capítulo 92

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Alfonso fechou a porta atrás de si e respira fundo era bom respirar ar puro depois de tanto tempo morando na cidade grande sentia falta disso, gostava da vida no campo, talvez em um futuro bem distante quando se aposentasse comprasse um sítio para viver com sua princesa. 

Alfonso: o senhor não deveria estar fazendo isso sozinho. — fala surpreendendo Alonso que tinha total atenção para a cerca que consertava. 

Alonso: Caramba Poncho que susto. — reclama soltando as ferramenta e ainda abraçar o filho. — achei que fossem  demorar mais a chegar. 

Alfonso: saímos bem cedo de casa. Deixa te ajudar com isso. — diz tirando a camisa e a pendurando na parte da cerca que não tinha caído. Ficaram um bom tempo ali arrumando tudo, se aproximava da hora do almoço quando eles terminaram o serviço. — ainda tem aquela mangueira no quintal ?

Alonso: tem sim, só não demora já devem estar nos esperando para almoçar. 

Alfonso: pode deixar. — ele caminha até o quintal e abre a torneira pegando a manqueira logo em seguida, joga um pouco de água no rosto e cabelos. A água escorria pela barriga de tanquinho do moreno até encontro o cós da bermuda que ele usava. enquanto de banhava pensava o quanto aquele simples ato de tomar um banho de mangueira o trazia recordações, quando eram crianças ele e o irmão mais novo passavam horas no quintal se refrescando, enquanto os filhos dos patrões se divertiam na picina gigantescas na qual os filhos dos empregados eram empedidodos de chegar perto, aquilo tinha servido de exemplo a não seguir e hoje era um homem honesto, cabeça aberta, livre de qualquer tipo de preconceito.

Ruth: Alfonso! Tá molhado minha casa toda menino. — fala batendo no filho com o pano de prato.

Alfonso: aí mãe, não precisa me bater. — faz drama, mas nem tinha sentido dor. — me consegue um toalha? A Anie já acordou ? — pergunta seguindo a mãe até o banheiro, onde a senhora abre um armário e lhe entrega uma toalha.

Ruth: ainda não, fui até o quarto mas ela tava dormindo tão tranquila que fiquei com dó de acorda lá.

Alfonso: tudo bem, agora já acordo ela. — se dirigi até o quarto, ao abrir a porta pode ver a noiva deitada na cama de lado, ela gostava de dormir de bruços mas como avanço da gravidez já não conseguia. Poncho tira as roupas molhadas as trocando por secas. — Princesa, está na hora de acordar. — diz beijando o pescoço dela, que nem se meche. — vamos lá preguiçosa, tá todo mundo esperando a gente para almoçar.

Anahí: me deixa dormir só mais 5 minutinhos. Nem estou com fome.

Alfonso: nada disso tem que se alimentar, se você não acordar vou ter que te levar no colo.

Anahí: aí que chato! — reclama se levantando.

Alfonso: que mal humor é esse princesa.

Anahí: desculpa, e que estou com tanta preguiça.

Alfonso: vamos almoçar, meu bichinho preguiça. — a pega no colo e sai do quarto.

Anahí: Alfonso me coloca no chão, o que seu pais vão pensar.

Alfonso: pronto chegamos. — a coloca no chão na parte externa da casa onde seria servido a comida. — acreditam que essa preguiçosa não queria comer  pra ficar dormindo. — conta para os pais se sentando a mesa.

Alonso: ela deve estar cansada, tadinha — defende a nora, era nítido que o senhor a adorava. — como está Anahí? — pergunta depois de abraça lá.

Anahí: estou ótima, nossa que comida cheirosa.

Ruth: fiz carde de panela, arroz e feijão, mas se você preferir posso fazer outra coisa.

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