Capítulo 78

360 35 7
                                    

Dulce tinha passado o dia na companhia das meninas e do filho, era bom ter amigas para compartilhar seus medos, Anie e Mai, a convenceram que ucker merecia pelo menos uma última conversa, pára esclarecer as coisas e também tinham que resolver se voltaria ou não a trabalhar no restaurante.

Dulce: tem certeza que não vai te  atrapalhar ficar com o Lucas. - tinha receio de estar se aproveitando da boa vontade do casal.

Anahi: claro que não dul, até gosto assim não fico sozinha, ainda mais esse príncipe que nem dá trabalho. - fala sincera, já amava aquela pessoinha como se tivesse nascido dela. - queria ver a cara do Christopher com ele te ver assim. - fala se referindo a mudança nos cabelos dela. A ruiva pediu um carro de aplicativo e se despede dos dois, passou pelo porteiro simpático o cumprimentando, chegou na causada ao mesmo tempo que o motorista estacionava.

Enquanto isso no  restaurante

Felipe: Christopher, o cliente da mesa sete esta reclamando do prato, falou que esta doce. - fala um dos garçons do restaurante, já era o terceiro cliente que reclamava da comida.

Christopher: mas que droga. - joga um dos utensílios da cozinha dentro da pia irritado, onde estava com a cabeça, na verdade sabia muito bem onde, em Dulce, que tinha saído de casa na noite anterior sem nem deixa-lo se explicar se é que tinha alguma forma de se explicar.

Joaquim: deixa que cuido da cozinha chefe, o senhor não esta em condições de cozinhar. - diz o subchefe do restaurante, todos tinham uma noção que alguma coisa tinha acontecido entre o casal visto que Dulce não tinha ido trabalhar. Ucker acaba concordando e deixando tudo nas mãos de seus fies funcionários e vai para o escritório o cheiro de dul estava presente por todo cômodo, já que era ali que ela passava a maior parte do tempo. - pode entrar. - fala ao ouvir alguém bater na porta.

Dulce: esta ocupado. - pergunta receosa, tinha medo o que resultaria aquela conversa.

Christopher: para você nunca. - responde a olhando, estava linda tinha tingido os cabelos em um tom ruivo, e calça Jens apertada a deixava mais gostosa pesou. - tentei te ligar mas não me atendeu, cheguei em casa e não te encontrei, fiquei preocupado sem saber a onde tinha se medito se estava bem ou não.. - aponta para um sofá de três lugares que ficava em um canto do escritório para que se sentassem, queria explicar seu lado da historia com calma olhando em seus olhos.

Dulce: esperava que fizesse o que, fosse pra casa e ficasse esperando que terminasse sabe se lá o que estava fazendo com sua amante. - fala nervosa. - não Christopher, não sou nenhuma idiota que vai aceitar uma traição, como se nada tivesse acontecido.

Christopher: Dul, se acalma, e me deixa explicar, eu não te trai. - se levanta e fica caminhando pela sala de um lado para o outro nervoso.

Dulce: há claro que não sua língua entrou por acidente dentro da boca da Belinda. - fala irônica. - sabe-se lá o que mais teria acontecido se eu não tivesse entrado na déga e ter pego vocês.

Christopher: não teria acontecido nada por que simplesmente não senti nada, Dulce! Admito que fiquei confuso sim quando vi que Belinda tinha voltado, até achei que sentia alguma coisa por ela ainda, você sabe que a nossa historia não tinha tido um ponto final que sofri muito quando ela simplesmente me deixou para ir para fora do pais sem me dar nenhuma explicação. - se ajoelha nos pés da mulher a segurando pelo rosto há fazendo olhar no fundo de seus olhos, que a essa altura já derramava algumas lágrimas. - quando ela me beijou, me pegando de surpresa, não consegui ter reação nenhuma só conseguia pensar que não sentia nada, era com se tivesse beijando uma porta, Dul, quando consegui afasta- lá de perto de mim e dizer que não era pra fazer aquilo que eu era casado , foi quando te vi, para olhando pra mim com o rosto molhado de lágrimas causadas por mim, me senti o cara mais filha da puta desse planeta. Dulce eu te amo, e saber que te fiz sofrer mesmo que de forma involuntária me matou por dentro. Chegar em casa e encontrar a casa vazia sem vocês foi desesperador, por favor não me deixa. - fala sincero, Dulce não sabia o que fazer ele parecia dizer a verdade, mas parecia que confiança que sentia na relação dos dois tinha sido quebrada ele mesmo tinha admitido que estava confuso.

Dulce: não sei se consigo seguir a nossa vida como se nada tivesse acontecido, acredito que precisamos de um tempo ucker, se depois desse tempo, acharmos que devemos voltar a gente volta caso contrário cada um segue com sua vida.

Christopher: não precisamos de um tempo, Dulce, tenho certeza dos meus sentimentos. - diz a beira do desespero não podia perder sua mulher por uma besteira que se arrependeria pela vida toda, não deveria ter aceitado nem conversar com Belinda, se sentia um burro era óbvio que ela tentaria algo mais. - eu te amo

Dulce: você mesmo acabou de dizer que estava confuso, acredito que fará bem para nós dois ficarmos afastados por uns dias, preciso de tempo para voltar a confiar em você.

Christopher: tudo bem, vou respeitar sua vontade, com duas condições, a primeira é que fica na nossa casa, posso ficar na casa do meu pai até tudo se acerta novamente, e a segunda é que continue trabalhando aqui. — assim daria o tempo que ela queria mas se manteria por perto, estava disposto a fez de tudo para que ela voltasse a confiar nele.

Dulce: quando ao trabalho até concordo mas a casa é sua. — era verdade ele já morava na casa antes de assumirem o relacionamento.

Christopher: ela é nossa Dul, e vai ser por pouco tempo. — depois de muito insistir a ruiva acabou aceitando, saiu de lá com a promessa que voltaria no dia seguinte, e ucker com a certeza que lutaria para ter seu casamento de volta. A ruiva aproveitou o tempo que ficou dentro do Uber para derramar algumas lágrimas, apesar de estar triste tinha a convicção que tinha feito a escolha certa, se fosse o destino deles ficarem juntos só o tempo iria disser.

Continua...




tudo por amorOnde histórias criam vida. Descubra agora