O Mestre da Morte [TRADUÇÃO]

Hadrian Potter filho de Honesta Mors

~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * Capítulo I * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~

~ Time Skip, 17 anos ~

O sol estava forte e quente hoje, a brisa era fria e vinha a cada poucos minutos. Ele estava trabalhando duro, erguendo uma barreira ao redor da cidade de Bree, seu Papa Mors estava fazendo o que ele fazia quando o deixava ficar sozinho por algumas horas ou mesmo alguns dias. Ele amava seu Papa Mors, o homem era muito gentil e amoroso, mesmo que ele não demonstrasse isso externamente. Pelo que todos sabiam, Mors era um viúvo e encontrou um bebê abandonado na selva, acolheu-o e o criou como se fosse seu. O homem viajava muito, de alguma forma sendo um pai eficiente quase sempre em trânsito. Eles não permaneceram em um lugar por mais de um ou dois anos, seu Papa Mors reclamava que seu desejo de viajar não o deixaria se estabelecer por muito tempo.

Ele aprendeu muito viajando também. Gosto de como seus pais não o abandonaram, mas morreram tentando protegê-lo. Ele tinha um padrinho que foi preso por um crime que não cometeu e foi libertado na época em que completou 6 anos, ele tinha outro padrinho que era um mestre de poções e um homem muito severo, mas poderia ser caloroso e fofinho se um ganhou esse privilégio de vê-lo. Ele tinha pessoas que trabalhavam para ele, mantinham suas finanças seguras e dinheiro vindo para ele, que lhe escreviam cartas discutindo assuntos e leis importantes, ajudando-o a escolher quais ele queria apoiar e quais não queria se preocupar. Ele conseguiu a maior parte de sua educação com essas pessoas por meio de suas cartas e de qualquer material de estudo que elas lhe enviaram (seus padrinhos escreviam com mais frequência para saber como ele estava e lhe contavam notícias do mundo que ele desconhecia).

Papa Mors o havia deixado sozinho muitas vezes, geralmente quando eles ficavam quase permanentemente em uma cidade ou vila, para ir ver essas pessoas pessoalmente e quando ele voltava, ele tinha uma série de presentes para ele. Uma delas era a coruja das neves, ela era uma linda imperatriz com uma natureza graciosa que só rivalizava com a sua criadora. Ela estava sempre arrumando seu cabelo, beliscando-o carinhosamente e era conhecida por roubar pedaços de comida para ele quando pensava que ele estava com fome. Porém, sempre que faltavam salsichas ou bacon, não era para ele que ela os roubava (ele estava monitorando o peso dela, não ia adiantar que ela engordasse ou tivesse um ataque cardíaco).

Seu Papa Mors lhe ensinou tudo o que sabia, ensinou-o a cozinhar e costurar, jardinar e tecer, a lutar com ou sem arma (o homem preferia um bastão ou foice enquanto Harry aprendia que ele era adepto de longas adagas e facas, embora ele sabia manejar uma espada muito bem) e o mais importante, ele lhe ensinou Magia! Magia era uma coisa maravilhosa, mas ao contrário de outros que dependiam apenas dela, ele preferia fazer as coisas do jeito trouxa (um que seus professores enviaram a ele material de estudos trouxas e explicaram muito da terminologia usada). Então, quando ele atingiu a adolescência, ele pegou The Talk, que não era tão traumatizante como muitas vezes lhe disseram que era para aqueles de sua idade (mais uma vez, Papa Mors não era um ser sexual e explicou isso clinicamente, então isso foi um bônus ) E ele aprendeu sobre gêneros secundários, algo bastante comum em seu mundo natal,

Ele saiu de seus pensamentos ao terminar o último trabalho das runas e sorriu ao sentir a magia natural da terra alimentar as proteções enquanto elas se acumulavam e se fixavam quase perfeitamente no topo. Eles moraram em Bree nos últimos 5 anos, o mais longo que eles ficaram em qualquer lugar, mas seu Papa Mors sentiu que logo ele seria colocado por um teste pelo Destino, um antes que ele tivesse que enfrentar seu verdadeiro destino. Seu Papa Mors também lhe contou sobre seu Destino 'original'. O tinha levado embora antes que ele pudesse ser encontrado por outra pessoa e levado para a casa de seu único parente vivo, onde ele teria crescido abusado e miserável. O estranho sabia até mesmo como seria e não gostou nem um pouco disso, embora estivesse um pouco triste por não conhecer ou fazer os amigos que tinha.