| Protector - 𝑺𝒖𝒈𝒂𝒘𝒂𝒓𝒂 𝑲𝒐𝒊𝒄𝒉𝒊 |

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(Esse homem é tudo pra mim...)

— Espero que você tenha consciência do problema em que você se enfiou

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— Espero que você tenha consciência do problema em que você se enfiou. – Seu pai falava ajoelhado em sua frente, limpando seus ferimentos das mãos com álcool.

— Mas foram elas que começaram... – Você tentou se afastar quando o algodão se aproximou do seu rosto, mas seu pai prendeu-o no lugar sem qualquer delicadeza.

— Você deve ter puxado essa atitude do velhote, só pode. – Você foi impedida de fazer uma careta quando o álcool foi pressionado sem dó num corte na sua bochecha.

— Pare de colocar a culpa de tudo que eu faço no velho Ukai. Aquele velhote já deve estar com dor nas costas de tanto que você fala mal dele. – Keishin olhou-a com os olhos cerrados enquanto bufava. – Eu não ia ficar parada enquanto elas me batiam. – Você resmungou desviando os olhos para o ginásio vazio onde seu pai trabalhava.

Keishin se levantou limpando a poeira das suas calças e se sentou ao seu lado, enquanto você tinha o olhar distante.

— Me diz o que aconteceu, por favor. – Você negou com a cabeça pensando que talvez ele se preocupasse atoa com os seus problemas.

Você sabia que seu pai quase não dormia trabalhando dia e noite, preocupá-lo com algo tão idiota era ser insensível e egoísta.

— Essa não é a primeira vez que você acaba assim e não será a última se você não me deixar tomar uma atitude. – Ele suspirou frustrado. – Eu sei que te criei para ser uma pessoa independente, mas eu também tenho o direito de te ajudar a passar por esses problemas. – Ele acariciou seus cabelos esperando que você reagisse a sua fala e registrou o momento em que você olhou preocupada para a entrada do ginásio. – Eles não vão chegar agora, ainda está tendo aula. – Você olhou para o seu pai e ele se preparou para ouvir o que quer que você tivesse para confessar.

— Elas estavam falando mal de vocês. – Keishin franziu as sobrancelhas tentando entender por que isso levaria a uma briga física. – Estavam dizendo que vocês são os corvos que não voam e toda essa merda. – Você desviou os olhos envergonhada a medida que a boca do seu pai abria em choque.

Keishin abriu e fechou a boca algumas vezes tentando juntar as palavras certas para dizer algo. Ele sabia que você não era o tipo de pessoa que se contentava em ouvir coisas injustas calada, mas nem chegou a imaginar você se metendo em uma briga por causa de coisa tão trivial.

— Elas também falaram mal do time individualmente. – Você continuou. – Principalmente do... Suga. – Oh... – Disseram que ele era um péssimo levantador e que nunca sairia da sombra do Kageyama. – Agora sim, as coisas faziam sentido!

— Então, para defender a honra do seu namorado, você entrou numa briga com outras três garotas? – Você deu de ombros sem dizer nada, já que aquela claramente era uma pergunta retórica. – E você acha que ele estaria orgulhoso dessa sua atitude? Acha que o protegeu de alguma coisa? – Mais perguntas retóricas que te fizeram sorrir.

— Eu ganhei, pai. Duvido que elas ou qualquer outra pessoa naquela escola voltará a falar mal de vocês perto de mim. – Seu sorriso se abriu ainda mais, fazendo com que seus cortes ardessem a medida que esticava sua pele.

— Você não tem jeito mesmo... – Seu pai bagunçou seus cabelos de forma carinhosa. Foi tempo dos garotos adentrarem o ginásio e pegarem-nos sorrindo um para o outro, enquanto você tinha o rosto todo machucado.

Suga sentiu seu sangue gelar e seu coração pular uma batida assim que viu os cortes em seu rosto, ele não perdeu tempo em correr em sua direção e se ajoelhar à sua frente tentando te inspecionar melhor.

— O que aconteceu, Sugar? Quem te bateu? Você está bem? Como se sente? – Você sorriu carinhosamente para as milhares de perguntas que foram disparadas para você. Koichi fez um leve carinho em seu rosto e você teve que fechar os olhos para apreciar.

— Acho melhor você cuidar bem dela, Sugawara-San. Você tem uma namorada muito encrenqueira. – Seu pai disse em seguida, cedendo espaço ao seu lado para que Koichi pudesse assumir os primeiros socorros. – A partir da semana que vem, você será transferida para a Karasuno, tudo bem? – Ele anunciou e você apenas fez um sinal positivo com as mãos, já que seu rosto estava imobilizado pelo seu namorado que cuidadosamente limpava seus ferimentos e lhe dava pequenas broncas por sempre se meter em brigas.

— Você vai me contar por que brigou dessa vez? – Suga perguntou enquanto cuidadosamente limpava o sangue em volta do corte no seu lábio. Ele tinha aqueles olhos brilhantes preocupados e amorosos aos quais você realmente não conseguia resistir. – Eu prometo que vou te proteger de agora em diante. – Você ficou tentada a rir daquela sentença, mas Suga estava tão fofo segurando seu rosto entre as mãos e olhando em seus olhos, que você foi incapaz de estragar aquele momento.

Você assentiu mesmo sabendo que a protetora era você e que você nunca deixaria que Suga se machucasse em seu lugar, ou que se metesse em brigas desnecessárias por sua causa.

Você puxou-o pela nuca e ele recebeu seu beijo de bom grado, acariciando suas bochechas e couro cabeludo com carinho e amor o suficiente para te fazer esquecer das garotas que o xingaram pela manhã, ou do motivo que a fez preocupá-lo agora.

— Eu te amo, Koichi. – Você soprou as palavras em sua boca e se sentiu mais do que satisfeita em ver um sorriso feliz se formar em seu rosto.

— Eu também amo você, Sugar. – Ele sussurrou antes de voltar a te beijar.

— OKAY, SUGA, AGORA VOCÊ PODE LARGAR MINHA GAROTA E VIR AQUI PRATICAR. – Vocês ouviram seu pai gritar e quebraram o beijo rindo um para o outro.

 – Vocês ouviram seu pai gritar e quebraram o beijo rindo um para o outro

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Ain, sofro por esse homem...

FAÇAM SEUS PEDIDOS!

bjbj meus doces e até a próxima!

Haikyuu!! - ❁𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔❁Onde histórias criam vida. Descubra agora