A escolha da arma

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Átimes e Cário estavam em um prédio para a escolha do traje e da arma.

Uma mulher de vestido preto apareceu e lhes perguntou:

— Olá. Tudo bem? Posso ajudá-los? — Era uma mulher branca, com nariz grande, olhos azuis e cabelo preto, mas com alguns fios grisalhos. Devia ter uns cinquenta e quatro anos.

— Olá. Sou Cário Genard, e este é meu sobrinho Átimes. Viemos pra escolher a arma e o traje dele.

— Claro. Acompanhem-me.

Ela foi até um grande espaço rodeado por enormes prateleiras nos cantos, onde havia várias roupas e objetos dentro de sacolas. Pararam em uma prateleira á direita. A mulher começou a tirar uma a uma.

— Estes são os trajes. Pode escolher aquele de que mais gostar.

— Qual o teu nome?

— Petália.

Átimes olhou atentamente para cada um dos trajes. Tocou-os. A textura era bem resistente. Parecia couro. Ele viu uns trajes vermelhos, verdes, azul e preto, branco e marrom, roxo, cinza e verde-escuro, etc. Parou o olhar em um verde-claro e azul. Aproximou-se, tocou-o e o cheirou.

— Gostei desse.

— Bonito. Tem provadores lá atrás.

O garoto experimentou o traje. Em seguida, voltou com ele em mãos.

— Então. Vai levá-lo?

— Vou.

— Muito bem. Agora falta a arma. Venham. — Eles foram para outro canto do andar onde estavam. Pararam em frente a um grande armário ao lado de mesas e estantes.

— Fique à vontade para olhar.

Átimes começou a se movimentar pelo local.

— Posso tocar?

— Pode. Só tome cuidado.

Ele então tocou em um machado, escudo, arco e flecha, cinto especial, espada, corrente e em outros tipos de arma. Apanhou uma pistola. De repente, ela se transformou em um bastão.

— Uau! O que foi isso?

— É uma arma transformista. Duas em uma. São raras. A primeira é uma pistola que libera pequenos lasers, mas pode ter a munição trocada se assim desejar. A segunda é um bastão.

— Parece legal. — Átimes manuseou o bastão, que de repente, voltou a ser uma pistola.

— Aos poucos você vai aprender a controlá-la. Se não gostar, pode trocar até um mês.

— Acho que vou levá-la.

— Quanto é que ficam as duas coisas? — Perguntou Cário.

— Não me recordo bem dos preços. Vamos pro caixa olhar. —  Os três foram ao caixa.

Lá, Cário e a atendente conversavam, quando um garoto branco, loiro e alto, da idade de Átimes chegou.

— Oi. Vejo que já escolheu sua arma.

— Sim. Uma arma transformista. Ela é uma pistola e um bastão ao mesmo tempo. E você?

— Ainda não. Acabei de chegar.

— Veio sozinho?

— Não. Com meu pai, mas ele já tá chegando. Suas aulas começam próxima semana?

— Sim.

— Pelo visto as de todo mundo.

— Qual é o nome da sua escola?

Átimes Genard e os osderianos- O Suc MentarOnde histórias criam vida. Descubra agora