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× ARTHIT HOORNE ×
(10 de Maio)

|Twitter - Arthit (Privado)

Olhando para a paisagem fora da janela, observo como a primavera no Canadá é uma estação linda, é a metade dela, mas ainda sim sua diversidade de cores vivas são um encanto

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Olhando para a paisagem fora da janela, observo como a primavera no Canadá é uma estação linda, é a metade dela, mas ainda sim sua diversidade de cores vivas são um encanto. Principalmente para os estrangeiros como eu.
Havia cerca de 4 meses que estou aqui, fui aceito em uma das mais prestigiadas universidades daqui, junto com os meus dois melhores amigos, Drake e Frank. E embora seja incrível cada parte nova, um novo problema estava bem entre meu caminho, pois desde que eu acordei no hospital eu sinto que estou perdendo algo.

Me afastando e aumentando a um vazio que consome muito mais a qual deveria das pessoas ao meu redor, a ansiedade havia batida na minha porta, acompanhada de sua melhor amiga depressão, que trouxe com ela de penetra minha insônia. Fazia meses desde que a minha noite de sono maravilhosa aconteceu, eu diria que antes de acordar no hospital, porque logo depois disso os pesadelos vieram com força e o medo de vivenciar eles me fazem ingerir café.
E eu nem sou tão fã assim desse líquido preto, que apenas tomar um gole parece correr como uma faísca de energético por todo o meu corpo, me ajudando com esse pequeno problema que se chama pesadelos realistas ou ao medo excessivo de algo que não sei indentificar. Mas geram crises de ansiedade, embora o que tive hoje mais cedo não séria possível ser nomeado como uma crise de ansiedade, mas sim de pânico.

Eu sabia que tinha algo errado ao sair da cama e enfrentar mais um dia, sorrir e ser amigável, embora a uma grande insegurança tenha me acompanhado, junto com os pequenos sintomas que posso ter deixado passar despercebido por estar sentindo tudo demais. E foi chegar ao estopim enquanto me mantinha tentando controlar algo que não se pode controlar, a crise chegou com um tranco forte que me levou aos formigamento, falta de ar, tremores e os batimentos acelerados.
Havia sido a pior crise, todos os métodos para ajudar nisso não chegavam até mim, toda a aula foi interrompida porque tinha a um garoto idiota tendo um crise forte de pânico que durou mais tempo do que gosto de admitir. E agora todos que ouviram sobre os burburinhos e passam diante de mim olham pars mim como se eu fosse um doente.

E tudo bem. Eu sei que realmente preciso de ajuda profissional para lidar com tudo isso, embora não saiba o que seja tudo isso.
Mas é aquilo, a vida nunca havia sido fácil de se descobrir, imagina só tentar desvendar um vazio que te acompanha e te afunda para a solidão, em momentos que você só não quer estar ali em meio da multidão que oprime e as crises te encontram sempre nos piores momentos. Porém eu posso fingir estar tudo bem, se tivesse lendo a um bom livro, ouvindo a uma boa música e...

— Aqui está o seu chá, senhor. - A garçonete diz, colocando ao copo na minha frente. — Aproveite.

Desviando o olhar para longe da janela, encaro a garçonete loira e lhe dou um sorriso pequeno, que faz ela ganha um tom rosado em suas bochechas.

BROKEN PARTS × STALEC2Onde histórias criam vida. Descubra agora