capítulo 87

320 30 7
                                    

Anahí: bom dia vovó. — entrando no quarto pegando Teresa de surpresa, loira carrega um vaso com orquídeas.

Teresa: não acredito que seu avô foi te perturbar logo cedo, já estou bem grandinha posso ficar um tempo sozinha.

Anahí:  já vi que tem alguém de mau humor, Poncho mandou te entregar. — fala se referindo às flores.

Teresa: que lindas,  Alfonso sempre gentil. Coloca aí na mesinha de cabeceira.

Anahí: ele falou que elas iam colorir o quarto.  — as duas engataram uma conversa sobre assuntos aleatórios

Na empresa Portilla um homem caminhava pelos corredores chamando atenção dos poucos funcionários que já  trabalhavam no local.

Xxx: bom dia, gostaria de falar com Henrique Portilla  — pergunta a Ivone que era a única secretária que já estava trabalhando, as outras ainda seriam contratadas.

Ivone:  quem devo anunciar ? — pergunta pegando o telefone e discando o ramal do chefe.

Xxx: Igor Guerra, ele deve estar a minha espera. — aguarda a liberação para entrar, o que não demora muito pois logo a porta da sala de Henrique é aberta pelo mesmo.

Henrique: fiquei surpreso quando liguei para o Cesar e ele me falou que tinha se aposentado. — fala depois de terem trocado um aperto de mãos.

Igor: meu tio teve alguns problemas de saúde, foi obrigado a se aposentar, mesmo contra a vontade. — Igor era sobrinho de um grande amigo de Henrique que trabalhava na polícia federal.

Henrique: imagino o quando deve ter sido difícil para ele tomar esse decisão, o trabalho sempre foi a vida dele.

Igor: no começo foi sim, mas agora  tem tempo para se dedicar a família coisa que não tinha antes, ele me falou que o senhor está com problemas com um homem suspeito ? — resolve ir direto no assunto que tinha o levado até ali.

Henrique: sim, trabalha no escritório da minha mãe como advogado...— começa a explicar todos os problemas que Marcelo tinha causado.

Igor: assim pelo nome não consigo lembrar nada relacionado a esse Marcelo, provavelmente esse nem seja o nome verdadeiro dele, você não tem uma foto séria mais fácil identificá-lo .

Henrique: talvez meu genro tenha, só um instante. — pega o telefone e liga para Poncho que não demorou a chegar, ele carregava uma pasta com o dossiê com todas as informações que Anie tinha conseguido apurar. Feitas as devidas apresentações o policial começou a ler tudo com muita atenção.

Alfonso: então... O que achou ? — pergunta depois de um tempo em silêncio.

Igor: não posso afirmar nada com certeza sem fazer uma investigação mais apurada, mas esse endereço dessa boate minha equipe já vem monitorando a algum tempo por suspeita de tráfico humano. — larga a pasta em cima da mesa encara os outros dois. — acreditamos que muitas mulheres e até mesmo crianças sejam obrigadas a se prostituir nesse local. Ainda não conseguimos descobrir quem é que está por trás de tudo, mas depois de ler isso, já tenho um forte suspeito.

Alfonso: acha que o Marcelo pode ser o mandante de todo esse esquema?

Igor: acredito que sim. Sugiro que tenham bastenta cuidado com esse homem ele pode ser mais perigoso do que imaginam.  — conversam mais um tempo até que se despedem, já programando um novo encontro para trocar mais informações.

Anie olhava suas redes sociais para passar o tempo enquanto Tereza lia um livro que o filho tinha  levado, quando uma visita inesperada bate na porta.

Alex: o minha amiga como está, vim assim que souber o que ouve. — fala se aproximando da senhora.

Teresa: agora estou melhor, mas na hora achei que fosse morrer. — os anos de experiência nos tribunais a ajudava a não transparecer a raiva que sentia do homem a sua frente, já Anahí não tinha todo esse sangue frio e não consegui disfarçar.

Anahí: vovó, vou aproveitar que a senhora tem companhia e vou até a lanchonete almoçar. — inventa uma desculpa para sair logo dali ou colocaria tudo a perder.

Alex: ela não pareceu muito contente com a minha visita. — fala se sentindo no sofá onde Anie estava sentada.

Teresa: não leve para o pessoal Alex, Anie está grávida fica mudando  de humor a cada minuto.

Alex: então vocês se acertaram?

Teresa:  ainda não concordo com muitas escolhas da minha neta, mas ela é minha família uma hora ou outra íamos ter que nos entender.

Alex: tem razão pela família somos capazes de tudo. — fala com um olhar distante e triste.

Continua...

Mais um capítulo postada, sei que ficou meio repetitivo essa parte do Henrique e do Poncho conversando com o policial mas ela foi nescessária para inserir o Igor na história ele vai ser bem importante a  partir de agora, não consegui revisar o capítulo pq tá chovendo bastante aqui na minha cidade e fiquei com medo de ficar s internet para posta, então não reparem nós erros de digitação. Bjus lindas 😘😘

tudo por amorOnde histórias criam vida. Descubra agora