Alfonso: a Teresa, ela passou mal seu pai a levou para o hospital. — explica a fazendo se sentar e indo pegar um copo de água para ela, o maior medo de Poncho era a pressão da loira voltar a subir.
Anahi: ele falou como ela estava ou o que ela teve? — pergunta pegando o copo e tomando alguns goles devagar. tentava manter a calma, talvez não fosse nada demais.
Alfonso: o Henrique, não explicou muito bem, mas ele acha que é algo com o coração. — diz ajoelhado na frente dela.
Anahi: coração, isso é grave né, amor… to com medo de perder a minha vó. — Alfonso a abraça com força, também estava com medo, medo por Teresa, medo por anie que não podia passar nervoso. -— eu sei que ela foi uma grande filha da puta com a gente, mas eu amo ela mesmo assim . - começa a chorar.
Alfonso: ei, princesa, olha pra mim. - se afasta um pouco para que ela olhasse em seus olhos. — não vai acontecer nada, Teresa é uma das mulheres mais fortes que começo, termina de tomar essa água e vamos nos arrumar para ir até o hospital, mas você tem que me prometer que vai ficar calma.
Anahí: vou tentar. - respira fundo tentando se manter calma. Alfonso ajudou anie a vestir uma legue preta e uma camiseta cinza bem confortável, já o moreno pegou a primeira camisa que viu pela frente e vestiu iria de bermuda mesmo até o hospital não era hora de ficar se preocupando com roupas.
Alfonso: preparada ? - pergunta depois de colocar o cinto de segurança. — estou aqui contigo aconteça o que acontecer. — segura a mão dela, dando um beijo no dorso da mão dela.
Anahí: te amo, moreno. — se aproxima dele para lhe dá um selinho. — vamos lá, quero saber como estão as coisas logo. — Alfonso acelera o carro saindo da garagem, em poucos minutos eles estacionavam em frente ao melhor hospital da cidade. Assim que entraram na recepção viram seu Henrico caminhando de uma lado para outro, já o filho estava sentado em um dos sofas de cabeça baixa, Anie constatou que o pai estaria orando pela saudade da mãe. — pai, como ela está ? — pergunta assim que se aproxima.
Henrique: o filha. — a abraça apertado. — não recebemos notícias ainda, ela sentiu uma dor forte no peito, aí a trouxemos correndo para cá.
Anahí: mas... Ela tava viva ? — faz a pergunta que vinha se questionando desde que tinha saído de casa.
Henrico: ela estava bem, lúcida, conversando, só sentia algumas dores no peito. E você com esta meu amor ? — tenta tranquilizar a neta, Anie parecia bem nervosa e o senhor não queria mais ninguém passando mal.
Anahí: estou bem vovô, só um pouco preocupada. — algum tempo passou e nada de alguém aparecer com notícias o que deixava a todos ainda mais apreensivos.
Alfonso: bebe um pouco, princesa, vai ter deixar mais calma. — tinha ido até cantina buscar um suco de maracujá para a noivo, Alfonso tentava parecer forte mas também estava bem preocupado, apesar te tudo tinha um carinho grande pela avó da noiva.
Anahí: obrigada, Esse suspense por notícias que acaba com a gente, me lembra o dia do acidente ficamos horas esperando por informações sobre seu estado. — se enconta no noivo que a abraça de lado os dois sentados no mesmo sofá.
Algum tempo depois o médico responsável veio falar com a família.
Médico: a paciente deu entrada com um quadro de dor no peito, batimentos cardíacos anormais e fadiga, tudo indica um princípio de infarto que foi confirmado com os resultados dos exames, como o atendimento foi feito rápido não chegou a se agravar, a paciente está estável e não corre risco de vida.
Henrique: e quanto ao tratamento, andei pesquisando em quanto esperava e vi que em alguns casos é necessário fazer cirurgia.
Médico: vamos monitora- lá para saber qual o melhor tratamento. — afirma.
Henrico: podemos vê la ?
