A Culpa de Um Inocente

Um Presente...Para Dois!

         Eles voltaram para a mansão bem tarde... Depois de verem o apartamento, Bill quis levar Dipper para o cinema. Dipper estava cansado e nem quis jantar... Bill não insistiu. Após um banho, Dipper se deitou em sua cama e tentou ler um pouco... Logo depois, Bill apareceu perguntando se estava tudo bem...

           "Eu estou bem, Bill... só um pouco cansado!" – Dipper respondeu.

             "Então vou deixar você descansar... amanhã, bem cedo, preciso ir falar com Baby Time. Ele deve estar sabendo de tudo. Mas, vou falar com ele, mesmo assim... para não haver nenhum mal-entendido!" – Bill revelou. "Boa noite, Pinetree..."

              "Você não vai dormir aqui, hoje?" – perguntou Dipper ao ver Bill indo para a porta.

              "Hoje não, Pinetree... eu vou dormir no meu quarto!" – Bill se virou. "Se precisar de algo, eu estarei lá... no quarto do fim do corredor!" – e saiu.

             "Boa noite... Bill." – Dipper falou, meio decepcionado. Bill parecia diferente. Algo o perturbava, e Dipper não conseguia entender.

            Ele decidiu dormir assim mesmo... Mas, estranhamente não conseguia pregar os olhos. Ele sentia sono, mas não conseguia dormir. Era duro admitir, mas sentia falta dele... De dormir, sentindo seus braços o envolvendo. Até do beijinho de boa noite... Mesmo que fosse só na testa ou na bochecha. Bill não quisera dormir com ele, como na noite anterior. Bill dissera que não ia lhe pressionar... Ele iria esperar que Dipper estivesse pronto para amar. Dipper sabia o que isso significava... Ele estava com receio, mas sentia que precisava fazer isso.

             Num impulso, ele pulou da cama e correu até o quarto do Bill... Ele se aproximou da porta e, antes que se arrependesse, abriu e entrou, fechando em seguida. Bill estava deitado, usando apenas uma boxer e parecia estar dormindo... Dipper chegou até a cama e o observou dormir. Sob a luz suave dos abajures, Bill parecia tão sereno... nem parecia um demônio. Parecia mais um anjo.

             Dipper se inclinou e beijou Bill com delicadeza... Enquanto o beijava, ele acariciou seu rosto e passou os dedos por seus cabelos dourados. Quando se afastou, Bill abriu os olhos e sorriu.

             "Eu... não... queria te... acordar... Desculpa!" - Dipper gaguejou, corando.

             "Não precisa se desculpar, Pinetree... eu gostei!"

            "Você... disse que ia esperar... que eu... estivesse pronto..."          

             "Você tem certeza? Quero dizer... você quer mesmo fazer isso?" - Bill se sentou.

             "Eu... estou com medo... você promete ter cuidado?" - Dipper abaixou a cabeça.

             "Meu pequeno... e inocente Pinetree, não precisa ter medo..." – Bill murmurou carinhoso. "Eu não faria nada que te machucasse... serei bem cuidadoso! Vou tratar você como se fosse um cristal..."

              "Obrigado... Bill!" – Dipper ofegou. "Eu-eu estou pronto... para te... amar!"

              "Shhh... não tenha medo. Deixe-me te amar... com todo cuidado!" – Bill puxou Dipper para junto de si e o beijou com carinho.

           Dipper não resistiu quanto sentiu a língua de Bill invadir a sua boca... foi um beijo longo e alucinante até que ficaram sem ar. Bill estava sentado na beirada da cama enquanto Dipper estava em pé, entre as suas pernas. Com cuidado, Bill retirou a camiseta dele, expondo seu peito. Suas mãos deslizavam por suas costas, enquanto Bill beijava o pescoço do garoto. Dipper jogou a cabeça para trás, permitindo que Bill sugasse e mordiscasse a pele sensível de seu ombro. Bill continuou a beijar o peito dele até alcançar os mamilos. Ele lambeu e mordiscou cada um, antes de capturar a boca novamente.