capítulo 12 • arco 1

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notinha de autor:
× sei que vocês devem estar esperando algo super detalhado, mas eu não me senti muito no ânimo de descrever tooooda aquela cena que ocorre no anime. como todos sabem - ou espero que saibam né - bakugou é sequestrado, e após tudo isso, tem tudo aquilo de adaptação aos dormitórios e sentimentos dos alunos. eu pretendo escrever a partir daí agora, por que senti que seria melhor que mandar vários capítulos sem a "alma" do negócio, sabe?
bem, espero que gostem! ^^

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Por alguns dias, os alunos da 1-A ficaram em suas casas durante um tempo, ao menos enquanto eram construídos os dormitórios na escola.

Hyuna estava bem com seu irmão e mãe presentes em casa - Yuri tinha a Shiketsu para frequentar, mas após o colégio ele também ficava por lá - mas se preocupava um pouco com Bakugou e sua prima.

Enquanto passavam os dias, por ter esses pensamentos no garoto, seu treinamento em expandir a individualidade de empurrar falhava com frequência.

- Filha.

Kagami estremece, tomando um susto com o chamado repentino.

- Ah, oi, mãe! - Ela se vira para ela, com um sorriso que sempre lhe dava.

- Está tudo bem? Ultimamente você tem se trancado do lado de fora no quintal, e sempre volta chateada... de mau humor. O que está havendo, princesa? - Ela passa os braços em torno de Hyuna, e ela retribui o abraço.

- Está tudo bem... É só que... Eu tenho pensado muito sobre o psicológico do Bakugou-san após o sequestro. - Disse finalmente soltando aquela informação, que prendia a tanto tempo.

- Relaxe, filha. Ele deve estar bem com os pais dele. Pelo que eu vi do Festival Desportivo, ele é alguém forte. Deve saber como lidar com a situação! - Tentou animá-la, em breve soltando-se do abraço.

- Tudo bem. Eu confio nele, apesar de não ser próxima...

- O que? Você não é próxima dele? - Ela fica confusa. - Vocês sempre ficam até mais tarde no colégio fazendo deveres juntos... Achei que fossem amigos.

- Não, mãe. É complicado, sabe? - Suspira. - Bakugou-san é alguém fechado. É tipo o Todoroki-san, mas duvido que seja mais difícil de lidar do que com o Bakugou-san.

- Entendi... Mas olha, que tal fazer o seguinte: se aproxime do Bakugou, e tente ser amiga dele. Talvez assim você possa ajudá-lo em relação ao sequestro, ainda mais saber o que ele pensa sobre isso.

- Ahh eu te amo mãe! - Ela sorriu, pulando e dando um abraço nela. - Obrigada pelo conselho! Vou tentar fazer isso. Apesar de ser bem complicado...

- Apenas relaxe. Que tal começar com chamando ele para comer? Você tem o número dele, não é?

- Chamando pra comer?? Agora??

- Sim, agora, ué. Estamos no horário de lanche, oras. - Ela riu do desespero da filha, que começava a ficar vermelha.

- Isso seria como chamar ele pra sair, mãe!

- Tá tudo bem, filha. Eu sei que você gosta dele. - Zombou, rindo da expressão chocada de Hyuna.

- Mãe!

- Ok ok, parei! - Riu mais ainda, entrando na casa.

No final, Kagami se recuperou e decidiu se arrumar - para depois chamar Bakugou. Com ou sem ele, ela pretendia sair um pouco.

Colocou roupas simples, olhou-se bem no espelho, e então pegou seu celular e tirou-o do carregador.

Mandou uma mensagem para Katsuki: "Quer ir comer algo numa cafeteria perto da minha casa?"

E logo foi respondida com isso: "Tanto faz, pirralha. Onde fica isso?"

Ela sorriu para o telefone. Ele aceitou. Indiretamente, mas aceitou.

Ela deu o endereço da cafeteria, e então saiu de casa, dando um tchau para sua mãe.

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- Você é uma idiota.

Ela revirou os olhos, olhando o café que derramou acidentalmente na mesa do local.

O aroma de café agora não estava só em suas canecas, mas na mesa também.

- Ah, por favor. Foi só um acidente.

- De uma desastrada.

- Não reclama! Você também vive derrubando pesos por aí.

- Mentirosa! - Ele franziu as sobrancelhas, revoltado, bebendo mais um gole de seu café, observando Hyuna passar guardanapos na mesa.

- Bleh. - Ela só suspirou, comendo seu lanche. - Certo. Depois daqui, quer fazer o que, bombinha?

- Tch. Você tinha me chamado só pra comer. - Ele bufou, terminando o café e se ajeitando na cadeira.

- Sim, mas eu estou sugerindo agora que façamos algo.

- Que "algo"? - Curioso, arqueou uma sobrancelha, cruzando os braços ao encará-la.

- Talvez... Ir ao fliperama?

- Beleza. Anda logo, pirralha. Se continuar comendo devagar assim, vamos ficar aqui até a madrugada.

- Pare de reclamar!

O dia seguiu. A noite chegou, e eles estavam jogando em vários jogos do fliperama. Kagami mal podia acreditar que ele aceitou passar um dia com ela.

Na volta do fliperama, isso ficou em sua mente.

- Ei. - Tomou coragem de chamar.

- O que foi? - Ele parou de súbito, a olhando com as mãos nos bolsos.

- Porque aceitou vir passar o resto do dia comigo?

Um silêncio se fez presente. Hyuna desviou o olhar, corando de vergonha. Por que ela decidiu fazer a pergunta tão de repente?

- Meus pais.

A resposta foi tão curta que ela mal pode entender, por ser tão rápido.

- O que?

- Meus pais. - Ele passou a língua pelos lábios e olhou para outra direção que não fosse Hyuna. - Estavam brigando.

✔︎ | 𝗣𝗨𝗦𝗛 & 𝗣𝗨𝗟𝗟; 𝖻𝖺𝗄𝗎𝗀𝗈 𝗄𝖺𝗍𝗌𝗎𝗄𝗂 Onde histórias criam vida. Descubra agora