Médico: podem sim, mas apenas um de cada vez, ela pediu para falar primeiro com Anahí e Alfonso.. - diz olhando em sua prancheta onde tinha anotado os nomes.- bom, agora vou olhar os meus outros pacientes, tenham uma boa noite. - diz se despedindo.
Anahí: Poncho, você pode ir primeiro, vou depois. - fala tentando adiar seu encontro com a avó, tinha medo do que podia acontecer naquela conversa.
Alfonso: tem certeza. - pergunta recebendo um aceno positivo logo depois, o moreno segue caminho pelo longo corredor prestando atenção nos números que ficavam na parte de cima da porta, procura do quarto 221 onde Teresa estava, assim que o encontrou respirou fundo e bateu na porta, ouvindo logo em seguida um pedido para que entrasse.
Teresa: sabia que viria. - fala a senhora deitada sentada na cama hospitalar apesar de abatida ela parecia bem. - venha até aqui, esse médico idiota não quer me deixar sair dessa cama.
Alfonso: considerando que a senhora acabou de ter um infarto, ele talvez tenha um pouco de razão em não deixar. - diz se sentando ao lado da cama em uma poltrona de acompanhante. - como está se sentindo.
Teresa: já tive dias melhores. Alfonso, achei que fosse morrer hoje sem conhecer minha bisneta, sem falar com a minha neta que tanto amo, e sem desfazer a tremenda injustiça que cometi, sem ter o seu perdão.— fala um pouco ofegante.
Alfonso: você não precisa…
Teresa: preciso sim, Alfonso, fui injusta, logo com você que nunca me deu motivo algum para tal desconfiança, até uma criança usei para te afastar da Anie, e o que você fez quase morreu para salvar a vida dela. — a senhora fala com os olhos transportando lágrimas o que espantou o moreno nunca tinha visto aquela mulher demonstrar tamanha fragilidade. — em quando você lutava pela sua vida, eu mais uma vez pensava mal a seu respeito achando que tinha convencido a Anie a te dar dinheiro.
Alfonso: esquece isso, já passou, a senhora tem que guardar sua energia para se recuperar para ir logo para casa. — diz sincero, tinha vindo o caminho todo até o hospital pensando Teresa tinha sim errado e errado feio, mas isso não apagava tudo de bom que ela tinha feito, a advogada tinha lhe dado um emprego quando tinha pouca experiência, fazia vistas grossas quando se atrasava depois de ter passado a noite trocando fraldas de Lucas quando era pequeno e ele ainda não dormia direito a noite, aquela mulher tinha errado sim mas tinha errado tentando proteger aqueles que amava.
Teresa: não se preocupe, não vou morrer agora.— brinca. — pelo menos não antes de desmascarar todos os culpados, não que isso vá diminuir minha culpa nisso tudo, mas pelo menos consigo limpar seu nome que ajudei a sujar.
Alfonso: não vou mentir, fiquei muito magoado com tudo que fez, mas já passou vida que segue, o que importa é que se arrependeu e que aprendeu com o seu erro. — diz pegando na mão da ex chefe. Que retribuiu com um sorriso triste, tinha a consciência pesada.
Teresa: te prometo Alfonso, eles vão pagar.
Alfonso: o que tenho a impressão que está sabendo de mais alguma coisa que eu não sei. — pergunta vendo o ódio em seus olhos.
Teresa: descobrimos quem estava ajudando o Marcelo esse tempo todo.
Alfonso: descobriram ? Me explica isso direito.
Teresa: Henrique fez algumas investigações e acamados chegando a complusão que apenas uma pessoa podia ter ajudado o Marcelo. — foi justamente nesse momento que tinha se sentido mal, era como se tivesse levado uma punhalada pelas costas.
Alfonso: e quem é essa pessoa?.
Continua...
Não tive tempo de revisar o capítulo então já peso desculpas por qualquer erro de digitação.
Bjusss até o próximo capítulo.
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tudo por amor
RomansaAlfonso Herrera um jovem advogado do rio de janeiro tinha uma vida tranquila tirando é claro as brigas constantes com sua namorada camila motivada pelo ciume fora do comum que a mesma sente.o que Alfonso não imaginava que descobriria o amor com a...