A Culpa de Um Inocente

Mais Surpresas...

          Dipper estava na biblioteca lendo um livro de aventura. Ele havia acordado mais tarde e percebeu que estava sozinho e que não estava em seu quarto. Lembrou do acontecido e que Bill comentara sobre a conversa com Baby Time. Suspirando, Dipper torcia para que tudo corresse bem...  

           Após um banho demorado por causa da dor, ele encontrou uma bandeja com o desjejum em cima da cama. Sorriu com a gentileza, principalmente quando leu o bilhete que estava preso a uma rosa vermelha, num vasinho de cristal.

           O bilhete dizia: Meu Pinetree, não quis lhe acordar quando saí... pedi para Sebastian cuidar de você e lhe deixar dormir. Voltarei assim que puder... com amor, seu Bill.

             Sebastian havia saído para resolver alguns assuntos e Dipper ficou sozinho na mansão. Não se importou, afinal estava acostumado a isso. Ele estava tão entretido que nem percebeu quando Bill entrou silenciosamente na biblioteca e lhe deu um beijinho na bochecha.

              "Eu voltei, meu amor!" – sussurrou ele no ouvido de Dipper, enquanto dava mordiscadas no pescoço. "Agora quero passar o resto do dia com você..."

             "Hummm..." – gemeu Dipper arrepiando-se todo. "E o que você quer fazer, exatamente?"

             "Pensei em me trancar com você no nosso quarto e fazer amor com você até amanhã de manhã..." – respondeu Bill malicioso. "Mas não sou tão depravado assim... Pelo menos, não mais!"

             "Que alívio... quero dizer, ah... você entendeu o que eu queria dizer!" – Dipper sorriu enquanto corava imaginando como seria...

               "Que pensamentos pervertidos são esses, Pinetree? Como um anjinho inocente como você consegue pensar essas coisas deliciosamente obscenas e pecaminosas?"

             "Creio que um certo demônio da mente acabou de me corromper... e até sei como: ele me transformou num depravado quando tirou a minha inocência e a minha virgindade."

              Bill respondeu com um beijo ardente e apaixonado... Enquanto pegava Dipper no colo e o levava para o quarto. Ele interrompeu o beijo quando deixou o garoto sobre a cama. Ele pegou uma faixa e vendou os olhos de Dipper.

               "Não tenha medo... é para que você não veja a surpresa que preparei." – Bill sussurrou no ouvido dele.

               Dipper ficou tranquilo, pois confiava em Bill... sabia que ele jamais o machucaria. Bill se afastou um pouco e Dipper podia ouvir uns ruídos abafados. E alguns estalar de dedos. O que quer que fosse, Bill estava usando magia... De repente, Dipper sentiu algo estranho e percebeu que estava completamente nú em cima da cama. Ele corou e cobriu sua genitália com as mãos.

                "Bill? Bill... o que está acontecendo? P-por que... eu... estou assim?" – Dipper balbuciou mais vermelho que um tomate.

              "Só mais um instante, Pinetree... eu só preciso pegar uma coisinha!"- a voz de Bill ecoou na escuridão da venda. Um minuto depois, Dipper sentiu que Bill se aproximou e lhe beijou com carinho. "Agora pode tirar a venda!"

             Dipper removeu a venda devagar e abriu os olhos com cuidado. Ele piscou algumas vezes para ajustar e percebeu que o quarto estava enfeitado com balões e outros enfeites. Bill estava na sua frente, usando apenas um laço vermelho enorme em torno da cintura e segurando um pequeno bolo com uma velinha acesa, em cima.

              "Feliz aniversário... meu Pinetree!" – Ele disse sorrindo. "Agora sopre a velinha e faça um pedido!"

             Dipper teve que se controlar para não rir... era hilário ver Bill daquele jeito. Ele se aproximou e soprou a velinha, dizendo: