Era manhã de uma segunda-feira. Átimes se viu em frente aos portões pretos da escola. Ao lado, lia-se Colégio Ambidil dentro de um conjunto de riscos amarelos.
Ele caminhou pelo chão marrom, entrou e cumprimentou o porteiro, que era um senhor negro,velho, alto, com barba branca, óculos uma barriga em evidência.
O garoto atravessou a recepção cheia de cadeiras azuis e se deparou com duas fileiras de plantas em uma área retangular. Olhou para a esquerda e, ao lado direito da secretaria, havia um mural de vidro cheio de papéis informativos. Átimes se aproximou, leu e viu que estava uma turma chamada Venelzio 4 na sala número quatro. Olhou para trás e viu uma seta indicando os primeiros e segundos anos. Alguns alunos se deslocavam para o local. O garoto os seguiu, passou por uma cantina e subiu um andar de escada.
Encontrava-se no corredor onde estavam três salas de primeiro ano.
Procurou seu nome na parede da primeira sala, à esquerda, e o encontrou.
Abriu a porta com o coração acelerado, pois sabia que não conheceria ninguém. Viu cerca de quinze adolescentes na sala. Seis deles já conversavam tranquilamente. Andou e sentou-se logo no fundo. Olhou seu celular e viu que faltavam dez minutos para a aula começar, pois eram sete e cinquenta da manhã. Ficou cinco minutos na sua cadeira olhando para o celular até que decidiu ir ao banheiro.
Ao lavar as mãos, viu um garoto alto e ruivo, que usava o uniforme e calça preta, acabando de escovar os dentes. Ele apanhou a mochila e estava prestes a se retirar quando Átimes o chamou.
— Ei! Garoto. Esqueceu sua pasta de dentes. — O rapaz se virou.
— Oh. Valeu. — Ele a pôs na mochila e se foi.
Átimes caminhou retornando à sua sala. Quando estava no corredor, reconheceu um colega ao lado de sua sala. Era Dragonoide conversando com outros garotos. Ele estava por entrar na sala, mas Átimes o chamou:
— Dragonoide. — Ele se virou.
— Ei, Átimes. Não tinha te visto. Tá em que turma?
— Venelzio 4. E você?
— Na sala Spine William. É estranho, né? Tudo novo. Porque essa escola só atende a alunos do primeiro ao quarto ano. Pelo menos conhece alguém?
— Não. Só você.
— Eu, pelo menos, conheço além de você umas oito pessoas.
— Quanta gente. Não vai ter problemas para se enturmar. — Um toque fraco e sem letra soou.
— Hora da aula. Falô, cara.
— Falô. — Cada um entrou em sua sala.
Os lugares vazios já haviam sido ocupados.
Um homem alto, forte, com umas mechas de cabelo preto entrou na sala com o livro e uma garrafa d'água.
— Bom dia bom dia! — Ele tinha uma voz grossa. — Meu nome é Tiulo. Serei seu professor de Língua Teyliana. Hoje vamos começar só com uma apresentação e explicação das aulas. Mas primeiro vou querer saber seus nomes.
Átimes avistou o garoto ruivo que estava escovando os dentes no banheiro e descobriu que se chamava Rátivi.
Todos foram dizendo seus nomes até se chegar ao final.
Tiulo foi explicando o que veriam no ano letivo, modo de explicação, trabalhos e, no final, perguntou se alguém tinha dúvida.
— Ei.— Chamou a Átimes um garoto branco de cabelo preto.
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Átimes Genard e os osderianos- O Suc Mentar
Ciencia FicciónAlguns anos atrás, em uma galáxia afastada da Terra, existia um planeta parecido com o nosso chamado Ósder. Nele, havia pessoas inteligentes, gentis e com poderes. No entanto, o equilíbrio desse planeta é perdido por um homem chamado Thomas Plink, q...