. Beckey, 1026, é a casa de Lee Harvey Oswald, você quer me explicar? –Não consegui prender o sorriso entre meus lábios.

-Digamos que a polícia de Dallas não apoiou minha tentativa de impedir o assassinato de Kennedy.

-É porque ele ainda não aconteceu.

-E não vai acontecer –Se eu conseguir sair daqui a tempo. – Olha eu estou cerrando a janela do meu quarto, em um ou dois dias, eu vou estar fora daqui e então vou deter o Oswald e salvar o presidente, ta afim de ir? É só me falar. –Sussurrei.

-Me escuta com atenção seu tagarela, idiota, você não vai fazer nada disso.

-E porque não?

-Porque temos que parar o apocalipse.

-Não brinca, isso é só daqui 60 anos.

-Não é aquele apocalipse idiota, esse é totalmente novo, eu vi, guerra nuclear, Diego, em dez dias.

-E eu é que estou no hospício? –Não contive a minha risada, ele só pode estar tirando uma comigo –Ta vai, vou entrar no seu jogo, o que provocou?

-Talvez um idiota maluco com complexo de herói, tentou salvar o presidente e ferrou com tudo.

-Então você quer dizer que funcionou? –Eu sabia que eu iria conseguir. –Eu salvei o presidente? Tudo bem, eu vou te ajudar, mas depois você nos manda pra décadas atrás pra eu cortar o pescoço de Hitler com uma faquinha de pão

-É por isso que não tem amigos –Isso me tocou, será que é por isso que ela tem se afastado de mim? –Quer saber, Guarda! Meu irmãozinho está planejando fugir, as janelas do quarto dele estão sendo serradas. –Eu não acreditei quando eu ouvi ele me dedurar.

-Seu merda! -Quando fui para cima dele os dois guardas me imobilizaram, meu corpo fervia, eu não acreditava que ele fez isso comigo.

-É para o seu próprio bem, Diego. Meu irmão é muito doente, eu rezo muito para ele receber a ajuda que precisa. –Senti a agulha perfurando meu braço, tudo começou a escurecer, logo eu apaguei.

Diego off

Ana on

Eu estava realmente chateada, de repente ouvi a minha porta ser aberta, dois homens entraram com tudo, me seguraram e me prenderam na cama, merda tinham descoberto que eu roubei a chave, eu tinha a escondido na parte de trás do meu cabelo com um grampo, um deles foi até a janela enquanto o outro revirava as coisas do Diego, eu entendia absolutamente nada do que estava acontecendo, se eu roubei a chave porque estão revirando as coisas dele? acharam um objeto, mas eu não consegui identificar, e saíram me deixando presa, era isso, acabou, nunca mais vou conseguir sair daqui, senti as lágrimas quentes descendo pelo meu rosto e acabei adormecendo. Um tempo depois ouvi alguém me chamando, quando abri os olhos era Lucia, ela me soltava aos poucos.

-Ana, eu sei que você não tem culpa em nada disso, então vou te soltar ok? –Ela parecia nervosa, como se fizesse algo errado, eu apenas assenti.

-Obrigada Lucia, mas você pode me contar o que está acontecendo, cadê o Diego? –A lua já estava no céu, e ele ainda não tinha voltado para o quarto.

-Desculpe Ana, mas eu não posso te contar o que aconteceu. –Ela estava saindo, e quando alcançou a porta, sorriu de lado, e saiu.

Era isso, ele fugiu, me largou aqui só, ou ele é um puta de um egoísta, ou eu que sou idiota o suficiente pra achar que ele faria o mesmo por mim, queria fingir que isso não me afetava, mas doeu no fundo do meu coração, eu acho que nunca tinha me sentido assim, pelo menos não que eu me lembre, eu não conseguia segurar, as lágrimas já desciam pelo meu rosto involuntariamente, eu tinha que ser forte, preciso focar no meu plano.

~Horas depois~

Era agora, peguei a chave e abri a porta, os corredores estavam vazios, quando dei o meu primeiro passo, as luzes apagaram por alguns segundos, e logo depois começou a piscar, alternando entre o vermelho e a escuridão, eu tinha que correr, era óbvio que já tinham me descoberto, eu corria sem nem olhar para traz, até que ouvi um grito masculino e um???? Uivo? Sinceramente não sei o porquê do meu estranhamento, já que eu estava em um hospício, eu já estava no corredor da sala de manutenção, pronta para ir, quando comecei a ouvir tiros, isso não fazia nenhum sentido, olhei pela quina do corredor e vi o Diego e Lila correndo na minha direção, eu fiquei paralisada, mas logo acordei quando vi que Diego tinha aberto todas as salas liberando todos os pacientes.

-Por aqui -Chamei, eles se espantaram comigo mas vieram na minha direção.

-Bambuzinho? –Eu odiava quando ele me chamava assim, ele me abraçou, mas eu não correspondi, ainda estava chateada, e agora mais ainda por ver ele junto com a Lila. O barulho dos tiros se misturava os gritos e murmúrios dos loucos que o Diego libertou, puxei eles para dentro da sala de manutenção.

-Se a gente entrar aqui, vamos sair em uma rede de túneis que é utilizado para descarte, lá tem uma saída, só temos que encontrar. –Eu não queria ajudar eles, mas eu não podia deixar eles ali para morrer, eles apenas assentiram e eu fui a primeira, passei facilmente pelo duto, ele era bem espaçoso então acho que o Diego vai conseguir passar sem ter que se espremer muito, logo veio Lila, e depois ele chegou também, Diego se apoiou em Lila, começamos a correr, e chegamos em um corredor com 3 passagens.

-Qual vamos? –Diego indagou

-Direita –Eu e Lila dissemos juntas

-Porque? –Diego perguntou

-Porque não? Questionei indo na frente, corríamos com tudo, então senti me corpo batendo em alguém e a dor do baque das minhas costas batendo no chão, quando consegui olhar a cena, Diego estava no chão também, e dois policiais apontando suas armas para gente, eu comecei a sentir uma sensação estranha, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, apenas fechei os olhos e senti como se eu estivesse levitando, imaginei aqueles policiais sendo jogando contra parede, sentia meu corpo cair, e novamente senti as minhas costas baterem contra o chão e depois não senti mais nada.

Ana off

Diego on

Ana flutuava, eu não estava entendendo, só consegui tirar os olhos dela quando ouvi gritos, quando olhei para os policiais, eles estavam no chão e a parede inteiramente suja de sangue, Ana caiu com força no chão e ficou inconsciente, peguei ela nos braços e corri junto com Lila, eu estava preocupado, mas se a gente não saísse logo aqueles caras iriam achar a gente, e ai não iria sobrar nenhum de nós 3.

Diego off

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Até logo s2

Asylum - Diego HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora