Ruth: filho, que saudade. - fala abraçando o moreno, a senhora já chorava abraçada ao filho, para ela sempre foi complicado estar distante e parecia que com o passar dos anos ficava cada vez mais difícil. - olha pra você como está lindo, um pouco magro de mais pro meu gosto, tem se alimentado direito, aposta que está trabalhando de mais que nem tem tempo para comer...- começa a falar sem parar.
Alfonso: calma dona Ruth, uma coisa de cada vez. Estou perfeitamente bem, mãe.
Lucas: oi vovó. - chama a atenção da senhora, ainda estava preso em sua cadeirinha.
Ruth: oi, meu lindo. - vai ajudá-lo a sair do carro, poncho aproveita para ajudar a Anie a sair do carro, estava com o carro do sogro um 4x 4, que era bem mais confortável para enfrentar as estradas esburacadas do interior.
Alfonso: baixinha.- brinca, a ajudando a descer do veículo. - está bem ? - pergunta mais uma vez, tinha passado a viajem inteira perguntando a mesma coisa, era uma viajem longa para uma grávida, tinha medo que a noiva passasse mal.
Anahí: tudo sim. Não se preocupa, estamos bem. - dá um selinho no moreno que a abraçando por atrás, enquanto observava Lucas contar tudo sobre a viajem para a avó.
Ruth: Anahí, como vai ? - a recebe com um abraço e um beijo no rosto, fato que causou estranheza em Anie que não esperava essa atitude. - como Está grande. - toca na barriguinha da loira, recebendo um chute logo em seguida. - ela está dando oi pra vovó.- fica toda boba.
Alfonso: ela demorou a mexer, mas depois que começou não para mais.
Anahí: as vezes ela chuta tão forte a minha costela que chego perder o ar.
Ruth: sei bem como é... vamos entrar preparei um café reforçado para vocês, imagino que estejam morrendo de fome.
Alfonso: e o pai ? - pergunta preparando a mamadeira de Lucas com leite e achocolatado.
Ruth: trabalhando, saiu cedo, tinha que consertar alguma coisa no estábulo. - fala contrariada, Alonso trabalhava demais, muitas vezes chegava a ser explorado pelos patrões. - seu pai precisa descansar vive com dor nas costas, mas não aceita ir ao médico.
Alfonso: vou falar com ele, mãe, não se preocupa. - o pai sempre foi teimoso e pelo visto isso não havia mudado pensou.
Ruth: não vamos falar de problemas, faz anos que não vem pra casa, quero que aproveite.
Lucas: vovó, posso assistir tv ? - fala com a mamadeira na mão.
Ruth: claro, a casa é sua meu amor. - vê o pequeno sair correndo para a sala que ficava no outro cômodo ao lado. - Anahí, senta-se, não precisa ficar com vergonha, fiz bolo de chocolate, lembrei que você gostou bastante quando fiz lá no Rio.
Anahí: estava bem gostoso. - fala ainda meio acuada, não está nada à vontade, se sentia como estivesse em território inimigo e não sabia como agir.
Alfonso: deixa que te sirvo, princesa.
Ruth: e o seu irmão,tem falado com ele ?
Alfonso: na verdade, Anie vê ele mais que eu, ando bem ocupado na empresa.
Anahí: o Cris é meu personal, tem me ajudo bastante a manter minha saúde em dia depois que tive problemas com a pressão. - explica vendo que a sogra não estava entendendo nada.
Ruth: isso é ótimo, meu menino sempre gostou de ajudar a todos desde pequeno. -diz orgulhosa.
Alfonso: vou ver se encontro o pai, vai querer ir comigo? - pergunta para a noiva enquanto tirava a xícara que tinha usado e a levava até a pia.
Anahí: acho que vou ficar, estou um pouco cansada, meus pés estão um pouco inchados por ficar muito tempo sentada.
Ruth: a deixe descansar um pouco filho, vou levá-la até o quarto para que possa dormir um pouco. - Poncho concorda se despedindo das duas. - entre, juntei a duas camas que era dos meninos para que ficasse uma de casal para vocês. - fala entrando no quarto. - não repare a bagunça, consumo usar o quarto pra fazer algumas costuras, Aliás, fiz isso para a Valentina, não é nada caro ou de marca famosa mas é de coração. - fala entregando uma bolsa com algumas peças.
Anahí: nossa! Foi a senhora que fez ? - fala olhando uma por uma encantada, Ruth havia feito várias roupinhas de bebê, vestidinhos, calças, blusas, tudo muito lindo e delicado, colocava qualquer marca chique no chinelo.
Ruth: foi sim.
Anahí: são perfeitas, obrigada.
Ruth: Anahí, agi muito errado com você, cheguei a ser cruel, quero que saiba que me arrependo muito de tudo que fiz. Então me desculpe. - Anahí podia sentir sinceridade em cada palavra pronunciada por Ruth.
Anahí: bom... todos estávamos com os nervos a flor da pele com tudo que tinha acontecido com o Alfonso, e você também não me conhecia para saber do meu caráter. Então posso te perdoar sim, desde que nunca mais volte a me tratar daquela forma.- se tinha aprendido alguma coisa com Alfonso era a perdoar guardar magoa não fazia bem para ninguém.
Ruth: Obrigada Anahí, Alonso tinha razão você fez bem para meu filho, nunca o vi tão feliz como agora.
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tudo por amor
RomanceAlfonso Herrera um jovem advogado do rio de janeiro tinha uma vida tranquila tirando é claro as brigas constantes com sua namorada camila motivada pelo ciume fora do comum que a mesma sente.o que Alfonso não imaginava que descobriria o amor com a...