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Henrique: e ai como foi na consulta? - pergunta assim que entra na sala, vindo da cozinha de sua casa com um pano de prato no ombro. 

Anahi: boa noite papai, estamos bem é o senhor como esta?- fala irônica pela ansiedade do pai 

Henrique: boa noite! então como foi ? - Alfonso achava graça da afobação do sogro, Henrique não parecia em nada o homem sério com cara de mal que era no trabalho. - Não me deixe ancioso filha, você sabe que meu coração não aquenta essas coisas. - faz o drama que sempre costuma fazer.

Leticia: ai gente falem logo, até eu to nervosa. - fala agitando as mãos, anahi e poncho se olhavam rindo, Anie entrega a caixa que carregava para o pai. Que a olha com curiosidade.

Henrique: o que é isso ? Tem algum bicho aqui dentro.- sacode as caixa sem abri- lá

Anahi: tem bicho nenhum, pai, abre logo. - Henrique abre a caixa com desconfiança, podia ser alguma brincadeira de mal gosto, mas quando  tira a tampa da caixa de se surpreende com um vestidinho de bebê bem delicado.

Henrique: mentira! É uma menina? - fala com cara de bobo, embora torcesse por um menino, não tinha como ficar triste com a notícia.

Alfonso: é sim, já tô até vendo o trabalho que vai me dar. - afirma abraçando a noiva por trás.

Henrique: é meu jovem, passar de consumidor para fornecedor e difícil mesmo. - ao terminar a frase leva um tapa no braço, de Letícia. - aí mulher, me bateu por que?

Letícia:  Olha a besteira que você falou- fala brava odiava quando o marido soltava suas brincadeiras machistas, mesmo sabendo que estava brincando . - que fala mais machista.

Alfonso: e esse jantar, a Anie falou o caminho todo nesse jantar que fiquei até curioso para provar . - tenta mudar de assunto para ajudar o sogro.

Letícia: só falta por a messa, vem me ajudar filha.- fala.ja puxando Anahí para a sala de jantar.

Henrique: obrigada.- agradece pela ajuda. - quase que tenho que dormir no sofá.

Alfonso: de nada. - ri. O resto do jantar ocorreu sem nenhum contra tempo. E Anahi tinha razão a comida de Henrique era simplesmente maravilhosa. Agora a família estava na sala os homens tomavam uma taça de vinho já as mulheres tomavam um suco de morango já que Anie não podia beber.

Alfonso: não consigo imaginar a Anie fazendo uma coisa dessas.- achava graça das histórias de infância da noiva.

Letícia: Anie era terrível, e o pai a  apoiava em tudo, sempre a enchendo de mimos, não sei como não ficou mimada de mais.

Henrique: mimava mesmo, minha única filha não vou mimar.- Anie que estava sentada com Poncho no outro sofá, joga um beijo pro pai, que retribui o gesto.- ué quem será a essa hora. - fala ao ouvir alguém tocar a  campainha. Enquanto ele ia atender a porta os outros três ficaram na sala conversando.

Anahí: estão esperando alguém? - questiona a mãe.

Letícia: não, pode ser alguém que errou de apartamen...- não termina a frase ao ver o marido voltar na  acompanhado dos pais. - Anie por amor de deus, se comporta. — sussurra.

Anahi: vou tentar.— afirma se agarrando ainda mais em poncho, que tinha a cara fechada não estava em casa mas não ia ouvir desaforo sem se defender.

Tereza: é ...Boa noite. — falam juntos  totalmente sem graça, não esperavam  encontrar  Anie e poncho naquele momento. Tinha ido até a casa de Henrique para saber quais os próximos passos iriam seguir na investigação, já que no escritório não era seguro para  falar, só tinham esquecido de avisar o filho.

Letícia: sentasse, querem jantar, Henrique fez risoto de camarão.

Tereza: obrigada, nos jantamos antes de sair de casa.— fala sem tirar os olhos do casal ponny, queria se aproximar, puxar um assunto qualquer, mas não sabia como agir, causando um silêncio ensurdecedor sala. Henrrico que não tinha nada haver com as picuinhas de sua mulher, resolveu sentar perto da neta,  que o recebeu de bom agrado. Tereza acabou sentando em uma poltrona, aos poucos o clima ruim foi se dezipando, apesar de Anahi e Alfonso tentassem ao Máximo ignorar as tentativas de Tereza em puxar uma conversa.

Tereza: Henrique comentou que um amigo de vocês estava preso, já conseguiram a soltura ? — questiona direcionado a Poncho.

Alfonso: entrei com um novo pedido de  habeas corpus, já que o primeiro foi negado. — responde depois de um tempo, pensando se responderia ou não.

Henrrico: ele está sendo acusado pelo que ? —  na verdade já estava por dentro do caso mas tinham encontrado um assunto que a mulher podesse participar.

Anahi: armaram para ele, vovó, infelizmente as pessoas tem a mania de julgar as pessoas sem dar a chance delas se defenderem. — alfineta avô.

Tereza: quem é o juiz responsável ? — finge não ter percebido a indireta bem direta de  Anie. Queria tentar ajudar, talvez o juiz fosse algum amigo.

Alfonso: Sérgio Aragão. — não estava entendo o interesse de Tereza, ela conversava com ele normalmente como se nada tivesse acontecido, fato que deixava o moreno com mais raiva ainda.

Tereza: não conheço.

Anahí: amor, vamos embora, tô ficando com sono. — realmente estava cansada, tinha caminhado muito no shopping.

Alfonso: claro, já está tarde. — se levanta e logo em seguida ajudando a noiva a levantar. —  Henrique, obrigada pelo jantar, estava maravilhoso. — aperta a mão do sogro.

Henrique: até amanhã Alfonso, e você mocinha apareça mais vezes, nos sentimos sua falta. —  fala abraçando a filha e dando um beijo na testa dela. Anahí fez questão de se despedir do avó com um abraço carinhoso o convidando para ir visitar o casal quando quisesse mas deixou bem claro que o convite era apenas  para Henrrico e que Tereza não seria bem vinda.

Henrrico: por que mentiu que não conhecia o Aragão ? Somos amigos dele, até fomos padrinhos de casamento . — fala quando se preparavam para dormir.

Tereza: você já vai ver.— pega o celular que estava em cima do criado, o colocando na orelha logo em seguida. — alô, Aragão, é a Tereza, preciso da sua ajuda...— conversam por mais alguns minutos até que encerram a ligação.

Henrrico: e ai, ele vai ajudar ?

Tereza: claro que vai, ele me deve alguns favores.

Henrrico: só não consigo entender por que, não disse para Alfonso que ia ajudar. — fala intrigado.

Tereza: quero reconquistar a confiança deles. Mas ainda não é o momento certo. Não posso dar a entender que sei o que está acontecendo no escritório colocaria tudo a perder.

Continua...



















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