Átimes, Cília, Ediard e Rátivi estavam de frente a três onças prateadas. Elas tinham os dentes afiados, ferramentas nas pernas, porcas, engrenagens e parafusos. Na parte de trás, um rabo metálico com um isolante de borracha se movimentava. Já a cabeça era composta por um material mais escuro com duas orelhas pequenas.
As três onças rugiram.
— O que fazemos? — Perguntou Cília assustada.
— Elas não parecem nem um pouco amigáveis. — Comentou Ediard ao olhar para a boca de uma delas.
— O melhor é fugir, mas não agora. — Sugeriu Átimes.
— Quando então? Quando elas nos comerem? — Perguntou Rátivi sarcasticamente.
— Será que elas se afastam se ficarmos quietos? — A garota não tinha mais ideias.
Uma das onças robóticas avançou um passo, rugiu e fez um sinal de briga com a pata.
— No um, todos nós fugimos. Concordam? — Rátivi e Cília balnçaram levemente a cabeça. —Três, dois, um! — Nesse instante, o grupinho saiu correndo de volta aonde tinham vindo.
Duas onças derrubaram Ediard e Rátivi. A outra se posicionou em frente aos outros.
Ediard lançou um ki cinza no rosto da onça sobre ele. Ela saiu voando.
Rátivi invocou sua arma, que parecia uma pequena rede. Ele prendeu uma das onças e a pôs de lado. O robô resitia fortemente. Ediard completou lançando novamente seu ki.
A onça tinha feito um rasgo na manga de Cília. Átimes apanhou seu bastão e bateu com força no peito do bicho. Ela rugiu e ele, mentalmente, fez com que alguns pedaços de madeira no chão fossem em direção ao rosto da onça. Em seguida, correu novamente. Entretanto, a onça correu e conseguiu agarrá-lo derrubando-o. Átimes olhou bem para o rosto dela pensando que iria morrer. Ela rugiu e pôs o peso do corpo sobre o rapaz. Átimes estava em estado de choque.
De repente, outro ki atingiu a onça pondo-a de lado. Ela se debateu por quatro segundos no solo enquanto um ki a atingia. Algumas peças caíram do chão.
Cília parou de invocar seu ki. A onça se recuperou, deu um pulo e um empurrou a garota. Átimes, com seu bastão, bateu no traseiro do animal sem fazer efeito. Em seguida, abriu as mãos e liberou três esferas de ki contra seu pescoço. A onça se virou, pulou e derrubou o garoto Genard.
Cília, novamente, lançou seu ki. A onça se virou e andou em sua direção. Átimes precisava chamar a atenção do inimigo para que talvez Cília o ajudasse por trás. O garoto olhou a sua volta e viu algumas pedrinhas que poderia usar para distrai-la. Ele, mentalmente, lançou-as para os rosto do bicho.
A onça soltou um rugido olhando-o. Em seguida voltou suas atenções a ele. Átimes já não sabia mais o que fazer. Seu coração batia aceleradamente. Ele suava e já pensava que nunca mais veria seu tio, seus colegas nem teria sua vida de novo.
A onça andou três passos e pulou com tudo para cima dele com a boca bem aberta. Átimes, imediatamente, por extinto, lançou-lhe uma bola de ki, que entrou na boca do bicho.
A onça parou no meio do caminho. Parecia que tinha se engasgado. Átimes recuou um metro para trás e pôs a mão sobre a cara. Em menos de dois segundos, a onça prateada explodiu.
Ao ver as peças caídas, Átimes sentiu um alívio por estar vivo.
Cília estava de pé e o ajudou a se levantar. Ela respirava ofegantemente.
— Temos que ajudar Rátivi e Ediard. — Disse o garoto.
— Concordo contigo. — Eles olharam para o lado e os viram lutando contra uma onça. A outra havia sido destruída. Seus restos metálicos estavam ao lado de uma árvore.
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Átimes Genard e os osderianos- O Suc Mentar
Ciencia FicciónAlguns anos atrás, em uma galáxia afastada da Terra, existia um planeta parecido com o nosso chamado Ósder. Nele, havia pessoas inteligentes, gentis e com poderes. No entanto, o equilíbrio desse planeta é perdido por um homem chamado Thomas Plink, q...