Hyuna Kagami sempre esteve satisfeita com suas habilidades próprias, sejam elas de individualidade ou físicas. Se sentia bem, se sentia no nível de seus colegas de classe. Mas assim que entra para fazer o teste da U.A. e vê que fica em primeiro luga...
- Meu padrasto não deixou. - Após tanto pensar em alguma desculpa, apenas suspirou e disse a verdade.
Ele não sabia o porquê de estar se deixando falar com Hyuna. Ele não sabia porque se sentia tão bem com ela. Ele sentia que podia contar de tudo.
- Ah... Sei que deve ser difícil.
- Não, você não sabe.
Ela desviou o olhar.
BAKUGOUKATSUKI
Droga, Katsuki.
Eu a observei olhar em outra direção, nervosa. Eu a respondi mal.
- Desculpe.
Me deixei pedir desculpas, apesar de quase nunca fazer isso. Deixei minha respiração se acalmar, para então voltar a falar.
- Ele não deixa muito eu sair. Acabou que não deu pra explicar.
- Está tudo bem. Não tem problema em demorar a avisar, eu sempre vou estar aqui pra ouvir. - Ela sorriu, me olhando.
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Senti meu coração esquentar, assim como meu rosto. Viro para outro lado, tampando um pouco do rosto com a mão.
Que vergonha. Porque eu estava daquele jeito?
Eu não deveria reagir assim!
- Ah, que fofinho, ele ficou vermelho! Tá com vergonha?!
Não é nada disso, burra.
Seu sorriso.
- Cale-se. Não estou com vergonha. - Bufei, franzindo as sobrancelhas em uma falsa irritação. - Só não esperava a resposta.
- Eu sei que sou imprevisível! - Ela riu, se gabando.
Reviro os olhos.
- Tanto faz, pirralha.
- Ei, tava tão melhor me chamando de Hyuna! Porque pirralha? Não sou tão baixa assim.
- É sim.
- Não sou!
- Tanto faz. Eu tô com fome, e aqui tá ficando frio.
- Você tá com uma blusa de manga comprida, Katsuki!
A olhei com cara de "Ah, jura?" e ela ri. Ela estava rindo tanto... Por que estava comigo mesmo?
Antes de poder terminar de entender o porquê dela estar comigo agora sendo que há uns meses me odiava, ela me puxou pela mão.
- Ah...?
Olhei para nossas mãos juntas e senti o rosto ficar mais quente que antes.
Não queria que ela me puxasse. Não agora.
- Vamos indo então, que eu faço um omel... - A interrompi.
Puxei-a e a abracei. Eu não entendo o porquê eu fiz isso, mas eu acho que precisava. Eu não fazia nada que não precisasse fazer.
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[ sei que não parece com eles, mas é só pra ilustrar mesmo ;) ]
- Ka-katsuki? - Ela gaguejou, pude ouví-la ao pé do meu ouvido.
Sentia que nossas batidas do coração se sincronizaram por um momento.
- Cale a boca, idiota. - Com o rosto vermelho, só me deixei me separar do abraço e puxá-la pelo braço pra dentro do dormitório.
NARRAÇÃO
A sala, por azar dos dois, estava com Mina, Jiro, Uraraka, Midoriya, Kirishima, e Ako.
- Ah, chegaram. - Amano sorriu maliciosa para ambos.
- Ui ui, o que faziam lá fora hein? - Mina riu dos dois vermelhos, e os outros riram junto.
- CALEM A BOCA! - Bakugou simplesmente berrou e foi pra cozinha. - HYUNA, VEM FAZER A DESGRAÇA DO OMELETE QUE VOCÊ DISSE QUE IA FAZER!
- QUE? EU NÃO PROMETI NADA!
- Er, Kacchan, espera um pouco...! - Izuku disse, meio hesitante, e ignorou os próximos berros do loiro que estava em outro cômodo. - Kagami-chan, posso falar com você a sós?
- Eita, talarico? - Ashido riu, Ako, Uraraka - apesar de meio receosa - e Jiro começaram a rir tanto, que Amano derrubou acidentalmente sua água no sofá.
- Não, que isso, Mina-chan! - O esverdeado corou. - Só quero confirmar umas coisas...
- Tá tudo bem, Midoriya-kun. - Hyuna sorriu gentil, indo para o lado de fora com Izuku. - Mas o que queria me dizer...?
- Preciso de ajuda em relação ao Kacchan. - Sua feição se fez séria.
- Ah... Sobre o que? - Disse, também ficando mais séria, apesar de não estar entendendo muita coisa.
- O Kacchan... Eu suspeito que ele não seja alguém muito feliz... Ahn, como posso dizer isso? Acho que ainda não chega a ser depressão.... - Ele começou a murmurar.
