Já pensou estar em uma estória com o seu personagem favorito de Haikyuu?? Bom... aqui isso é possível! Nesse livro você pode ler one-shots com os bebês da karasuno e de vários outros personagens do anime!
Capa por: @letrasdesolji
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Tem...
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Você deitou sua cabeça lentamente no peito de Keishin enquanto ele esfregava seu couro cabeludo com delicadeza, lavando seus fios com o shampoo de laranja que você havia comprado recentemente.
Naquele banheiro enevoado por causa do vapor da água quente, só se ouvia a respiração calma de vocês dois e o barulho que a água fazia quando qualquer um de vocês se mexia.
Você podia sentir a massagem que recebia de seu namorado levar quase todos os pensamentos que rondavam sua mente desde o começo da semana, e que perduraram durante o dia todo no trabalho, menos um.
Keishin pegou um pouco da água da banheira com as mãos e lentamente livrou seus fios do shampoo cheiroso que dominava o banheiro inteiro com seu aroma.
— Como foi seu dia? – Você franziu o cenho um pouco confusa com a pergunta.
Você e Keishin costumavam evitar esse tipo de conversa sobre o dia e trabalho. Ambos tinham ocupações muito pesadas que costumavam sugar toda a energia e saúde de seus corpos. Por isso uma vez por semana, vocês promoviam um banho de banheira juntos, onde vocês tinham total liberdade para passarem um tempo juntos e limparem suas mentes de todas as preocupações que a semana rendia.
Esse era um desses momentos de paz coletiva e vocês sempre prezavam por não falar de trabalho, ou de qualquer outra merda ruim enquanto estivessem juntos, mas lá estava ele, lhe perguntando como alguém que não quer nada como foi seu dia.
— Foi... – Você fez uma pausa tentando achar a palavra certa para descrever o dia sufocante que teve sem estragar aquele momento pacífico. – Difícil. – Keishin terminava de enxaguar seu cabelo quando você alcançou o pote do condicionador e o estendeu por cima do ombro.
— Entendo... Tem algo te deixando tensa? – Tinha, claro que tinha, tinha muitas coisas que estavam te deixando de cabelos em pé.
Começando pelo seu chefe que ameaçava demiti-la toda vez que algo não saía exatamente como ele queria, ou as comprar que você não fez no dia anterior que provavelmente lhe renderá algumas refeições ralas suprimidas com fast food, mas havia algo que você realmente estava preocupada e que te perturbava dia e noite.
— Tem. – Você respondeu, ponderando se aquela conversa era importante o bastante para estendê-la ali naquele momento.
— E o que é? – Keishin abriu o porte do condicionador sorrindo com cheiro cítrico que ele amava sentir em seus cabelos. – Você sabe que pode me contar, certo? – Ele perguntou após notar que você emudeceu repentinamente.
Então você apenas respirou fundo e jogou o bom-senso no lixo.
— Por que você não me chama mais de Baby? – Você sentiu Keishin travar em suas costas.
O homem tinha uma mão cheia de condicionador enquanto segurava o pote aberto com a outra. Sua respiração se alterou e você se perguntou se aquilo não era um mau sinal.