capítulo 95

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Christopher depois do susto inicial conseguiu dirigir até a farmácia mais próxima e comprar um estoque de testes de gravidez, não via a hora de saber se seria mesmo pai, sempre foi seu sonho esse sentimento ficou ainda mais aflorado depois da chegada de Lucas em sua vida. Este desejo muitas vezes tinha se tornado motivos para brigar entre o casal, já que Dulce não acreditava que seria um bom momento para aumentar a família. 

Christopher: tá nervosa ? — quebra o silêncio, guiando o carro depois de deixar a farmácia. 

Dulce: não diria nervosa… na verdade não sei descrever ao certo o que tô sentindo. — a ficha dela tinha caído assim que entrou no carro, quando Anahí havia levantado a suspeita ela tinha achado uma loucura mas agora tudo fazia sentido, o sono excessivo, os enjoos, tonturas. 

Christopher: Dul… quero que saiba que independente do resultado, vou estar do teu lado. — fala segurando nas mãos de Dul,  depois de estacionar em frente a garagem da casa.  

Dulce: nunca duvidei disso. — diz olhando nos olhos dele. — vamos lá, quero fazer esse teste logo. 

Christopher: claro! — os dois entram na casa e vão direto para o quarto que eles dividiam antes da separação.— Dul, vai demorar muito aí ainda ? — pergunta depois de ter se passado 10 minutos que ela estava dentro do banheiro. 

Dulce: não consigo fazer xixi, não estou com vontade. 

Christopher: o que posso fazer para ajudar? 

Dulce: nada, vou abrir a torneira pra ver se o som da água caindo serve que estimulo. — cerca de meia hora depois, ucker ouviu a ruiva puxar a descarga e abrir a porta logo em seguida. 

Christopher: e aí, qual o resultado ? — pergunta assim que ela deixa o cômodo. 

Dulce: positivo! Tô grávida. 

Christopher: vou ser pai? — ela concorda com um aceno de cabeça. — obrigado Dul, você não imagina o quanto está me fazendo feliz. — diz pegando a mulher no colo e por impulso junto seus lábios nos dela, que assim que sente a língua dele pedindo passagem acaba cedendo e se entregando aos seus sentimentos.

Enquanto isso na fazenda

Depois da conversa que tiveram, Anahí e Alfonso aproveitaram a noite para descansar e curtir um pouco um ao outro, Poncho fazia carinho nos cabelos da loira que estava deitada em seu peito. 

Anahí: moreno, pega um copo de água pra mim ? — pede manhosa. Estava morrendo de sono mas Valentina não parava de se mexer  dentro da barriga da mãe. 

Alfonso: pego sim. — levanta calçando as havaianas e deixa o quarto, encontrando com Lucas no corredor, o menino vestia um pijama do Batman e tinha uma carinha de choro. — ei campeão, o que aconteceu   ? 

Lucas: tive um sonho ruim. — fala esticando os bracinhos para o pai pegá-lo no colo. — o vovô e a vovó tão domindo, nem acodaram quando chamei. 

Alfonso: não foi nada, foi só um pesadelo. Quer dormir com o papai ? 

Lucas: quero! 

Alfonso: olha só quem encontrei perdido no corredor e trouxe para dormir com a gente. — diz entrando no quarto com o filho no colo. — fica aqui com a tia Anie, que o papai vai fazer uma mamadeira pra você. 

Anahí: deita aqui com a tia. — levando o edredom para que o menino deitar perto dela.— sua irmão também tá sem sono, não para de se mexer um minuto. 

Lucas: será que ela teve pesadelo igual eu. Tadinha ela deve tá assustada. 

Anahí: verdade nem tinha pensado nisso, quer conversar com ela, talvez você consiga acalmar ela. — fala tentando introduzir uma boa relação entre os irmãos desde cedo, algumas vezes o pequeno demostrava  sentir ciúme de Valentina. 

Lucas: posso tentar… oi Valentina, não precisa ter medo viu, foi só um sonho ruim da sua imaginação. Poxa! Ela me deu um chute fortão. — diz depois de tocar a barriga da madrasta. 

Anahí: ela deve gostar muito de você, tá até conversando por chute. Vê se consegue fazer ela dormir, a titia tá morrendo de sono.

Lucas: Valentina, você precisa ficar quetinha e dormir tá bom, nada de ruim vai acontecer porque que tô aqui pra te potejer junto com o papai e a tia Ane. — enquanto falava fazia um carinho bem delicado na barriga da loira que fazia um cafuné nos cabelos do menino. — vou contar uma historinha para você dormir, era  um vez um príncipe… 

Ruth tinha acordado dando falta do neto, imaginando que ele teria ido para o quarto do pai, decide conferir chegando lá ficou parada na porta observando a cena, o arrependimento batente, como pode ter dito tantas coisas desagradáveis para aquela mulher, como acreditou que ela era uma pessoa má. 

Alfonso: oi mãe, o Lucas vai dormir com a gente. — se aproxima com uma mamadeira em uma mão e um copo de água na outra. 

Ruth: não vai ficar apertado vocês três essa cama pequena? 

Alfonso: a gente dá um jeito, não se preocupa. 

Ruth: filho, desculpa por ter atrapalhado o relacionamento de vocês, agora vendo como ela trata o Lucas quando ninguém está por perto, me deixou mais culpada do que já estava. 

Alfonso: esquece isso, mãe, ainda dá tempo de consertar tudo que a senhora fez, só não fica falando sobre a Melissa pra Anie. 

Ruth: juro que não comentei nada sobre a Melissa para ela, filho. — eles tinham se afastado um pouco do quarto. 

Alfonso: mas alguém falou ou ela ouviu alguma conversa, porque ela veio me perguntar sobre. 

Ruth: pode deixar vou tomar mais cuidado. Mas é bom você conversar com ela sobre isso, Melissa está na aqui na fazendo com o marido, provavelmente vão acabar se encontrando. 

Alfonso: já conversamos, está tudo esclarecido. — Poncho se despede da mãe e entra no quarto. — aqui o pedidos  dos meus amores. 

Lucas: shhh… papai, acabei de fazer a Valentina dormir. 

Alfonso: desculpa, não sabia. — fala bem baixinho.  

Continua...

 

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