No hospital

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 Átimes acordou em um quarto, no qual nunca tinha estado. Sentia seu corpo dolorido. Levantou a cabeça e olhou ao redor. Viu que estava no que parecia ser um quarto de hospital. Havia um banheiro no quarto e uma pia do lado de fora. Duas mesas compunham a decoração junto com um espelho e uma tv em cima. Viu também que não estava só. Os seus amigos que tinham ido a Lunenburg estavam lá. Ediard ainda estava desacordado ao seu lado.À sua frente, encontravam-se Cília e Rátivi conversando.

— Pessoal?

— Átimes! — falaram os dois.

— Que bom que acordou. — disse Rátivi.

— Fico feliz de que estejam vivos. Faz muito tempo que acordaram?

— Não. Umas duas horas. — respondeu a garota.

— Quase que morremos ontem.

— Pois é. Mas estamos aqui. E como você disse vivos.

— Será que eles pegaram o Suc Mentar?

— Não sabemos.

— E quem nos trouxe aqui?

— Os aureles.

Ediard se moveu e começou a se despertar.

— Ediard?

— Átimes. — ele tomou um susto ao ver o amigo. — Cadê Govid? Térem? Naomi?

— Acalme-se. Não estão mais aqui. — informou Rátivi.

— E onde estão?

— Não sei. Mas olhe. Estamos todos bem.

— Ainda estamos em Lunenburg?

— Não. Em um hospital de Galactan. — disse a garota.

— Tô com uma dor de cabeça e dor no peito.

— Normal pra depois de uma luta.

Uma enfermeira baixinha e de cabelo preto amarrado entrou.

— Oi. Vejo que os outros dois já acordaram. Vou me apresentar. Meu nome é Hanilma.

— Oi.

— Estão se sentindo bem?

— Mais ou menos. — respondeu Ediard.

— Por quê?

— Dor na cabeça e no peito.

— Certo. — ela olhou, superficialmente, os pacientes. — Daqui a pouco lhes trarei seu almoço e lhes darei um remédio. Mas tá tudo normal.  — ela se foi.

Logo depois, Cário e uma mulher vestida com calça verde, blusa marrom com estampa florida, cabelos castanhos e óculos de sol na cabeça entraram.

A mulher foi falar com Ediard.

— Átimes. — ele o braçou. — Nunca mais faça isso, tá bom? Nunca mais. Quase me matou de preocupação.

— Desculpe-me. Eu queria impedir Destrot de pegar o Suc Mentar. Senti que era melhor que eu mesmo fizesse isso. Foi mal.

— Entendi que você queria fazer o certo. Mas era só ter deixado Dérion e os aureles terem feito o seu trabalho. Nem precisava ter ido ao Ministério. — Cário estava bem preocupado com o sobrinho.

— Como você sabe? Dérion lhe contou?

— Sim. Ele tá lá fora. Disse que mais tarde fala com você. Você não acreditou nele?

— Não. Ele não tinha nos dado muitos detalhes e disse pra não nos preocuparmos.

— E por que não acreditou nele? Não tinha que ter se arriscado.

Átimes Genard e os osderianos- O Suc MentarOnde histórias criam vida. Descubra agora