| Baby Ice Cream - 𝑺𝒂𝒘𝒂𝒎𝒖𝒓𝒂 𝑫𝒂𝒊𝒄𝒉𝒊 |

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(Daichi policial é a minha religião, minha gente)

Já passavam das onze da noite quando você se deu conta de uma emergência, seu bebê estava falando com você e pedia desesperadamente por sorvete

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Já passavam das onze da noite quando você se deu conta de uma emergência, seu bebê estava falando com você e pedia desesperadamente por sorvete.

Você já estava grávida de oito meses e se acostumou com as vontades diversas e estranhas do seu bebê que te incomodavam desde o primeiro mês da gestação. A grande diferença de antes e de agora, era que Daichi, seu marido, não estava com você.

Daichi era policial e por causa de um problema com horários, ele acabou ficando com a patrulha da noite. Não era muito incomum que Sawamura tivesse que passar a noite trabalhando, mas por causa do final da sua gravidez, ele preferiu ficar com os turnos do dia e passar a noite com você.

Você realmente tentou ignorar a voz sem som do seu bebê te dizendo que precisava de sorvete a exatas meia-noite, mas era impossível quando tudo que você olhava tinha formato de sorvete e você inclusive estava sentindo um cheiro ilusório de sorvete. Então, você finalmente chegou à conclusão de que enlouqueceria se não fizesse o que seu bebê estava mandando.

Você pensou em ligar para o seu marido e pedir que ele comprasse para você, mas logo descartou a ideia imaginando que talvez pudesse atrapalhá-lo de alguma forma, então, vestindo o moletom grande que tinha o cheiro de Daichi e carregando consigo apenas a chave, celular e o dinheiro, você saiu para comprar seu tão desejado sorvete.

Existia uma vendinha perto da sua casa que mais parecia uma loja de conveniências, você sabia que encontraria o que desejava lá, pensava até que podia comprar mais algumas besteiras para comer com Sawamura depois, até que recebeu uma mensagem.

Enquanto isso, Daichi se encontrava dentro do carro de patrulha com seu parceiro sentado sobre o banco do carona, conversando com outro policial pelo rádio.

— Já aconteceu algo por aí? – O outro policial perguntou e ouviu-se o farfalhar da estação antes de tudo ficar em silêncio por meio segundo.

— Não, aqui está tudo tranquilo. – Ele riu deitando sua cabeça sobre o vidro fechado do seu lado. – Só tem uma mulher grávida louca andando na rua de pijama.

Daichi, que antes te respondia uma mensagem distraidamente, arregalou os olhos e olhou para frente, vendo você atravessar a rua despreocupadamente, enquanto digitava algo no celular.

— Droga, aquela é a MINHA mulher louca! – Ele exclamou, assustando seu parceiro que deu um pulo no banco ao lado.

Ele apertou o botão discando seu número imediatamente. Você tomou um pequeno susto quando seu celular começou a tocar e a foto de Sawamura brilhou na tela, mas respirou fundo antes de atender.

— Princesa, onde você está? – Daichi tentou ao máximo controlar sua voz para que você não percebesse nada.

— Em casa, ué. Onde mais eu estaria? – A mentira saiu tão limpa dos seus lábios que se Daichi não estivesse te vendo, poderia ter acreditado em você.

Haikyuu!! - ❁𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔❁Onde histórias criam vida. Descubra agora