Hyuna Kagami sempre esteve satisfeita com suas habilidades próprias, sejam elas de individualidade ou físicas. Se sentia bem, se sentia no nível de seus colegas de classe. Mas assim que entra para fazer o teste da U.A. e vê que fica em primeiro luga...
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HYUNAKAGAMI
Chego na casa de Bakugou, e bato na porta levemente. Estava um pouco nervosa; sabia que algo lá dentro ocorria para Katsuki ser fechado assim, mas deveria esquecer. Ao menos por enquanto, já que não era da minha conta.
A porta foi aberta por uma mulher de aproximadamente 36 anos, mas sua expressão cansada a envelhecia um pouco. Tirando esse fato, era idêntica ao Bakugou.
Me surpreendendo, ela sorriu docemente, seus olhos carmesim brilharam ao me ver.
- Oh, você deve ser a Hyuna que Bakugou falou tanto - espere, Katsuki falando de mim?
- Sim, sou ela mesmo - sorri sem graça, desviando o olhar e passando a mão nas pontas dos meus cabelos. Gostaria de saber, internamente, se estava apresentável para ela.
- Prazer. Sou Mitsuki Bakugou. Pode me chamar só de Mitsuki - sorriu mais uma vez, abrindo espaço para que eu entrasse. - Pode entrar, Katsuki está no quarto dele, no andar de cima.
Passei pela porta, assentindo ainda envergonhada de estar ali. Acanhada, sono as escadas, degrau por degrau, e bato na porta que parecia ser a do loiro.
- Velha, eu já disse que eu tô- - ele se interrompe, ao abrir a porta e me ver.
Ele corou fortemente, e só entendi o motivo depois. Ele estava apenas de toalha, e rapidamente fechou a porta, fazendo um alto barulho.
Senti o rosto esquentar e engoli em seco.
- PÉSSIMA HORA, IDIOTA! - ele berrou atrás da porta.
- DESCULPA!
Gritei um pedidos de desculpas desajeitado, e em um minuto a porta foi aberta de novo por ele.
Eu entrei timidamente, olhando pro chão. Mas a curiosidade bateu, e eu ergui meu olhar para observar o quarto enquanto Katsuki fechava a porta.
As paredes eram azuis escuras, cheias de posters de bandas de rock que eu bem conhecia. Tinha uma cama no lado direito, de cobertas preta e branca.
Tinha um armário na esquerda, uma mesa no centro e bem no canto mesmo, na parede da porta, tinha uma bateria eletrônica. Mas parecia não ser usada a tempos, estava empoeirada.
- Não sabia que você tocava - falei, me referindo à bateria.
- É. Não mais.
Se sentou no chão, encostando as costas na cama. Me sentei do outro lado da mesa de centro, confusa sobre que assunto puxar.
Observo-o de canto de olho. Seu cabelo loiro naturalmente bagunçado cobria um pouco dos seus olhos vermelhos. Ele estava vestido com uma blusa comum preta - a qual deixava a mostra um ou dois hematomas, mas só dava para notar caso visse de perto como eu - e calça também preta. Típico dele usar essas roupas.
